Janot pede prisão de Joesley Batista, Ricardo Saud e Marcelo Miller

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão preventiva dos empresários Joesley Batista, dono da JBS, e Ricardo Saud, diretor da empresa frigorífica, além do ex-procurador Marcelo Miller. O pedido foi enviado ao Superior Tribunal Federal na noite desta sexta-feira (8) e será analisado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato. Segundo […]

POR Redação SRzd09/09/2017|2 min de leitura

Janot pede prisão de Joesley Batista, Ricardo Saud e Marcelo Miller

Rodrigo Janot. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão preventiva dos empresários Joesley Batista, dono da JBS, e Ricardo Saud, diretor da empresa frigorífica, além do ex-procurador Marcelo Miller.

O pedido foi enviado ao Superior Tribunal Federal na noite desta sexta-feira (8) e será analisado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato.

Segundo o jornal “O Estado de São Paulo, a possibilidade de pedir as prisões preventivas dos investigados já era estudada por Janot desde o início da semana. Na quinta-feira (7), os executivos prestaram esclarecimentos à PGR, mas não convenceram.

A investigação acontece em razão de um áudio anexado equivocadamente pela defesa dos delatores da empresa JBS em documentos enviados à Procuradoria-Geral da República. Na gravação os delatores fazem menção a informações passadas por Marcelo Miller e evidenciam que estavam construindo uma proposta de acordo de delação premiada.

Em conversa gravada, Saud e Joesley conversam sobre a suposta interferência de Miller para ajudar nas tratativas de delação. O ex-procurador ainda fazia parte do Ministério Público quando começou a conversar com os executivos, no final do mês de fevereiro. Braço-direito de Janot, Miller foi exonerado da instituição apenas  em abril.

A decisão de Marcelo Miller de deixar o MPF veio ao público no dia 6 de março, véspera da conversa entre Joesley e o presidente da República, Michel Temer, gravada  pelo empresário e utilizada na delação.

Ao longo da semana, Joesley e Saud emitiram uma nota oficial na qual eles afirmaram que as conversas sobre as atuações de Miller, Janot e as menções feitas a ministros do STF não eram verdadeiras.

Na última quarta-feira (6), ministros do STF defenderam a suspensão dos benefícios concedidos aos executivos do grupo, mas sustentaram que as provas oferecidas pelo grupo até agora precisam continuar válidas.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão preventiva dos empresários Joesley Batista, dono da JBS, e Ricardo Saud, diretor da empresa frigorífica, além do ex-procurador Marcelo Miller.

O pedido foi enviado ao Superior Tribunal Federal na noite desta sexta-feira (8) e será analisado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato.

Segundo o jornal “O Estado de São Paulo, a possibilidade de pedir as prisões preventivas dos investigados já era estudada por Janot desde o início da semana. Na quinta-feira (7), os executivos prestaram esclarecimentos à PGR, mas não convenceram.

A investigação acontece em razão de um áudio anexado equivocadamente pela defesa dos delatores da empresa JBS em documentos enviados à Procuradoria-Geral da República. Na gravação os delatores fazem menção a informações passadas por Marcelo Miller e evidenciam que estavam construindo uma proposta de acordo de delação premiada.

Em conversa gravada, Saud e Joesley conversam sobre a suposta interferência de Miller para ajudar nas tratativas de delação. O ex-procurador ainda fazia parte do Ministério Público quando começou a conversar com os executivos, no final do mês de fevereiro. Braço-direito de Janot, Miller foi exonerado da instituição apenas  em abril.

A decisão de Marcelo Miller de deixar o MPF veio ao público no dia 6 de março, véspera da conversa entre Joesley e o presidente da República, Michel Temer, gravada  pelo empresário e utilizada na delação.

Ao longo da semana, Joesley e Saud emitiram uma nota oficial na qual eles afirmaram que as conversas sobre as atuações de Miller, Janot e as menções feitas a ministros do STF não eram verdadeiras.

Na última quarta-feira (6), ministros do STF defenderam a suspensão dos benefícios concedidos aos executivos do grupo, mas sustentaram que as provas oferecidas pelo grupo até agora precisam continuar válidas.

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