Abismo: salário mínimo no Brasil em junho deveria ser de R$ 6.527.67

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Segundo uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese, o salário mínimo ideal no Brasil seria de R$ 6.527,67 em junho. Atualmente, o mínimo é de R$ 1.212. + Genial/Quaest: Pesquisa aponta Lula 14 pontos à frente de Bolsonaro Com base na cesta básica mais cara no país, que, em junho, foi […]

POR Redação SRzd07/07/2022|2 min de leitura

Abismo: salário mínimo no Brasil em junho deveria ser de R$ 6.527.67

Cédulas de dinheiro e carteira de trabalho. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Segundo uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese, o salário mínimo ideal no Brasil seria de R$ 6.527,67 em junho. Atualmente, o mínimo é de R$ 1.212.

+ Genial/Quaest: Pesquisa aponta Lula 14 pontos à frente de Bolsonaro

Com base na cesta básica mais cara no país, que, em junho, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 777,01), seguida por Florianópolis (R$ 760,41), Porto Alegre (R$ 754,19) e Rio de Janeiro (R$ 733,14). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 549,91),
Salvador (R$ 580,82) e João Pessoa (R$ 586,73).

Em junho de 2022, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 121 horas e 26 minutos, maior do que o registrado em maio, de 120 horas e 52 minutos. Em junho de 2021, a jornada necessária ficou em 111 horas e 30 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em junho de 2022, 59,68% do rendimento para adquirir os produtos da cesta, pouco maior do que o de maio, quando o foi de 59,39%. Em junho de 2021, quando o salário mínimo era de R$ 1.100,00, o percentual ficou em 54,79%

Leia também:

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Segundo uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese, o salário mínimo ideal no Brasil seria de R$ 6.527,67 em junho. Atualmente, o mínimo é de R$ 1.212.

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Com base na cesta básica mais cara no país, que, em junho, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 777,01), seguida por Florianópolis (R$ 760,41), Porto Alegre (R$ 754,19) e Rio de Janeiro (R$ 733,14). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 549,91),
Salvador (R$ 580,82) e João Pessoa (R$ 586,73).

Em junho de 2022, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 121 horas e 26 minutos, maior do que o registrado em maio, de 120 horas e 52 minutos. Em junho de 2021, a jornada necessária ficou em 111 horas e 30 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em junho de 2022, 59,68% do rendimento para adquirir os produtos da cesta, pouco maior do que o de maio, quando o foi de 59,39%. Em junho de 2021, quando o salário mínimo era de R$ 1.100,00, o percentual ficou em 54,79%

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