Entidades repudiam agressão de deputada do PSL que chamou jornalistas de ‘canalhas’

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Entidades repudiaram a agressão verbal feita pela deputada estadual Ana Caroline Campagnolo do PSL contra o jornalista Altair Magagnin, do jornal “Notícias do Dia”, do Grupo RIC, e toda a categoria. Ao ser questionada nesta sexta-feira (5) sobre a cobrança de diárias da Assembleia Legislativa de Santa Catarina em dias que coincidem com o lançamento do […]

POR Redação SRzd06/04/2019|3 min de leitura

Entidades repudiam agressão de deputada do PSL que chamou jornalistas de ‘canalhas’

Ana Caroline Campagnolo. Foto: Divulgação

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Entidades repudiaram a agressão verbal feita pela deputada estadual Ana Caroline Campagnolo do PSL contra o jornalista Altair Magagnin, do jornal “Notícias do Dia”, do Grupo RIC, e toda a categoria.

Ao ser questionada nesta sexta-feira (5) sobre a cobrança de diárias da Assembleia Legislativa de Santa Catarina em dias que coincidem com o lançamento do seu livro Feminismo: Perversão e Subversão, a deputada negou e, durante a entrevista, afirmou que ‘jornalistas são canalhas’. Ela ainda disse que se questiona se os profissionais da imprensa “têm problemas cognitivos”.

As afirmações ocorreram após a divulgação de uma reportagem mostrando que a deputada teria cobrado diárias da Assembleia Legislativa em dias de lançamento de um livro de sua autoria em diversas cidades de Santa Catarina. Para comprovar a reportagem, o jornal cruzou os dados entre agenda da parlamentar e do Portal da Transparência do Legislativo.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina (SJSC) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) afirmaram que o episódio “constitui-se num fragoroso ato de cerceamento ao livre exercício da profissão além de flagrante tentativa de intimidação contra o jornalista”. O texto publicado diz ainda que não é a primeira vez que a parlamentar se mostra “despreparada para o convívio com pilares de um processo democrático, como a liberdade de imprensa e o respeito aos jornalistas”.

A nota se refere ao episódio em que a deputada pediu para alunos gravarem falas de professores com “manifestações político-partidárias ou ideológicas que humilhem ou ofendam sua liberdade de crença e consciência”. Na publicação em seu perfil na rede social Facebook, ela passava um celular para fazer a denúncia, orientando que fosse descrito o nome do professor, da escola e da cidade. O canal foi fechado pelo juiz Giuliano Ziembowicz, da Vara da Infância e da Juventude de Florianópolis, e depois aberto pela desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta, de Santa Catarina. Em fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, suspendeu a decisão da desembargadora.

A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert) também manifestou repúdio à atitude da deputada do PSL. Em nota, a associação afirmou que “além das hostilidades proferidas de forma genérica, a deputada também agrediu verbalmente o profissional que realizava a entrevista”. O texto citou como exemplo o momento em que Ana Caroline afirma que está começando a desconfiar da capacidade mental, e diz se Altair Magagnin é “um jornalista bunda mole ou não”.

Para a Acaert, são graves as agressões verbais sofridas pelo profissional. “Destaca ainda que os jornalistas têm como missão informar a sociedade sobre os assuntos de interesse público.”

Entidades repudiaram a agressão verbal feita pela deputada estadual Ana Caroline Campagnolo do PSL contra o jornalista Altair Magagnin, do jornal “Notícias do Dia”, do Grupo RIC, e toda a categoria.

Ao ser questionada nesta sexta-feira (5) sobre a cobrança de diárias da Assembleia Legislativa de Santa Catarina em dias que coincidem com o lançamento do seu livro Feminismo: Perversão e Subversão, a deputada negou e, durante a entrevista, afirmou que ‘jornalistas são canalhas’. Ela ainda disse que se questiona se os profissionais da imprensa “têm problemas cognitivos”.

As afirmações ocorreram após a divulgação de uma reportagem mostrando que a deputada teria cobrado diárias da Assembleia Legislativa em dias de lançamento de um livro de sua autoria em diversas cidades de Santa Catarina. Para comprovar a reportagem, o jornal cruzou os dados entre agenda da parlamentar e do Portal da Transparência do Legislativo.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina (SJSC) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) afirmaram que o episódio “constitui-se num fragoroso ato de cerceamento ao livre exercício da profissão além de flagrante tentativa de intimidação contra o jornalista”. O texto publicado diz ainda que não é a primeira vez que a parlamentar se mostra “despreparada para o convívio com pilares de um processo democrático, como a liberdade de imprensa e o respeito aos jornalistas”.

A nota se refere ao episódio em que a deputada pediu para alunos gravarem falas de professores com “manifestações político-partidárias ou ideológicas que humilhem ou ofendam sua liberdade de crença e consciência”. Na publicação em seu perfil na rede social Facebook, ela passava um celular para fazer a denúncia, orientando que fosse descrito o nome do professor, da escola e da cidade. O canal foi fechado pelo juiz Giuliano Ziembowicz, da Vara da Infância e da Juventude de Florianópolis, e depois aberto pela desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta, de Santa Catarina. Em fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, suspendeu a decisão da desembargadora.

A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert) também manifestou repúdio à atitude da deputada do PSL. Em nota, a associação afirmou que “além das hostilidades proferidas de forma genérica, a deputada também agrediu verbalmente o profissional que realizava a entrevista”. O texto citou como exemplo o momento em que Ana Caroline afirma que está começando a desconfiar da capacidade mental, e diz se Altair Magagnin é “um jornalista bunda mole ou não”.

Para a Acaert, são graves as agressões verbais sofridas pelo profissional. “Destaca ainda que os jornalistas têm como missão informar a sociedade sobre os assuntos de interesse público.”

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