Homem que atacou motoboy com ofensas racistas volta a praticar ato: ‘Sou nórdico. Preto filho da p*’

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Denunciado pelo Ministério Público por discriminação racial em novembro do ano passado, após ofender um motoboy em um condomínio de Valinhos, em São Paulo, o contabilista Matheus Abreu Almeida Prado Couto foi flagrado mais uma vez praticando ofensas racistas. Desta vez, o ato aconteceu dentro de um mercado no bairro Barão Geraldo, em Campinas, São Paulo. Em […]

POR Redação SRzd10/04/2021|3 min de leitura

Homem que atacou motoboy com ofensas racistas volta a praticar ato: ‘Sou nórdico. Preto filho da p*’

Homem que atacou motoboy em condomínio é filmado em novo episódio de racismo. Foto: Reprodução de Internet

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Denunciado pelo Ministério Público por discriminação racial em novembro do ano passado, após ofender um motoboy em um condomínio de Valinhos, em São Paulo, o contabilista Matheus Abreu Almeida Prado Couto foi flagrado mais uma vez praticando ofensas racistas. Desta vez, o ato aconteceu dentro de um mercado no bairro Barão Geraldo, em Campinas, São Paulo.

Em um vídeo gravado por um dos clientes do estabelecimento, Couto aparece na parte de fora visivelmente nervoso e xingando os presentes com termos como “negro filho da p…”, e ainda fazendo gestos como apontar para a própria pele e dizer que as pessoas tinham “inveja”.

“Eu sou nórdico. Chama a polícia para ver se eu tenho medo”, afirma. “Você é sub-raça. Chama sua polícia aí, traz a Federal, seu preto filho da p…”, diz em outro momento, declarando ainda que o que estava praticando é “racismo mesmo”. Ele também acusa um dos presentes de “ladrãozinho” e afirma que iria humilhá-lo “na frente da sua mulher”.

As pessoas que estavam no mercado nesta tarde identificaram o agressor, que ficou conhecido após fazer ofensas racistas ao entregador Matheus Pires Barbosa no final de julho do ano passado.

Matheus foi abordado pela Guarda Civil Municipal pouco antes de chegar em casa e transferido, por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ao Hospital das Clínicas da Unicamp.

Segundo a família, ele sofre de esquizofrenia e hoje, morando sozinho em Barão Geraldo, não está tomando os medicamentos adequadamente.

Assista:

A doença, inclusive, foi relatada em laudo entregue pela família de Couto à Polícia Civil após o ataque racista contra o motoboy praticado por ele no ano passado. O Ministério Público, mesmo assim, resolveu denunciá-lo em novembro por injúria racial e o processo corre sob segredo de Justiça.

No primeiro ato racista em que foi flagrado, Couto atacou o motoboy que tinha ido até a casa onde morava em Valinhos para lhe entregar comida dizendo que ele tinha inveja de sua cor de pele. “Quanto deve ganhar por mês, hein? Dois mil reais? Não deve ter nem onde morar”, disse, entre outras coisas, ao entregador, que não aceitou a provocação.

Denunciado pelo Ministério Público por discriminação racial em novembro do ano passado, após ofender um motoboy em um condomínio de Valinhos, em São Paulo, o contabilista Matheus Abreu Almeida Prado Couto foi flagrado mais uma vez praticando ofensas racistas. Desta vez, o ato aconteceu dentro de um mercado no bairro Barão Geraldo, em Campinas, São Paulo.

Em um vídeo gravado por um dos clientes do estabelecimento, Couto aparece na parte de fora visivelmente nervoso e xingando os presentes com termos como “negro filho da p…”, e ainda fazendo gestos como apontar para a própria pele e dizer que as pessoas tinham “inveja”.

“Eu sou nórdico. Chama a polícia para ver se eu tenho medo”, afirma. “Você é sub-raça. Chama sua polícia aí, traz a Federal, seu preto filho da p…”, diz em outro momento, declarando ainda que o que estava praticando é “racismo mesmo”. Ele também acusa um dos presentes de “ladrãozinho” e afirma que iria humilhá-lo “na frente da sua mulher”.

As pessoas que estavam no mercado nesta tarde identificaram o agressor, que ficou conhecido após fazer ofensas racistas ao entregador Matheus Pires Barbosa no final de julho do ano passado.

Matheus foi abordado pela Guarda Civil Municipal pouco antes de chegar em casa e transferido, por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ao Hospital das Clínicas da Unicamp.

Segundo a família, ele sofre de esquizofrenia e hoje, morando sozinho em Barão Geraldo, não está tomando os medicamentos adequadamente.

Assista:

A doença, inclusive, foi relatada em laudo entregue pela família de Couto à Polícia Civil após o ataque racista contra o motoboy praticado por ele no ano passado. O Ministério Público, mesmo assim, resolveu denunciá-lo em novembro por injúria racial e o processo corre sob segredo de Justiça.

No primeiro ato racista em que foi flagrado, Couto atacou o motoboy que tinha ido até a casa onde morava em Valinhos para lhe entregar comida dizendo que ele tinha inveja de sua cor de pele. “Quanto deve ganhar por mês, hein? Dois mil reais? Não deve ter nem onde morar”, disse, entre outras coisas, ao entregador, que não aceitou a provocação.

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