Gritos de ‘Fora Temer’, ‘Diretas Já’ e discursos de artistas marcam manifestação em São Paulo
Milhares de pessoas, entre artistas, músicos, líderes sindicais, autoridades, artistas e representantes de vários partidos e movimentos sociais participaram neste domingo (4) de um grande ato pela saída do presidente Michel Temer e em defesa de eleições diretas em São Paulo. O evento “SP pelas Diretas Já” teve início por volta das 11h no Largo […]
POR Redação SRzd05/06/2017|3 min de leitura
Milhares de pessoas, entre artistas, músicos, líderes sindicais, autoridades, artistas e representantes de vários partidos e movimentos sociais participaram neste domingo (4) de um grande ato pela saída do presidente Michel Temer e em defesa de eleições diretas em São Paulo.
O evento “SP pelas Diretas Já” teve início por volta das 11h no Largo da Batata, Zona Oeste da cidade com show do cantor Chico César.
“Isso que tá acontecendo é reflexo da ilegitimidade do sistema que derrubou a democracia”, disse o cantor Chico César, após se apresentar.
Se apresentaram no palco durante toda a tarde, nomes como Criolo, Rael, Edgar Scandurra, Emicida, Otto, Paulo Miclos, Péricles, Pitty, Simoninha, Tulipa Ruiz e Maria Gadú, com encerramento de Mano Brown. A maioria gritou “Fora Temer” e “Diretas Já”
“O comandante é o mais corrupto. Foi pego com a mão na cumbuca. Já era. Eu não tenho culpa, malandro. Eleições diretas é o justo”, disse Mano Brown.
Blocos de Carnaval, como Tarado Ni Você, Bloco Soviético, Bloco Bastardo e Acadêmicos do Baixo Augusta também marcaram presença.
A atriz Mônica Iozzi discursou alertando para o fato de o presidente Michel Temer poder escolher em agosto o novo procurador-geral da República, após a saída de Rodrigo Janot. “Ou seja, o criminoso vai escolher o próprio delegado”.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, discursou durante o evento e destacou a importância de eleições diretas para presidência como forma de impedir que sejam aprovadas as reformas da Previdência e trabalhista. “Se tiver eleições indiretas, há alguma dúvida de que eles vão continuar com esse programa de reformas? Eles vão continuar”, declarou.
Embora coadjuvantes do evento, representantes de movimentos sociais utilizaram o microfone para reforçar a unidade do ato. Até a última atualização desta reportagem, a organização havia calculado 100 mil pessoas no local. A Polícia Militar não divulgou estimativa.
Temer passou o domingo em Brasília. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto não se pronunciou sobre o ato realizado em São Paulo.
Milhares de pessoas, entre artistas, músicos, líderes sindicais, autoridades, artistas e representantes de vários partidos e movimentos sociais participaram neste domingo (4) de um grande ato pela saída do presidente Michel Temer e em defesa de eleições diretas em São Paulo.
O evento “SP pelas Diretas Já” teve início por volta das 11h no Largo da Batata, Zona Oeste da cidade com show do cantor Chico César.
“Isso que tá acontecendo é reflexo da ilegitimidade do sistema que derrubou a democracia”, disse o cantor Chico César, após se apresentar.
Se apresentaram no palco durante toda a tarde, nomes como Criolo, Rael, Edgar Scandurra, Emicida, Otto, Paulo Miclos, Péricles, Pitty, Simoninha, Tulipa Ruiz e Maria Gadú, com encerramento de Mano Brown. A maioria gritou “Fora Temer” e “Diretas Já”
“O comandante é o mais corrupto. Foi pego com a mão na cumbuca. Já era. Eu não tenho culpa, malandro. Eleições diretas é o justo”, disse Mano Brown.
Blocos de Carnaval, como Tarado Ni Você, Bloco Soviético, Bloco Bastardo e Acadêmicos do Baixo Augusta também marcaram presença.
A atriz Mônica Iozzi discursou alertando para o fato de o presidente Michel Temer poder escolher em agosto o novo procurador-geral da República, após a saída de Rodrigo Janot. “Ou seja, o criminoso vai escolher o próprio delegado”.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, discursou durante o evento e destacou a importância de eleições diretas para presidência como forma de impedir que sejam aprovadas as reformas da Previdência e trabalhista. “Se tiver eleições indiretas, há alguma dúvida de que eles vão continuar com esse programa de reformas? Eles vão continuar”, declarou.
Embora coadjuvantes do evento, representantes de movimentos sociais utilizaram o microfone para reforçar a unidade do ato. Até a última atualização desta reportagem, a organização havia calculado 100 mil pessoas no local. A Polícia Militar não divulgou estimativa.