PGR aponta mandante da execução da vereadora Marielle Franco, diz site

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A Procuradoria-Geral da República declarou, em denúncia enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que o ex-deputado estadual do MDB, Domingos Brazão, do MDB, “arquitetou o homicídio da vereadora Marielle Franco e visando manter-se impune, esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis pelo homicídio.” Esta é a primeira declaração taxativa de uma autoridade […]

POR Redação SRzd26/10/2019|3 min de leitura

PGR aponta mandante da execução da vereadora Marielle Franco, diz site

Marielle Franco. Foto: Reprodução/Facebook

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A Procuradoria-Geral da República declarou, em denúncia enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que o ex-deputado estadual do MDB, Domingos Brazão, do MDB, “arquitetou o homicídio da vereadora Marielle Franco e visando manter-se impune, esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis pelo homicídio.”

Esta é a primeira declaração taxativa de uma autoridade sobre o mandante do atentado da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado.

A denúncia foi assinada pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge, antes de deixar o cargo. Brazão e  outras quatro pessoas  foram acusadas de participar de em suposto esquema de obstrução da investigação do atentado. São elas: o agente aposentado da Polícia Federal, Gilberto Ribeiro da Costa; o policial militar do Rio, Rodrigo Jorge Ferreira; a advogada Camila Moreira Lima Nogueira; e o delegado da polícia federal, Hélio Christian Cunha de Almeida.

Trecho da denúncia divulgada pelo UOL diz: “fazia parte da estratégia que alguém prestasse falso testemunho sobre a autoria do crime e a notícia falsa chegasse à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, desviando o curso da investigação em andamento e afastando a linha investigativa que pudesse identificá-lo como mentor intelectual dos crimes de homicídio.”

A PGR deu detalhes do envolvimento de Domingos Brazão para tentar enganar a polícia durante a investigação do crime. “Domingos Brazão, valendo-se do cargo, da estrutura do seu gabinete no Tribunal Contas do estado do Rio, acionou um de seus servidores, agente da Polícia Federal aposentado, mas que exercia cargo nesse gabinete, para engendrar uma simulação que consistia em prestar informalmente depoimentos perante o delegado Hélio Kristian e, a partir daí, levar uma versão dos fatos à Polícia Civil do Rio de Janeiro, o que acabou paralisando a investigação ou conduzindo-a para um rumo desvirtuado por mais de um ano”, diz.

As suspeitas levaram ao afastamento de Brazão do cargo – ele já responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em uma investigação ligada à Operação Lava Jato.

Conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Brazão, acusado de receber propina de empresários para não fiscalizar obras e uso de verba pública do governo do Rio, sempre negou qualquer relação com o crime.

O advogado de Gilberto Costa diz que a denúncia é “unfundada e desconexa”. Camila Nogueira preferiu não comentar. A defesa de Hélio considerou “absurda” a acusação da PGR e diz que o Ministério Pùblico do Rio já concluiu que não houve intervenção da parte dele para obstruir o caso. As defesas de Brazão e de Rodrigo Ferreira não foram encontradas pela reportagem.

A Procuradoria-Geral da República declarou, em denúncia enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que o ex-deputado estadual do MDB, Domingos Brazão, do MDB, “arquitetou o homicídio da vereadora Marielle Franco e visando manter-se impune, esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis pelo homicídio.”

Esta é a primeira declaração taxativa de uma autoridade sobre o mandante do atentado da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado.

A denúncia foi assinada pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge, antes de deixar o cargo. Brazão e  outras quatro pessoas  foram acusadas de participar de em suposto esquema de obstrução da investigação do atentado. São elas: o agente aposentado da Polícia Federal, Gilberto Ribeiro da Costa; o policial militar do Rio, Rodrigo Jorge Ferreira; a advogada Camila Moreira Lima Nogueira; e o delegado da polícia federal, Hélio Christian Cunha de Almeida.

Trecho da denúncia divulgada pelo UOL diz: “fazia parte da estratégia que alguém prestasse falso testemunho sobre a autoria do crime e a notícia falsa chegasse à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, desviando o curso da investigação em andamento e afastando a linha investigativa que pudesse identificá-lo como mentor intelectual dos crimes de homicídio.”

A PGR deu detalhes do envolvimento de Domingos Brazão para tentar enganar a polícia durante a investigação do crime. “Domingos Brazão, valendo-se do cargo, da estrutura do seu gabinete no Tribunal Contas do estado do Rio, acionou um de seus servidores, agente da Polícia Federal aposentado, mas que exercia cargo nesse gabinete, para engendrar uma simulação que consistia em prestar informalmente depoimentos perante o delegado Hélio Kristian e, a partir daí, levar uma versão dos fatos à Polícia Civil do Rio de Janeiro, o que acabou paralisando a investigação ou conduzindo-a para um rumo desvirtuado por mais de um ano”, diz.

As suspeitas levaram ao afastamento de Brazão do cargo – ele já responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em uma investigação ligada à Operação Lava Jato.

Conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Brazão, acusado de receber propina de empresários para não fiscalizar obras e uso de verba pública do governo do Rio, sempre negou qualquer relação com o crime.

O advogado de Gilberto Costa diz que a denúncia é “unfundada e desconexa”. Camila Nogueira preferiu não comentar. A defesa de Hélio considerou “absurda” a acusação da PGR e diz que o Ministério Pùblico do Rio já concluiu que não houve intervenção da parte dele para obstruir o caso. As defesas de Brazão e de Rodrigo Ferreira não foram encontradas pela reportagem.

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