‘Não aceitarei ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado’, avisa Alcolumbre sobre sabatina

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O senador pelo estado do Amapá, Davi Alcolumbre (DEM), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e ex-presidente do Senado Federal, emitiu nota, na tarde desta quarta-feira (13), comunicando que não aceitará ser ameaçado para agendar a tão esperada sabatina do ex-chefe da Advocacia Geral da União André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem […]

POR Redação SRzd13/10/2021|4 min de leitura

‘Não aceitarei ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado’, avisa Alcolumbre sobre sabatina

Davi Alcolumbre. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom – Agência Brasil

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O senador pelo estado do Amapá, Davi Alcolumbre (DEM), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e ex-presidente do Senado Federal, emitiu nota, na tarde desta quarta-feira (13), comunicando que não aceitará ser ameaçado para agendar a tão esperada sabatina do ex-chefe da Advocacia Geral da União André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.

“Tenho sofrido agressões de toda ordem. Agridem minha religião, acusam-me de intolerância religiosa, atacam minha família, acusam-me de interesses pessoais fantasiosos. Querem transformar a legítima autonomia do presidente da CCJ em ato político e guerra religiosa. Reafirmo que não aceitarei ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado com o aval ou a participação de quem quer que seja”.

A indicação de Mendonça foi feita em julho. Tanto Bolsonaro, quanto aliados do presidente, incluindo líderes religiosos, têm criticado o parlamentar pela demora em marcar os questionamentos pelos senadores da República.

+ leia a nota na íntegra:

“A defesa da democracia, da independência e harmonia entre as instituições e, sobretudo, da Constituição sempre balizou o meu posicionamento político. Diversas vezes me coloquei contra aqueles que buscavam a ruptura democrática, desrespeitando os poderes constituídos, a liberdade de imprensa e a própria democracia para criar crises políticas que impediriam a governabilidade do país.

Jamais condicionei ou subordinei o exercício do mandato a qualquer troca de favores políticos com quem quer que seja. É importante esclarecer que a Constituição estabelece a nomeação do Ministro do Supremo Tribunal Federal não como ato unilateral e impositivo do Chefe do Executivo, mas como um ato complexo, com a participação efetiva e necessária do Senado Federal. Destaco que essa regra existe inclusive para outros cargos e tem sido respeitada e seguida exatamente conforme prevê nossa Constituição.

Em recente decisão, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a regularidade de nossa atuação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e reafirmou a prerrogativa dos presidentes das comissões permanentes do Senado para definirem a pauta das sessões, sendo matéria interna corporis, insuscetível de interferência, em atenção ao princípio da separação e harmonia dos poderes. A mais alta Corte do país ratificou a autonomia do Senado Federal para definição da pauta.

Tramitam hoje pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal cerca de 1.748 matérias, todas de enorme relevância para a sociedade brasileira. A prioridade do Poder Legislativo, no momento, deve ser a retomada do crescimento, a geração de empregos e o encontro de soluções para a alta dos preços que corroem o rendimento dos brasileiros. Tenho sofrido agressões de toda ordem. Agridem minha religião, acusam-me de intolerância religiosa, atacam minha família, acusam-me de interesses pessoais fantasiosos. Querem transformar a legítima autonomia do presidente da CCJ em ato político e guerra religiosa.

Reafirmo que não aceitarei ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado com o aval ou a participação de quem quer que seja”.

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O senador pelo estado do Amapá, Davi Alcolumbre (DEM), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e ex-presidente do Senado Federal, emitiu nota, na tarde desta quarta-feira (13), comunicando que não aceitará ser ameaçado para agendar a tão esperada sabatina do ex-chefe da Advocacia Geral da União André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.

“Tenho sofrido agressões de toda ordem. Agridem minha religião, acusam-me de intolerância religiosa, atacam minha família, acusam-me de interesses pessoais fantasiosos. Querem transformar a legítima autonomia do presidente da CCJ em ato político e guerra religiosa. Reafirmo que não aceitarei ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado com o aval ou a participação de quem quer que seja”.

A indicação de Mendonça foi feita em julho. Tanto Bolsonaro, quanto aliados do presidente, incluindo líderes religiosos, têm criticado o parlamentar pela demora em marcar os questionamentos pelos senadores da República.

+ leia a nota na íntegra:

“A defesa da democracia, da independência e harmonia entre as instituições e, sobretudo, da Constituição sempre balizou o meu posicionamento político. Diversas vezes me coloquei contra aqueles que buscavam a ruptura democrática, desrespeitando os poderes constituídos, a liberdade de imprensa e a própria democracia para criar crises políticas que impediriam a governabilidade do país.

Jamais condicionei ou subordinei o exercício do mandato a qualquer troca de favores políticos com quem quer que seja. É importante esclarecer que a Constituição estabelece a nomeação do Ministro do Supremo Tribunal Federal não como ato unilateral e impositivo do Chefe do Executivo, mas como um ato complexo, com a participação efetiva e necessária do Senado Federal. Destaco que essa regra existe inclusive para outros cargos e tem sido respeitada e seguida exatamente conforme prevê nossa Constituição.

Em recente decisão, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a regularidade de nossa atuação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e reafirmou a prerrogativa dos presidentes das comissões permanentes do Senado para definirem a pauta das sessões, sendo matéria interna corporis, insuscetível de interferência, em atenção ao princípio da separação e harmonia dos poderes. A mais alta Corte do país ratificou a autonomia do Senado Federal para definição da pauta.

Tramitam hoje pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal cerca de 1.748 matérias, todas de enorme relevância para a sociedade brasileira. A prioridade do Poder Legislativo, no momento, deve ser a retomada do crescimento, a geração de empregos e o encontro de soluções para a alta dos preços que corroem o rendimento dos brasileiros. Tenho sofrido agressões de toda ordem. Agridem minha religião, acusam-me de intolerância religiosa, atacam minha família, acusam-me de interesses pessoais fantasiosos. Querem transformar a legítima autonomia do presidente da CCJ em ato político e guerra religiosa.

Reafirmo que não aceitarei ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado com o aval ou a participação de quem quer que seja”.

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