Fachada do Pateo do Collegio começa a ser recuperada em São Paulo

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Foram iniciados nesta segunda-feira (16) os trabalhos de recuperação da fachada do Pateo do Collegio, em São Paulo, pichada na madrugada do dia 10 de abril. Segundo a Companhia de Jesus, responsável pelo prédio, pelos menos 100 voluntários participam do mutirão de pintura que deve durar uma semana. Como se trata de uma reprodução da […]

POR Redação SRzd16/04/2018|2 min de leitura

Fachada do Pateo do Collegio começa a ser recuperada em São Paulo

Prédio do Pateo do Collegio em São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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Foram iniciados nesta segunda-feira (16) os trabalhos de recuperação da fachada do Pateo do Collegio, em São Paulo, pichada na madrugada do dia 10 de abril.

Segundo a Companhia de Jesus, responsável pelo prédio, pelos menos 100 voluntários participam do mutirão de pintura que deve durar uma semana.

Como se trata de uma reprodução da escola jesuíta original, refeita na década de 1970, não serão necessários cuidados especiais de restauração. Serão encarados como patrimônio apenas os elementos arquitetônicos, como os frontões, o beiral de pedra, os azulejos e a parte de madeira das janelas.

A iniciativa contou com a colaboração de empresários. Uma empresa de pintura divulgou a doação por meio de um banner colocado na fachada, indicando o custo zero e divulgando telefone de contato.

A consultoria da arquiteta Ana Pecoraro, especializada em patrimônio histórico, também foi oferecida gratuitamente. Ela é responsável pela restauração da única peça original do conjunto arquitetônico, uma parede de taipa do século 16, que fica exposta no interior do prédio.

Na sexta-feira (13), a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que foram interrogados dois dos três investigados pelo crime ambiental de pichação. Foi escrito em letras vermelhas “olhai por nois” [sic].

Durante o interrogatório, os investigados alegaram motivação ideológica para as pichações no Pateo do Collegio. Eles também assumiram a autoria de pichações do Monumento às Bandeiras e da Estátua de Borba Gato.

Sobre as motivações ideológicas, o diretor do Pateo do Collegio, padre Carlos Alberto Contieri, considera que há desconhecimento histórico.

“Eu só posso dizer que está baseada numa ideologia barata e na ignorância histórica total. Talvez quem faz esse tipo de afirmação precisaria olhar e aprofundar a própria visão e o seu conhecimento histórico. Se eles soubessem que os jesuítas, por exemplo, no século 16, quando do início da colonização, foram os únicos que se levantaram para defender os índios e não permitir que os índios fossem escravizados pelos colonos”, relembrou o padre. Ele criticou ainda que as pichações estavam sendo fotografas para venda na internet, segundo mostraram as investigações.

Foram iniciados nesta segunda-feira (16) os trabalhos de recuperação da fachada do Pateo do Collegio, em São Paulo, pichada na madrugada do dia 10 de abril.

Segundo a Companhia de Jesus, responsável pelo prédio, pelos menos 100 voluntários participam do mutirão de pintura que deve durar uma semana.

Como se trata de uma reprodução da escola jesuíta original, refeita na década de 1970, não serão necessários cuidados especiais de restauração. Serão encarados como patrimônio apenas os elementos arquitetônicos, como os frontões, o beiral de pedra, os azulejos e a parte de madeira das janelas.

A iniciativa contou com a colaboração de empresários. Uma empresa de pintura divulgou a doação por meio de um banner colocado na fachada, indicando o custo zero e divulgando telefone de contato.

A consultoria da arquiteta Ana Pecoraro, especializada em patrimônio histórico, também foi oferecida gratuitamente. Ela é responsável pela restauração da única peça original do conjunto arquitetônico, uma parede de taipa do século 16, que fica exposta no interior do prédio.

Na sexta-feira (13), a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que foram interrogados dois dos três investigados pelo crime ambiental de pichação. Foi escrito em letras vermelhas “olhai por nois” [sic].

Durante o interrogatório, os investigados alegaram motivação ideológica para as pichações no Pateo do Collegio. Eles também assumiram a autoria de pichações do Monumento às Bandeiras e da Estátua de Borba Gato.

Sobre as motivações ideológicas, o diretor do Pateo do Collegio, padre Carlos Alberto Contieri, considera que há desconhecimento histórico.

“Eu só posso dizer que está baseada numa ideologia barata e na ignorância histórica total. Talvez quem faz esse tipo de afirmação precisaria olhar e aprofundar a própria visão e o seu conhecimento histórico. Se eles soubessem que os jesuítas, por exemplo, no século 16, quando do início da colonização, foram os únicos que se levantaram para defender os índios e não permitir que os índios fossem escravizados pelos colonos”, relembrou o padre. Ele criticou ainda que as pichações estavam sendo fotografas para venda na internet, segundo mostraram as investigações.

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