‘Mentiras indecorosas’: Nise Yamaguchi diz que continuará empenhada para que verdade prevaleça

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A médica Nise Yamaguchi foi ouvida, no dia 1 de junho, na CPI da Covid-19 no Senado Federal. Um dos motivos principais de sua convocação baseou-se, sobretudo, em torno das polêmicas sobre o uso da cloroquina no chamado “tratamento precoce” contra o novo Coronavírus. Sobre o tema, a profissional afirmou que não existiu uma minuta de mudança de […]

POR Redação SRzd29/09/2021|4 min de leitura

‘Mentiras indecorosas’: Nise Yamaguchi diz que continuará empenhada para que verdade prevaleça

Nise Yamaguchi. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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A médica Nise Yamaguchi foi ouvida, no dia 1 de junho, na CPI da Covid-19 no Senado Federal. Um dos motivos principais de sua convocação baseou-se, sobretudo, em torno das polêmicas sobre o uso da cloroquina no chamado “tratamento precoce” contra o novo Coronavírus.

Sobre o tema, a profissional afirmou que não existiu uma minuta de mudança de bula da cloroquina, para que ela pudesse ser utilizada dentro das normas legais, numa versão que contradiz o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, Antonio Barra Torres.

Após seu depoimento, Nise processou os senadores Omar Aziz (PSD), presidente da CPI, e Otto Alencar (PSD) e pediu indenização de R$ 160 mil por danos morais, a cada um dos parlamentares. A alegação é de ela ter sido “vítima de misoginia, preconceito às mulheres, e humilhação”, durante sua presença na Comissão.

Depois de ter seu nome novamente citado nas últimas sessões da CPI, Nise Yamaguchi se posicionou em nota. No texto, ela cita a Prevent Senior e o empresário Luciano Hang. Leia à íntegra:

“Declaro que:

i. Não fui a médica responsável pelo tratamento do Dr. Anthony Wong e não faço parte do corpo clínico fechado do hospital por ele eleito. Todo o tratamento foi realizado com médicos do corpo clínico e plantonistas da UTI da Prevent Senior. Todas as visitas ao hospital onde o paciente estava internado foram na condição de sua amiga e depois que ele foi entubado, para prestar o apoio que me foi por ele e sua família solicitado. Não tenho também absolutamente nenhum envolvimento na elaboração de qualquer atestado de óbito.

ii. No caso de Enio Mainardi, que também tive a honra de ser amiga, fui visitá-lo uma única vez no hospital da Prevent Senior de Higienópolis e igualmente não participei da elaboração do atestado de óbito.

iii. Também não participei do tratamento da mãe do Luciano Hang na Prevent Senior. Inclusive, nunca a conheci em momento algum.

Aliás, ressalto que nunca fui pessoalmente à Prevent Senior participar de reuniões científicas ou buscar dados dos tratamentos ali realizados. E em nenhum momento orientei qualquer tratamento que seja a ser adotado por aquela entidade. O meu conhecimento a respeito dos dados técnicos da referida entidade e que me foram úteis nos meus estudos, apenas e tão somente, foram obtidos com as informações públicas e conversas entre especialistas. Quanto à acusação de um suposto “Gabinete Paralelo” que aconselharia o Presidente da República de forma secreta e inadequada, isso nunca aconteceu. Cientistas foram convidados, apenas e tão somente, para, meramente, darem as suas opiniões. Ocasiões em que fui recebida com total respeito, simplicidade e ouvida com atenção.

Também como médica, na qualidade de voluntária e intuito de contribuir para a saúde do povo brasileiro em situação de emergência, fui ouvida na CPI da Covid durante 7 horas. Porém, diametralmente diferente, nesse ocasião fui muito mal recebida, tratada de modo desrespeitoso e sem qualquer atenção. Me ofereci como voluntária, por reconhecer que toda a sociedade estava (e continua) interessada e envolvida em encontrar a melhor forma de tratar a pandemia de Covid-19. Mas lá encontrei outro cenário que não preciso relatar: Todo o Brasil assistiu incrédulo a forma como fui desrespeitada nos meus direitos, vilipendiada na minha honra e atingida na confiança e imagem de médica competente e zelosa, construída nos 40 anos em que me dedico de corpo de alma à medicina.

Tenho recebido inúmeras manifestações que mostram a indignação de muitos brasileiros pela forma que eu e muitos médicos com renomados currículos e notória experiência, estão sendo tratados e sofrendo brutais interferências no que diz respeito à relação médico paciente em relação aos tratamentos orientados a nossos pacientes de Covid-19. Tratamentos esses sempre embasados em estudos científicos já existentes e nas premissas de boa conduta médica.

Não desanimarei. Não me calarei. Continuarei empenhada para que a VERDADE prevaleça. Esta NOTA À IMPRENSA merece ser divulgada com o mesmo destaque com que as MENTIRAS INDECOROSAS envolvendo o meu nome foram divulgadas para que todos os brasileiros possam saber em quem confiar e façam suas escolhas com LIBERDADE.”

Dra. Nise Yamaguchi

+ Veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal

A médica Nise Yamaguchi foi ouvida, no dia 1 de junho, na CPI da Covid-19 no Senado Federal. Um dos motivos principais de sua convocação baseou-se, sobretudo, em torno das polêmicas sobre o uso da cloroquina no chamado “tratamento precoce” contra o novo Coronavírus.

Sobre o tema, a profissional afirmou que não existiu uma minuta de mudança de bula da cloroquina, para que ela pudesse ser utilizada dentro das normas legais, numa versão que contradiz o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, Antonio Barra Torres.

Após seu depoimento, Nise processou os senadores Omar Aziz (PSD), presidente da CPI, e Otto Alencar (PSD) e pediu indenização de R$ 160 mil por danos morais, a cada um dos parlamentares. A alegação é de ela ter sido “vítima de misoginia, preconceito às mulheres, e humilhação”, durante sua presença na Comissão.

Depois de ter seu nome novamente citado nas últimas sessões da CPI, Nise Yamaguchi se posicionou em nota. No texto, ela cita a Prevent Senior e o empresário Luciano Hang. Leia à íntegra:

“Declaro que:

i. Não fui a médica responsável pelo tratamento do Dr. Anthony Wong e não faço parte do corpo clínico fechado do hospital por ele eleito. Todo o tratamento foi realizado com médicos do corpo clínico e plantonistas da UTI da Prevent Senior. Todas as visitas ao hospital onde o paciente estava internado foram na condição de sua amiga e depois que ele foi entubado, para prestar o apoio que me foi por ele e sua família solicitado. Não tenho também absolutamente nenhum envolvimento na elaboração de qualquer atestado de óbito.

ii. No caso de Enio Mainardi, que também tive a honra de ser amiga, fui visitá-lo uma única vez no hospital da Prevent Senior de Higienópolis e igualmente não participei da elaboração do atestado de óbito.

iii. Também não participei do tratamento da mãe do Luciano Hang na Prevent Senior. Inclusive, nunca a conheci em momento algum.

Aliás, ressalto que nunca fui pessoalmente à Prevent Senior participar de reuniões científicas ou buscar dados dos tratamentos ali realizados. E em nenhum momento orientei qualquer tratamento que seja a ser adotado por aquela entidade. O meu conhecimento a respeito dos dados técnicos da referida entidade e que me foram úteis nos meus estudos, apenas e tão somente, foram obtidos com as informações públicas e conversas entre especialistas. Quanto à acusação de um suposto “Gabinete Paralelo” que aconselharia o Presidente da República de forma secreta e inadequada, isso nunca aconteceu. Cientistas foram convidados, apenas e tão somente, para, meramente, darem as suas opiniões. Ocasiões em que fui recebida com total respeito, simplicidade e ouvida com atenção.

Também como médica, na qualidade de voluntária e intuito de contribuir para a saúde do povo brasileiro em situação de emergência, fui ouvida na CPI da Covid durante 7 horas. Porém, diametralmente diferente, nesse ocasião fui muito mal recebida, tratada de modo desrespeitoso e sem qualquer atenção. Me ofereci como voluntária, por reconhecer que toda a sociedade estava (e continua) interessada e envolvida em encontrar a melhor forma de tratar a pandemia de Covid-19. Mas lá encontrei outro cenário que não preciso relatar: Todo o Brasil assistiu incrédulo a forma como fui desrespeitada nos meus direitos, vilipendiada na minha honra e atingida na confiança e imagem de médica competente e zelosa, construída nos 40 anos em que me dedico de corpo de alma à medicina.

Tenho recebido inúmeras manifestações que mostram a indignação de muitos brasileiros pela forma que eu e muitos médicos com renomados currículos e notória experiência, estão sendo tratados e sofrendo brutais interferências no que diz respeito à relação médico paciente em relação aos tratamentos orientados a nossos pacientes de Covid-19. Tratamentos esses sempre embasados em estudos científicos já existentes e nas premissas de boa conduta médica.

Não desanimarei. Não me calarei. Continuarei empenhada para que a VERDADE prevaleça. Esta NOTA À IMPRENSA merece ser divulgada com o mesmo destaque com que as MENTIRAS INDECOROSAS envolvendo o meu nome foram divulgadas para que todos os brasileiros possam saber em quem confiar e façam suas escolhas com LIBERDADE.”

Dra. Nise Yamaguchi

+ Veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal

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