Retorno pleno às aulas presenciais será feito em duas etapas no Rio

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

O retorno completo às aulas presenciais na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, vai ocorrer em duas etapas, a partir de segunda-feira (18). Neste dia, começa a deixar de funcionar o esquema de rodízio, no qual as turmas são divididas em dois grupos e cada uma frequenta a escola em semanas alternadas. Segundo […]

POR Redação SRzd11/10/2021|4 min de leitura

Retorno pleno às aulas presenciais será feito em duas etapas no Rio

Retorno de aulas em meio a pandemia. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

| Siga-nos Google News

O retorno completo às aulas presenciais na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, vai ocorrer em duas etapas, a partir de segunda-feira (18). Neste dia, começa a deixar de funcionar o esquema de rodízio, no qual as turmas são divididas em dois grupos e cada uma frequenta a escola em semanas alternadas.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), no dia 18 retornam sem o rodízio os alunos da pré-escola, 1º, 2º, 5º e 9º anos e Carioca II, programa de aceleração do ensino. No dia 25 será a vez dos estudantes da creche, 3º, 4º, 6º, 7º e 8º anos do ensino fundamental, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e das classes especiais.

Segundo o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, o retorno gradual vai permitir que sejam adotadas as melhores condições logísticas para o fornecimento da merenda escolar, infraestrutura e materiais de higiene e pedagógicos.

“A rede municipal do Rio de Janeiro está preparada para ter todos os nossos alunos indo todos os dias para as aulas presenciais. Temos a maior rede municipal de ensino da América Latina, são 1.543 escolas, 644 mil estudantes e mais de 50 mil profissionais. É necessário planejamento logístico para que a gente consiga fazer com que tenhamos comida nas escolas, profissionais de apoio, merendeiras e pessoal da limpeza”, afirmou Renan.

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que as escolas da rede estadual estão ofertando o modelo de ensino híbrido, “com aulas remotas e também presenciais para todos os alunos que optarem por essa modalidade”, a critério dos estudantes ou dos responsáveis.

Rede federal

Em algumas escolas federais, o retorno às aulas presenciais só deve ocorrer no ano que vem. O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) informou que está mantida a proposta de iniciar o calendário acadêmico de 2022 em abril, de forma presencial, “condicionada ao acompanhamento da evolução do quadro epidemiológico da pandemia de Covid-19”. Até lá, as aulas continuam remotas.

No Colégio Pedro II, o retorno às aulas presenciais está previsto a partir de 1º de março de 2022, a tempo de encerrar o ano letivo de 2021, que vai até 2 de abril. Segundo a instituição, por pertencer à esfera federal o colégio não está submetido às decisões da prefeitura do Rio.

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ) também anunciou que não responde às decisões da prefeitura, mas vai voltar às aulas presenciais no dia 13 próximo, com sistema híbrido e com as turmas divididas. De acordo com a vice-diretora geral do colégio, Cristina Miranda, o planejamento foi feito cuidadosamente e os responsáveis poderão optar por enviar as crianças para a escola ou continuar tendo aulas remotas.

“Esse plano está sendo construído desde o ano passado, nós instalamos um grupo de trabalho de protocolos de retorno pós-pandemia, para que estudasse os espaços da escola, e a gente trabalha com o grupo multidisciplinar na UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Nosso plano foi aprovado por esse grupo de trabalho, por isso estamos retomando aos poucos as atividades presenciais”, explicou Cristina.

Preocupação

Ela avaliou como temerária e precipitada a decisão da prefeitura de retornar com as turmas cheias. “Vemos com bastante preocupação essa decisão do município de retomar com carga total as aulas, compreendendo que a pandemia não acabou, que a gente não tem nem 50% da população vacinada com as duas doses. A gente considera muito grave esse retorno integral, com todas as crianças dentro da sala de aula e nos transportes públicos. É uma lástima”.

* Com informações da Agência Brasil

O retorno completo às aulas presenciais na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, vai ocorrer em duas etapas, a partir de segunda-feira (18). Neste dia, começa a deixar de funcionar o esquema de rodízio, no qual as turmas são divididas em dois grupos e cada uma frequenta a escola em semanas alternadas.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), no dia 18 retornam sem o rodízio os alunos da pré-escola, 1º, 2º, 5º e 9º anos e Carioca II, programa de aceleração do ensino. No dia 25 será a vez dos estudantes da creche, 3º, 4º, 6º, 7º e 8º anos do ensino fundamental, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e das classes especiais.

Segundo o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, o retorno gradual vai permitir que sejam adotadas as melhores condições logísticas para o fornecimento da merenda escolar, infraestrutura e materiais de higiene e pedagógicos.

“A rede municipal do Rio de Janeiro está preparada para ter todos os nossos alunos indo todos os dias para as aulas presenciais. Temos a maior rede municipal de ensino da América Latina, são 1.543 escolas, 644 mil estudantes e mais de 50 mil profissionais. É necessário planejamento logístico para que a gente consiga fazer com que tenhamos comida nas escolas, profissionais de apoio, merendeiras e pessoal da limpeza”, afirmou Renan.

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que as escolas da rede estadual estão ofertando o modelo de ensino híbrido, “com aulas remotas e também presenciais para todos os alunos que optarem por essa modalidade”, a critério dos estudantes ou dos responsáveis.

Rede federal

Em algumas escolas federais, o retorno às aulas presenciais só deve ocorrer no ano que vem. O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) informou que está mantida a proposta de iniciar o calendário acadêmico de 2022 em abril, de forma presencial, “condicionada ao acompanhamento da evolução do quadro epidemiológico da pandemia de Covid-19”. Até lá, as aulas continuam remotas.

No Colégio Pedro II, o retorno às aulas presenciais está previsto a partir de 1º de março de 2022, a tempo de encerrar o ano letivo de 2021, que vai até 2 de abril. Segundo a instituição, por pertencer à esfera federal o colégio não está submetido às decisões da prefeitura do Rio.

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ) também anunciou que não responde às decisões da prefeitura, mas vai voltar às aulas presenciais no dia 13 próximo, com sistema híbrido e com as turmas divididas. De acordo com a vice-diretora geral do colégio, Cristina Miranda, o planejamento foi feito cuidadosamente e os responsáveis poderão optar por enviar as crianças para a escola ou continuar tendo aulas remotas.

“Esse plano está sendo construído desde o ano passado, nós instalamos um grupo de trabalho de protocolos de retorno pós-pandemia, para que estudasse os espaços da escola, e a gente trabalha com o grupo multidisciplinar na UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Nosso plano foi aprovado por esse grupo de trabalho, por isso estamos retomando aos poucos as atividades presenciais”, explicou Cristina.

Preocupação

Ela avaliou como temerária e precipitada a decisão da prefeitura de retornar com as turmas cheias. “Vemos com bastante preocupação essa decisão do município de retomar com carga total as aulas, compreendendo que a pandemia não acabou, que a gente não tem nem 50% da população vacinada com as duas doses. A gente considera muito grave esse retorno integral, com todas as crianças dentro da sala de aula e nos transportes públicos. É uma lástima”.

* Com informações da Agência Brasil

Notícias Relacionadas

Ver tudo