Encontro quer retomar agenda de Doha.
POR Redação SRzd07/09/2006|3 min de leitura
Encontro quer retomar agenda de Doha.
POR Redação SRzd07/09/2006|3 min de leitura
Após o colapso da última reunião da Organização Mundial do Comércio ‘ OMC, em julho, que levou à suspensão da Rodada de Doha, o Rio sedia, neste fim de semana, uma reunião do G-20, grupo de países em desenvolvimento, com a presença dos seus principais chefes de estado e de negociadores da OMC.
Entre as autoridades, estarão o diretor geral, Pascal Lamy, e representantes dos EUA, da União Européia e do Japão. O objetivo do encontro é reativar as discussões em torno da agenda de Doha.
Para que negociações comerciais não sejam desbalanceadas, como vinham ocorrendo até agora, a Rede Brasileira para a Integração dos Povos ‘ Rebrip, e demais representantes de organizações da sociedade civil serão recebidos pelo Ministério de Relações Exteriores brasileiro. Na audiência, o grupo pretende defender a importância do multilateralismo como forma de fortalecer os interesses de países do Hemisfério Sul que compartilham realidades de pobreza e desigualdades e desafios fundamentais para seu desenvolvimento.
No sábado, as organizações entregarão aos representantes do G20 uma declaração em defesa dos direitos das populações excluídas desses países, exortando-os a observar mecanismos que protejam e garantam o desenvolvimento real dos países pobres, ao defender suas populações diante das negociações comerciais internacionais.
‘A retomada das discussões envolvendo comércio mundial só tem sentido se for feito um esforço real no sentido de contemplar o interesse dos países pobres e das pessoas pobres nesses países. Chegou o momento de construirmos um sistema de comércio verdadeiramente voltado para o desenvolvimento e não para os interesses dos países ricosâ?, observa Celso Marcatto, coordenador de segurança alimentar da ActionAid Brasil, organização integrante da Rebrip.
A Rede Brasileira Pela Integração dos Povos (REBRIP) é uma articulação de ONGs, movimentos sociais, entidades sindicais e associações profissionais autônomas e pluralistas, que atuam sobre os processos de integração regional e comércio, comprometidas com a construção de uma sociedade democrática pautada em um desenvolvimento econômico, social, cultural, ético e ambientalmente sustentável. Estas entidades buscam alternativas de integração hemisférica opostas à lógica da liberalização comercial e financeira predominante nos acordos econômicos atualmente em curso.
A ActionAid é uma organização não governamental que atua há mais de 30 anos. No Brasil desde 1999, a ActionAid busca a superação da pobreza através do empoderamento das pessoas pobres e de suas organizações. Sediada no Rio de Janeiro, participa em projetos de desenvolvimento local no Sudeste, Norte e Nordeste através de parcerias com ONGs e movimentos sociais. Paralelamente, participa de campanhas nacionais e internacionais que têm como objetivo a defesa do direito de acesso e controle das pessoas pobres a políticas públicas em temas fundamentais. O direito à segurança alimentar é um dos seus eixos prioritários. Em 2005, as iniciativas desenvolvidas pela ActionAid e seus parceiros alcançaram cerca de 13 milhões de pessoas em quase 50 países, incluindo o Brasil. (www.actionaid.org.br).
Fonte: DaGema Comunicação.
Após o colapso da última reunião da Organização Mundial do Comércio ‘ OMC, em julho, que levou à suspensão da Rodada de Doha, o Rio sedia, neste fim de semana, uma reunião do G-20, grupo de países em desenvolvimento, com a presença dos seus principais chefes de estado e de negociadores da OMC.
Entre as autoridades, estarão o diretor geral, Pascal Lamy, e representantes dos EUA, da União Européia e do Japão. O objetivo do encontro é reativar as discussões em torno da agenda de Doha.
Para que negociações comerciais não sejam desbalanceadas, como vinham ocorrendo até agora, a Rede Brasileira para a Integração dos Povos ‘ Rebrip, e demais representantes de organizações da sociedade civil serão recebidos pelo Ministério de Relações Exteriores brasileiro. Na audiência, o grupo pretende defender a importância do multilateralismo como forma de fortalecer os interesses de países do Hemisfério Sul que compartilham realidades de pobreza e desigualdades e desafios fundamentais para seu desenvolvimento.
No sábado, as organizações entregarão aos representantes do G20 uma declaração em defesa dos direitos das populações excluídas desses países, exortando-os a observar mecanismos que protejam e garantam o desenvolvimento real dos países pobres, ao defender suas populações diante das negociações comerciais internacionais.
‘A retomada das discussões envolvendo comércio mundial só tem sentido se for feito um esforço real no sentido de contemplar o interesse dos países pobres e das pessoas pobres nesses países. Chegou o momento de construirmos um sistema de comércio verdadeiramente voltado para o desenvolvimento e não para os interesses dos países ricosâ?, observa Celso Marcatto, coordenador de segurança alimentar da ActionAid Brasil, organização integrante da Rebrip.
A Rede Brasileira Pela Integração dos Povos (REBRIP) é uma articulação de ONGs, movimentos sociais, entidades sindicais e associações profissionais autônomas e pluralistas, que atuam sobre os processos de integração regional e comércio, comprometidas com a construção de uma sociedade democrática pautada em um desenvolvimento econômico, social, cultural, ético e ambientalmente sustentável. Estas entidades buscam alternativas de integração hemisférica opostas à lógica da liberalização comercial e financeira predominante nos acordos econômicos atualmente em curso.
A ActionAid é uma organização não governamental que atua há mais de 30 anos. No Brasil desde 1999, a ActionAid busca a superação da pobreza através do empoderamento das pessoas pobres e de suas organizações. Sediada no Rio de Janeiro, participa em projetos de desenvolvimento local no Sudeste, Norte e Nordeste através de parcerias com ONGs e movimentos sociais. Paralelamente, participa de campanhas nacionais e internacionais que têm como objetivo a defesa do direito de acesso e controle das pessoas pobres a políticas públicas em temas fundamentais. O direito à segurança alimentar é um dos seus eixos prioritários. Em 2005, as iniciativas desenvolvidas pela ActionAid e seus parceiros alcançaram cerca de 13 milhões de pessoas em quase 50 países, incluindo o Brasil. (www.actionaid.org.br).
Fonte: DaGema Comunicação.
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