Magoa. O ex-policial militar e ex-assessor do clã do ex-presidente do Brasil (2019-2022), Fabrício Queiroz, pivô do suposto esquema de rachadinhas nos gabinetes da família, voltou a se queixar, diz de ter sido abandonado e afirmou que “o castigo vem a cavalo”. Veja os principais trechos da entrevista dele para à revista Veja Rio.
“Nunca mais falei com ninguém. A última vez foi com o Flávio, no ano passado, na época em que eu queria ser candidato a deputado. Depois disso, nunca mais trocamos ideias”.
“Bolsonaro foi presidente da República. Poderia arrumar algum lugar para eu trabalhar. Já hospedei em casa o Jair Renan, a filha da Michelle… Mesmo assim, nunca tive aceno deles. Até mesmo se eu fosse bandido, não deveriam me abandonar. Mas não tem mágoa com a família nesse sentido. Mas a gente vê o que acontece quando tem ingratidão. O castigo vem a cavalo”.
“Não tem segredo nenhum comigo. E, se tivesse… A família dele não é melhor que a minha para ele sacrificar a minha família e a dele ficar bem. Porque a dele está bem. Na dele, todos são políticos, todos ganham bem. Vou segurar a viola deles para a minha se ferrar? Jamais”.
“Se o Jair acenasse para mim com alguma coisa, com certeza eu seria deputado estadual hoje. Agora, eles seguem a vida deles lá, estão numa fogueira danada. Pelo que conheço, acho que o Jair se arrepende de ter sido presidente. Só está tomando porrada, todos da família estão expostos. E o sistema voltou”.
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