Política de prevenção a HIV não pode ofender as famílias, diz novo ministro da Saúde

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O ministro da Saúde escolhido para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, o médico Luiz Henrique Mandetta, disse em entrevista à Folha de São Paulo que o governo precisa estimular novas formas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, mas deve ter cuidado para as famílias não se sentirem ofendidas. “Vamos ter […]

POR Redação SRzd31/12/2018|2 min de leitura

Política de prevenção a HIV não pode ofender as famílias, diz novo ministro da Saúde

Luiz Henrique Mandetta. Foto: Agência Brasil

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O ministro da Saúde escolhido para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, o médico Luiz Henrique Mandetta, disse em entrevista à Folha de São Paulo que o governo precisa estimular novas formas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, mas deve ter cuidado para as famílias não se sentirem ofendidas.

“Vamos ter que ver a maneira como isso se dá sem ofender aqueles que entendem que isso possa ser uma invasão do Estado no seu ambiente familiar. Mas de alguma maneira temos que disponibilizar isso, tem que estar mais próximo das pessoas”, afirmou ao jornal.

Segundo Mandetta, “temos que rever o padrão de comunicação [da política de prevenção do HIV]. Como falo sobre sífilis e Aids para um adulto jovem? A linguagem atual claramente não está surtindo efeito. Será que temos que fazer rodas de conversa? Será que temos que provocar as famílias para que elas discutam isso dentro de suas casas? Como dizer para esse jovem que a sexualidade é boa e deve ser exercida na sua plenitude, mas que há riscos que passam por essas doenças sexualmente transmissíveis?”.

O ministro da Saúde escolhido para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, o médico Luiz Henrique Mandetta, disse em entrevista à Folha de São Paulo que o governo precisa estimular novas formas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, mas deve ter cuidado para as famílias não se sentirem ofendidas.

“Vamos ter que ver a maneira como isso se dá sem ofender aqueles que entendem que isso possa ser uma invasão do Estado no seu ambiente familiar. Mas de alguma maneira temos que disponibilizar isso, tem que estar mais próximo das pessoas”, afirmou ao jornal.

Segundo Mandetta, “temos que rever o padrão de comunicação [da política de prevenção do HIV]. Como falo sobre sífilis e Aids para um adulto jovem? A linguagem atual claramente não está surtindo efeito. Será que temos que fazer rodas de conversa? Será que temos que provocar as famílias para que elas discutam isso dentro de suas casas? Como dizer para esse jovem que a sexualidade é boa e deve ser exercida na sua plenitude, mas que há riscos que passam por essas doenças sexualmente transmissíveis?”.

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