O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-secretário de transporte de Eduardo Paes, Alexandre Pinto da Silva e outros, por improbidade administrativa nas obras da Transcarioca BRT.
De acordo com o órgão, o esquema consistia na cobrança de 1% de propina do valor do contrato de aproximadamente R$ 798.434.594,74 (setecentos e noventa e oito milhões, quatrocentos e trinta e quatro mil, quinhentos e noventa e quatro reais e setenta e quatro centavos).
Alexandre Pinto chegou a ser preso por ordem do juiz Marcelo Bretas na operação “Rio 40, graus”. O MPF apontou que ele fazia parte de uma esquema criminoso entre 2011 e 2016.
O MPF entrou com o processo e está aguardando a decisão do juiz sobre o deferimento ou indeferimento da liminar com pedido de quebra de sigilo. Após isso ,as partes deverão apresentar suas defesas para só depois o juiz sentenciar.
O Consórcio Transcarioca BRT contava com sociedades empresárias Andrade Gutierrez S.A (líder) e Delta Construções S.A., e o Município do Rio de Janeiro, para implantação do corredor exclusivo entre os bairros Barra da Tijuca e Penha.
Em agosto de 2017, o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes afirmou à Rede Globo que, se as acusações contra Alexandre Pinto fossem confirmadas, “seria uma grande decepção”.
Além disso, o Paes havia ressaltado que Pinto é um servidor de carreira da Prefeitura do Rio, e que não foi nomeado secretário de Obras por critérios políticos.