O Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação vai deixar de receber R$ 565,6 milhões.
A verba comporia a principal fonte de fomento à pesquisa no país, no chamado Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
A pasta teria a disposição R$ 655,4 milhões no orçamento, mas 86,3% do valor previsto foi congelado, restando apenas R$ 89,8 milhões. A mudança foi autorizada pelo Congresso Nacional, diante de um pedido do Ministério da Economia para mudar um projeto de lei que havia criado um crédito complementar.
Diante dessa decisão, o ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes, afirmou, na sexta-feira (8), em Campinas, no interior do estado de São Paulo, que foi “pego de surpresa” e quase deixou o cargo ao ser informado do congelamento.
Pontes criticou o congelamento de verbas para o fundo depois de visitar uma feira de produtos desenvolvidos com nióbio ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O ministro explicou que o dinheiro seria para subvenção de empresas, financiamentos de startups, melhoria de infraestrutura de laboratórios de universidades e bolsas do CNPQ. Editais já lançados não poderão ser executados.
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