As mulheres brasileiras se consolidaram como a maioria do eleitorado no país. Para as eleições gerais deste ano, a diferença entre a quantidade de títulos delas e dos homens é a maior da história.
Em março, período com dados mais atualizados disponíveis, elas são 78,4 milhões, aptas para votar. Isso representa 8,5 milhões a mais do que os homens, que somam 69,8 milhões. Os dados são do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral.
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O TSE deve divulgar um balanço com números de novos títulos atualizados até as 23h59 da quarta-feira, prazo final para o eleitor regularizar a sua situação perante a Justiça Eleitoral a tempo de participar do pleito programado para o mês de outubro.
De acordo com os números consolidados até o fim de março, as mulheres representavam 53% do eleitorado apto a votar, os homens são 47%. Essa diferença de seis pontos percentuais tem crescido a cada eleição presidencial.
Entre os grupos para quem o voto é, por lei, facultativo, isto é, pessoas das faixas etárias de 16 a 17 anos e acima dos 70 anos, essa discrepância é ainda mais acentuada: as mulheres são 56% e os homens, 44% do eleitorado.
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