Paciente de médico relatou ‘gosto muito ruim na boca’ após parto

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Uma das possíveis vítimas do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra disse que quando acordou estava com um “gosto muito ruim na boca”. A revelação foi feita pela mãe da paciente, em depoimento à polícia, e foi ao ar no “Fantástico”, da TV Globo, neste domingo (17). No domingo (10), quando Bezerra foi filmado estuprando uma […]

POR Redação SRzd18/07/2022|3 min de leitura

Paciente de médico relatou ‘gosto muito ruim na boca’ após parto

Médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra. Foto: Reprodução/TV Globo

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Uma das possíveis vítimas do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra disse que quando acordou estava com um “gosto muito ruim na boca”. A revelação foi feita pela mãe da paciente, em depoimento à polícia, e foi ao ar no “Fantástico”, da TV Globo, neste domingo (17).

No domingo (10), quando Bezerra foi filmado estuprando uma paciente durante um parto, ele participou de três cesarianas. A vítima citada acima foi do segundo procedimento feito pelo anestesista no dia.


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O marido da paciente declarou à polícia que o parto teve início por volta das 13h, mas que só conseguiu ver a esposa por volta das 19h.

Investigação contra médico pode ter tempo reduzido

Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Clóvis Munhoz, declarou ao jornal O Globo que há a possibilidade dos ritos do processo de sindicância aberto contra o anestesista serem diminuídos pela metade.

“Expirados esses 15 dias será apurada uma sindicância de urgência extraordinária, onde será votada, e com certeza absoluta, aprovada, a interdição cautelar, aí cai a suspensão provisória e entra o afastamento cautelar e, concomitante abertura de processo ético-profissional. Com isso não estamos economizando e acelerando o máximo que a lei nos permite, que foi a promessa que eu fiz em nome da presidência do Cremerj, da diretoria e dos conselheiros. Usarmos todas as prerrogativas dentro da lei que nos permite julgar, chegar com esse processo à condição de julgamento o mais rápido possível. Uma vez instaurado o processo ético-profissional, que com certeza será instaurado, nós temos, por lei, 180 dias para que todos os trâmites sejam cumpridos, defesa prévia, parecer de causa técnica, esclarecimentos, depoimentos, testemunhas, enfim, todos os ritos, até que chegue à avaliação do departamento jurídico do processo apto a ser julgado. Nós acreditamos que nós venhamos a conseguir puxar de 180 para 90, cumprindo (os ritos)”, declarou o presidente do Cremerj.

Munhoz ainda declarou que a vontade é do julgamento ser realizado “amanhã, hoje, ontem, anteontem”, mas que a lei não permite julgar com tanta antecedência.

“Eu não quero nem pensar nessa possibilidade (de absolvição). Óbvio que eu não posso jurar sobre a Bíblia que ele vai ser cassado, porque são 42 conselheiros que vão votar. Mas acho que não tem como. Acho que a suspensão provisória, em plenária extraordinária, seguida pelo rito de esclarecimento e instauração de sindicância com solicitação de afastamento cautelar e abertura de processo ético-profissional, não tem nenhuma possibilidade”, completou Clóvis.

Uma das possíveis vítimas do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra disse que quando acordou estava com um “gosto muito ruim na boca”. A revelação foi feita pela mãe da paciente, em depoimento à polícia, e foi ao ar no “Fantástico”, da TV Globo, neste domingo (17).

No domingo (10), quando Bezerra foi filmado estuprando uma paciente durante um parto, ele participou de três cesarianas. A vítima citada acima foi do segundo procedimento feito pelo anestesista no dia.


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O marido da paciente declarou à polícia que o parto teve início por volta das 13h, mas que só conseguiu ver a esposa por volta das 19h.

Investigação contra médico pode ter tempo reduzido

Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Clóvis Munhoz, declarou ao jornal O Globo que há a possibilidade dos ritos do processo de sindicância aberto contra o anestesista serem diminuídos pela metade.

“Expirados esses 15 dias será apurada uma sindicância de urgência extraordinária, onde será votada, e com certeza absoluta, aprovada, a interdição cautelar, aí cai a suspensão provisória e entra o afastamento cautelar e, concomitante abertura de processo ético-profissional. Com isso não estamos economizando e acelerando o máximo que a lei nos permite, que foi a promessa que eu fiz em nome da presidência do Cremerj, da diretoria e dos conselheiros. Usarmos todas as prerrogativas dentro da lei que nos permite julgar, chegar com esse processo à condição de julgamento o mais rápido possível. Uma vez instaurado o processo ético-profissional, que com certeza será instaurado, nós temos, por lei, 180 dias para que todos os trâmites sejam cumpridos, defesa prévia, parecer de causa técnica, esclarecimentos, depoimentos, testemunhas, enfim, todos os ritos, até que chegue à avaliação do departamento jurídico do processo apto a ser julgado. Nós acreditamos que nós venhamos a conseguir puxar de 180 para 90, cumprindo (os ritos)”, declarou o presidente do Cremerj.

Munhoz ainda declarou que a vontade é do julgamento ser realizado “amanhã, hoje, ontem, anteontem”, mas que a lei não permite julgar com tanta antecedência.

“Eu não quero nem pensar nessa possibilidade (de absolvição). Óbvio que eu não posso jurar sobre a Bíblia que ele vai ser cassado, porque são 42 conselheiros que vão votar. Mas acho que não tem como. Acho que a suspensão provisória, em plenária extraordinária, seguida pelo rito de esclarecimento e instauração de sindicância com solicitação de afastamento cautelar e abertura de processo ético-profissional, não tem nenhuma possibilidade”, completou Clóvis.

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