Ex-deputado federal e presidente nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Bruno Araújo declarou que se tivesse que optar entre Lula e Bolsonaro, ele prefere “levar um tiro”.

A fala veio em meio a polêmica do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (FHC), que revelou ter votado em Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018, mas que faria diferente em 2022.

Segundo Bruno, “ele [FHC] foi colocado num pelotão de fuzilamento. Foi dito a ele que tinha que fazer a opção para não levar um tiro. Eu levaria o tiro”. Mas caso esse cenário se confirme, “infelizmente eu voto em branco”, finalizou.

Bruno declarou que o caminho do PSDB é seguir pelo centro , já que “mais da metade dos eleitores brasileiros quer uma alternativa”.  Ele defende que partido trabalhe um nome próprio e siga sua própria ideologia.

Uma diferença entre Lula e Bolsonaro, disse Araújo, é que o PT “faz parte de um conjunto de partidos que têm apreço, compreensão da importância do processo democrático”, mas, ainda assim, está muito distante do PSDB. A declaração foi dada para os jornalistas Nathan Lopes e Carla Araújo ao UOL.

Com dois pré-candidatos visados, os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), Araújo garantiu as prévias no partido para as eleições gerais. Os candidatos deverão se apresentar em 17 de outubro neste ano e as prévias, marcadas para 30 de abril de 2022.