Ex de Bolsonaro movimentou R$ 9,3 mi em três anos, segundo a Polícia Federal

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Uma das ex-mulheres de Jair Bolsonaro (PL), a candidata distrital Ana Cristina Valle (PP), movimentou R$ 9,3 milhões em operações financeiras no período entre março de 2019 e janeiro de 2022, segundo a Polícia Federal. O relatório aponta ainda que ela realizou, no mesmo espaço de tempo, transações atípicas. A PF chegou nesse parecer ao […]

POR Redação SRzd20/09/2022|3 min de leitura

Ex de Bolsonaro movimentou R$ 9,3 mi em três anos, segundo a Polícia Federal

Ana Cristina Valle. Foto: Reprodução/Facebook

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Uma das ex-mulheres de Jair Bolsonaro (PL), a candidata distrital Ana Cristina Valle (PP), movimentou R$ 9,3 milhões em operações financeiras no período entre março de 2019 e janeiro de 2022, segundo a Polícia Federal.

O relatório aponta ainda que ela realizou, no mesmo espaço de tempo, transações atípicas. A PF chegou nesse parecer ao analisar relatório do Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão de combate à lavagem de dinheiro.

O documento foi utilizado para fundamentar um pedido à Justiça Federal para investigar transferência bancária realizada por Ana Cristina na compra de uma mansão em Brasília avaliada em R$ 2,9 milhões.


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Desses recursos movimentados, foram registradas transações na conta bancária de Ana Cristina que somaram R$ 4,2 milhões em crédito e R$ 4,3 milhões em débitos. Nesse período, ela trabalhou como assessora do vereador Renan Marassi (PL), na Câmara de Vereadores de Resende, no Rio, com remuneração mensal de R$ 6,2 mil, e como auxiliar parlamentar da deputada federal Celina Leão (PP), em Brasília, com salário de R$ 8,1 mil. Em junho deste ano, a advogada deixou o cargo para disputar as eleições.

+ Ipec: Para 45%, corrupção no governo Bolsonaro aumentou ou aumentou muito

Para a Polícia Federal, o fluxo financeiro “é aparentemente incompatível com a sua principal fonte de renda”. Procurada pela reportagem de O Globo, ela negou a movimentação financeira. “Não existe nada do que alegaram. Nunca recebi estes milhões em minha conta e provo. Fui ao meu banco e descobri que não existiu nenhuma comunicação de movimentação financeira atípica para o Coaf. Criaram esta mentira apenas para iniciarem um inquérito na Polícia Federal contra mim sem justa causa com o objetivo de prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro. Invadiram minha conta e quebraram meu sigilo bancário ilegalmente. Nada encontraram e falsificaram informações, enganando a todos. Nada existe e desafio eles a mostrarem as comunicações financeiras de movimentação atípica ou mesmo um simples extrato bancário com estes valores alegados por eles falsamente”, defende-se.

Em vídeo divulgado na semana passada, Ana Cristina afirmou que não deveria “dar satisfação” sobre a compra do imóvel na capital federal.

Uma das ex-mulheres de Jair Bolsonaro (PL), a candidata distrital Ana Cristina Valle (PP), movimentou R$ 9,3 milhões em operações financeiras no período entre março de 2019 e janeiro de 2022, segundo a Polícia Federal.

O relatório aponta ainda que ela realizou, no mesmo espaço de tempo, transações atípicas. A PF chegou nesse parecer ao analisar relatório do Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão de combate à lavagem de dinheiro.

O documento foi utilizado para fundamentar um pedido à Justiça Federal para investigar transferência bancária realizada por Ana Cristina na compra de uma mansão em Brasília avaliada em R$ 2,9 milhões.


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Desses recursos movimentados, foram registradas transações na conta bancária de Ana Cristina que somaram R$ 4,2 milhões em crédito e R$ 4,3 milhões em débitos. Nesse período, ela trabalhou como assessora do vereador Renan Marassi (PL), na Câmara de Vereadores de Resende, no Rio, com remuneração mensal de R$ 6,2 mil, e como auxiliar parlamentar da deputada federal Celina Leão (PP), em Brasília, com salário de R$ 8,1 mil. Em junho deste ano, a advogada deixou o cargo para disputar as eleições.

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Para a Polícia Federal, o fluxo financeiro “é aparentemente incompatível com a sua principal fonte de renda”. Procurada pela reportagem de O Globo, ela negou a movimentação financeira. “Não existe nada do que alegaram. Nunca recebi estes milhões em minha conta e provo. Fui ao meu banco e descobri que não existiu nenhuma comunicação de movimentação financeira atípica para o Coaf. Criaram esta mentira apenas para iniciarem um inquérito na Polícia Federal contra mim sem justa causa com o objetivo de prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro. Invadiram minha conta e quebraram meu sigilo bancário ilegalmente. Nada encontraram e falsificaram informações, enganando a todos. Nada existe e desafio eles a mostrarem as comunicações financeiras de movimentação atípica ou mesmo um simples extrato bancário com estes valores alegados por eles falsamente”, defende-se.

Em vídeo divulgado na semana passada, Ana Cristina afirmou que não deveria “dar satisfação” sobre a compra do imóvel na capital federal.

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