Guedes justifica reeleição de Bolsonaro: Duas Dilmas, dois FHCs e dois Lulas
Mesmo se declarando contra o modelo de reeleição para à presidência da República e classificando o mecanismo como uma tragédia, o ministro da Economia Paulo Guedes disse que está disposto a ajudar num eventual segundo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Guedes falou longamente durante um evento da consultoria política Arko Advice com o TC […]
POR Redação SRzd19/05/2022|2 min de leitura
Mesmo se declarando contra o modelo de reeleição para à presidência da República e classificando o mecanismo como uma tragédia, o ministro da Economia Paulo Guedes disse que está disposto a ajudar num eventual segundo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Guedes falou longamente durante um evento da consultoria política Arko Advice com o TC (Traders Club) e foi perguntado se continuaria no cargo em caso de vitória de Bolsonaro.
Guedes afirmou que se a aliança de centro/direita que, em tese, apoia o presidente vencer em outubro e mantiver objetivos como privatização, redução de impostos, como o IPI, e aprofundamento do que ele chama de choque de energia barata, está disposto a continuar.
“Estarei com 73 anos e continuo correndo atrás. Se a aliança mantiver o nosso programa Caminho da Prosperidade, baseado nos princípios liberais, é natural que eu ajude, que eu esteja lá. O que não pode é ter quebra da regra de jogo. A aliança centro/direita avançou, ganhou massa para a capacidade de reforma. A banda está tocando bem. Agora foi a Eletrobras”, declarou.
Mesmo ao defender que a reeleição é uma tragédia brasileira, jogou a culpa nos antecessores para justificar uma nova oportunidade para Bolsonaro, mesmo sendo contra o modelo.
“Se tivesse tido um mandato de Fernando Henrique, um de Lula e um de Dilma, dava para ter um Bolsonaro. Agora, com duas Dilmas, dois Fernando Henriques e dois Lulas, talvez precise de dois Bolsonaros”. Veja:
Mesmo se declarando contra o modelo de reeleição para à presidência da República e classificando o mecanismo como uma tragédia, o ministro da Economia Paulo Guedes disse que está disposto a ajudar num eventual segundo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Guedes falou longamente durante um evento da consultoria política Arko Advice com o TC (Traders Club) e foi perguntado se continuaria no cargo em caso de vitória de Bolsonaro.
Guedes afirmou que se a aliança de centro/direita que, em tese, apoia o presidente vencer em outubro e mantiver objetivos como privatização, redução de impostos, como o IPI, e aprofundamento do que ele chama de choque de energia barata, está disposto a continuar.
“Estarei com 73 anos e continuo correndo atrás. Se a aliança mantiver o nosso programa Caminho da Prosperidade, baseado nos princípios liberais, é natural que eu ajude, que eu esteja lá. O que não pode é ter quebra da regra de jogo. A aliança centro/direita avançou, ganhou massa para a capacidade de reforma. A banda está tocando bem. Agora foi a Eletrobras”, declarou.
Mesmo ao defender que a reeleição é uma tragédia brasileira, jogou a culpa nos antecessores para justificar uma nova oportunidade para Bolsonaro, mesmo sendo contra o modelo.
“Se tivesse tido um mandato de Fernando Henrique, um de Lula e um de Dilma, dava para ter um Bolsonaro. Agora, com duas Dilmas, dois Fernando Henriques e dois Lulas, talvez precise de dois Bolsonaros”. Veja: