Funerária troca corpos e família vela corpo errado em São Paulo

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Uma funerária de Praia Grande, no litoral de São Paulo, está sendo acusada por familiares de um idoso, de 74 anos, que morreu na cidade, de ter liberado o corpo errado para o velório. O erro só foi descoberto após insistência da filha e da neta da vítima, que tiveram de mexer no corpo. A […]

POR Redação SRzd30/03/2019|3 min de leitura

Funerária troca corpos e família vela corpo errado em São Paulo

Corpo errado foi removido de cemitério após funerária constatar o erro, em Praia Grande. Foto: Arquivo Pessoal

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Uma funerária de Praia Grande, no litoral de São Paulo, está sendo acusada por familiares de um idoso, de 74 anos, que morreu na cidade, de ter liberado o corpo errado para o velório. O erro só foi descoberto após insistência da filha e da neta da vítima, que tiveram de mexer no corpo.

A neta do idoso, que não quis se identificar, contou ao “G1” que percebeu não ser o corpo do seu avô assim que a funerária chegou à sala de velório, no cemitério Morada da Grande Planície, nessa sexta-feira (29).

“Estava lá para receber o corpo enquanto minha mãe assinava uns papéis. Insisti que aquele não era meu avô e logo depois minha mãe chegou, constatando isso. Eles disseram que era meu avô, que nunca trocaram um corpo e que ele estava diferente por estar inchado”, contou ao site.

Segundo a neta da vítima, que optou por não se identificar, a troca aconteceu já na funerária, e não no Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que funciona no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos.

A filha da vítima pediu para verificar se o corpo tinha uma marca em um dos pés, o que confirmaria a troca: “Eles disseram que ela teria que fazer por conta e risco, pois violaria o corpo. Nós, sozinhas, puxamos o pé do homem para fora e vimos que não era meu avô.”

Após a confirmação pelos familiares, os funcionários continuaram a negar que o corpo tinha sido trocado. A empresa só reconheceu o erro após checar as geladeiras da funerária e encontrar o cadáver certo. O enterro, que estava agendado para às 13h, foi realizado às 14h30, após os corpos serem destrocados.

O Serviço de Verificação de Óbito (SVO) informou, em nota, que prestou auxílio à família, e que “está havendo desencontro de informações e procedimentos”. A funerária reitera que instaurou um processo administrativo para investigar o ocorrido, de forma sigilosa, para preservação dos envolvidos. Até o momento, a Prefeitura de Santos, responsável pelo Serviço de Verificação de Óbito, não se manifestou sobre o ocorrido.

“Nunca pensamos que vai acontecer conosco. É pura negligência. Sofremos com isso, minha mãe ficou abalada, minha família ficou indignada. Quiseram que tudo ficasse como se nada tivesse acontecido. É um absurdo”, desabafou a jovem.

Uma funerária de Praia Grande, no litoral de São Paulo, está sendo acusada por familiares de um idoso, de 74 anos, que morreu na cidade, de ter liberado o corpo errado para o velório. O erro só foi descoberto após insistência da filha e da neta da vítima, que tiveram de mexer no corpo.

A neta do idoso, que não quis se identificar, contou ao “G1” que percebeu não ser o corpo do seu avô assim que a funerária chegou à sala de velório, no cemitério Morada da Grande Planície, nessa sexta-feira (29).

“Estava lá para receber o corpo enquanto minha mãe assinava uns papéis. Insisti que aquele não era meu avô e logo depois minha mãe chegou, constatando isso. Eles disseram que era meu avô, que nunca trocaram um corpo e que ele estava diferente por estar inchado”, contou ao site.

Segundo a neta da vítima, que optou por não se identificar, a troca aconteceu já na funerária, e não no Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que funciona no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos.

A filha da vítima pediu para verificar se o corpo tinha uma marca em um dos pés, o que confirmaria a troca: “Eles disseram que ela teria que fazer por conta e risco, pois violaria o corpo. Nós, sozinhas, puxamos o pé do homem para fora e vimos que não era meu avô.”

Após a confirmação pelos familiares, os funcionários continuaram a negar que o corpo tinha sido trocado. A empresa só reconheceu o erro após checar as geladeiras da funerária e encontrar o cadáver certo. O enterro, que estava agendado para às 13h, foi realizado às 14h30, após os corpos serem destrocados.

O Serviço de Verificação de Óbito (SVO) informou, em nota, que prestou auxílio à família, e que “está havendo desencontro de informações e procedimentos”. A funerária reitera que instaurou um processo administrativo para investigar o ocorrido, de forma sigilosa, para preservação dos envolvidos. Até o momento, a Prefeitura de Santos, responsável pelo Serviço de Verificação de Óbito, não se manifestou sobre o ocorrido.

“Nunca pensamos que vai acontecer conosco. É pura negligência. Sofremos com isso, minha mãe ficou abalada, minha família ficou indignada. Quiseram que tudo ficasse como se nada tivesse acontecido. É um absurdo”, desabafou a jovem.

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