Eduardo Bolsonaro: ‘Se precisar prender 100 mil, qual o problema?’

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Filho de Jair Bolsonaro, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro defendeu a tipificação como terrorismo dos atos do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), um dia depois de o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, mostrar sua discordância sobre o tema. “Isso aí é terrorismo. Se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema nisso? Eu vejo […]

POR Redação SRzd12/11/2018|3 min de leitura

Eduardo Bolsonaro: ‘Se precisar prender 100 mil, qual o problema?’

Eduardo Bolsonaro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom – Agência Brasil

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Filho de Jair Bolsonaro, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro defendeu a tipificação como terrorismo dos atos do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), um dia depois de o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, mostrar sua discordância sobre o tema.

“Isso aí é terrorismo. Se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema nisso? Eu vejo problema em deixar 100 mil pessoas com esse tipo de índole, achando que invasão de terras é normal, livres para cometer seus delitos. Eu quero dificultar a vida dessas pessoas”, declarou o deputado federal mais bem votado da história com 1,8 milhão de votos em São Paulo.

Em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”, Eduardo falou de suas ideias sobre política, economia e sociedade. Ele defende idade mínima para a aposentadoria diferente entre trabalhadores braçais e de escritório, quer aprovar o projeto Escola Sem Partido, além de propor uma Constituinte exclusiva para a reforma política.

“Uma pessoa que precisa do vigor físico para trabalhar não vai conseguir trabalhar até os 65 anos, como pedreiros e esportistas. O ideal é que exista uma aposentadoria gradual. Mas quem vai dar esse norte é o Paulo Guedes”, afirmou.

Sobre a indicação do juiz Sérgio Moro ao Ministério da Justiça, ele diz não ver nenhuma perseguição ao PT, uma vez que o magistrado condenou políticos de todos os partidos.

“Nós não temos essa preocupação, pois eles sempre vão criticar. A crítica fundada ou infundada vai sempre ser constante. Moro virou símbolo de combate à corrupção. Ele tem curso em Harvard, é juiz de carreira – o que está de acordo com a proposta de Jair Bolsonaro de que nomearia pessoas técnicas para os ministérios. Então, não tem nada de errado. Se sair pela rua perguntando se o Moro tem todas as qualificações para ser ministro da Justiça, a maioria vai dizer que sim. Até porque ninguém vai saber quem foram os últimos ministros”, explicou.

Quando questionado se defende a criminalização do comunismo, o deputado disse que gostaria que a proposta fosse adiante, mas que depende da renovação do Congresso.

“É seguir o exemplo de países democráticos, como a Polônia, que já sofreu na pele o que é o comunismo. Outros países também proibiram, como a Indonésia. Um dos papéis dos parlamentares é conscientizar as pessoas”, defendeu.

Filho de Jair Bolsonaro, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro defendeu a tipificação como terrorismo dos atos do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), um dia depois de o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, mostrar sua discordância sobre o tema.

“Isso aí é terrorismo. Se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema nisso? Eu vejo problema em deixar 100 mil pessoas com esse tipo de índole, achando que invasão de terras é normal, livres para cometer seus delitos. Eu quero dificultar a vida dessas pessoas”, declarou o deputado federal mais bem votado da história com 1,8 milhão de votos em São Paulo.

Em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”, Eduardo falou de suas ideias sobre política, economia e sociedade. Ele defende idade mínima para a aposentadoria diferente entre trabalhadores braçais e de escritório, quer aprovar o projeto Escola Sem Partido, além de propor uma Constituinte exclusiva para a reforma política.

“Uma pessoa que precisa do vigor físico para trabalhar não vai conseguir trabalhar até os 65 anos, como pedreiros e esportistas. O ideal é que exista uma aposentadoria gradual. Mas quem vai dar esse norte é o Paulo Guedes”, afirmou.

Sobre a indicação do juiz Sérgio Moro ao Ministério da Justiça, ele diz não ver nenhuma perseguição ao PT, uma vez que o magistrado condenou políticos de todos os partidos.

“Nós não temos essa preocupação, pois eles sempre vão criticar. A crítica fundada ou infundada vai sempre ser constante. Moro virou símbolo de combate à corrupção. Ele tem curso em Harvard, é juiz de carreira – o que está de acordo com a proposta de Jair Bolsonaro de que nomearia pessoas técnicas para os ministérios. Então, não tem nada de errado. Se sair pela rua perguntando se o Moro tem todas as qualificações para ser ministro da Justiça, a maioria vai dizer que sim. Até porque ninguém vai saber quem foram os últimos ministros”, explicou.

Quando questionado se defende a criminalização do comunismo, o deputado disse que gostaria que a proposta fosse adiante, mas que depende da renovação do Congresso.

“É seguir o exemplo de países democráticos, como a Polônia, que já sofreu na pele o que é o comunismo. Outros países também proibiram, como a Indonésia. Um dos papéis dos parlamentares é conscientizar as pessoas”, defendeu.

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