As principais centrais sindicais decidiram realizar no dia 5 de dezembro um protesto contra a reforma da Previdência, na véspera da data em que o governo pretende levar o projeto à votação.
Pelo texto, as idades mínimas para aposentadoria serão de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens. Além disso, o tempo mínimo de contribuição previsto no texto é de 15 anos para os trabalhadores do regime geral, ante os 25 anos previstos na proposta aprovada na comissão especial.
Para os servidores públicos, o tempo mínimo permanecerá em 25 anos. Nos dois regimes, os trabalhadores que quiserem receber o teto da aposentadoria terão de contribuir por 40 anos.
Segundo o secretário-geral da Força Sindical, José Carlos Gonçalves, o Juruna, a ideia é concentrar o movimento nas capitais.
“Vamos reforçar a mobilização no setor de transportes”, diz Juruna.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, avisou que se “se mexerem na Previdência, o Brasil vai parar”.
“Duvidem disso e nos aguardem!”, disse Freitas em artigo compartilhado nas redes sociais.
Além de paralisações e ações em todas as capitais, dirigentes da CUT, CTB, CSB, CSP, UGT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central, que participaram da reunião na sede da Força Sindical, prometem fazer campanha na internet contra a reforma proposta pelo governo, pressionar os deputados federais e realizar assembleias com as categorias.