Em discurso a empresários, Bolsonaro critica classe política e nega crise institucional
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (20) que não há crise institucional no país. Bolsonaro declarou que que o Brasil é um país que tem tudo para dar certo, mas que o problema é a sua classe política. “O Brasil é um país maravilhoso, que tem tudo para dar certo. Mas o grande problema […]
POR Redação SRzd20/05/2019|3 min de leitura
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (20) que não há crise institucional no país. Bolsonaro declarou que que o Brasil é um país que tem tudo para dar certo, mas que o problema é a sua classe política.
“O Brasil é um país maravilhoso, que tem tudo para dar certo. Mas o grande problema é a nossa classe política”, disse Bolsonaro, pedindo apoio do governador e do prefeito do Rio, Wilson Witzel e Marcelo Crivell. “Temos que mudar isso”, completou.
As declarações vem no momento apoiadores tentam insuflar atos em apoio ao governo e contra o Congresso, marcados para o próximo domingo (26), pedindo a aprovação de decretos do governo, como a da reestruturação do Executivo, e da reforma da Previdência.
“Se a Câmara e o Senado têm propostas melhores que a nossa, que coloquem em votação”, disse o presidente ao comentar a possibilidade de uma votação na Câmara de uma proposta alternativa para a Previdência. O porta-voz da Presidência, Otavio Rego Barros, confirmou que governo está disposto a discutir com o Congresso uma proposta alternativa.
A afirmações de Bolsonaro ocorreram durante evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), onde o presidente recebeu a Medalha do Mérito Industrial. Ele defendeu a necessidade de uma reforma da Previdência, afirmando que pode ser “salgada” para alguns, mas visa combater privilégios.
Vale lembrar que na sexta-feira (17), Bolsonaro compartilhou texto que dizia que o Brasil é “ingovernável”, já que o Congresso está a serviço de corporações que se opõem a mudanças.
Na Firjan, Bolsonaro disse que “cada vez que eu toco o dedo numa ferida, um exército de pessoas influentes vira contra mim”. Ele convocou os presentes a pressionar seus parlamentares a votar propostas to governo. “Nós temos uma oportunidade ímpar de mudar o Brasil. Mas não vou ser eu sozinho — apesar de meu nome ser Messias — que vou conseguir”.
Apesar do tom criminalizador contra o Congresso, Bolsonaro foi contraditório. Disse que não há crise entre poderes e voltou a criticar a imprensa. “O que há é uma grande fofoca. E parece que lamentavelmente, grande parte da nossa mídia se preocupa mais com isso do que com a realidade e o futuro do Brasil”, explicou.
Durante seu discurso, Bolsonaro também atacou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, embora não tenha citado diretamente os seus nomes.
“Outro dia falei que não nasci para ser presidente. Desceram a lenha em mim. Quem nasceu (para ser presidente) está preso ou está estocando vento”, afirmou. “Se dizem que não fiz nada como deputado, graças a Deus. Se fizesse, estaria preso numa hora dessa”, completou.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (20) que não há crise institucional no país. Bolsonaro declarou que que o Brasil é um país que tem tudo para dar certo, mas que o problema é a sua classe política.
“O Brasil é um país maravilhoso, que tem tudo para dar certo. Mas o grande problema é a nossa classe política”, disse Bolsonaro, pedindo apoio do governador e do prefeito do Rio, Wilson Witzel e Marcelo Crivell. “Temos que mudar isso”, completou.
As declarações vem no momento apoiadores tentam insuflar atos em apoio ao governo e contra o Congresso, marcados para o próximo domingo (26), pedindo a aprovação de decretos do governo, como a da reestruturação do Executivo, e da reforma da Previdência.
“Se a Câmara e o Senado têm propostas melhores que a nossa, que coloquem em votação”, disse o presidente ao comentar a possibilidade de uma votação na Câmara de uma proposta alternativa para a Previdência. O porta-voz da Presidência, Otavio Rego Barros, confirmou que governo está disposto a discutir com o Congresso uma proposta alternativa.
A afirmações de Bolsonaro ocorreram durante evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), onde o presidente recebeu a Medalha do Mérito Industrial. Ele defendeu a necessidade de uma reforma da Previdência, afirmando que pode ser “salgada” para alguns, mas visa combater privilégios.
Vale lembrar que na sexta-feira (17), Bolsonaro compartilhou texto que dizia que o Brasil é “ingovernável”, já que o Congresso está a serviço de corporações que se opõem a mudanças.
Na Firjan, Bolsonaro disse que “cada vez que eu toco o dedo numa ferida, um exército de pessoas influentes vira contra mim”. Ele convocou os presentes a pressionar seus parlamentares a votar propostas to governo. “Nós temos uma oportunidade ímpar de mudar o Brasil. Mas não vou ser eu sozinho — apesar de meu nome ser Messias — que vou conseguir”.
Apesar do tom criminalizador contra o Congresso, Bolsonaro foi contraditório. Disse que não há crise entre poderes e voltou a criticar a imprensa. “O que há é uma grande fofoca. E parece que lamentavelmente, grande parte da nossa mídia se preocupa mais com isso do que com a realidade e o futuro do Brasil”, explicou.
Durante seu discurso, Bolsonaro também atacou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, embora não tenha citado diretamente os seus nomes.
“Outro dia falei que não nasci para ser presidente. Desceram a lenha em mim. Quem nasceu (para ser presidente) está preso ou está estocando vento”, afirmou. “Se dizem que não fiz nada como deputado, graças a Deus. Se fizesse, estaria preso numa hora dessa”, completou.