STJD conclui inquérito, diz que provas são imprestáveis e sugere suspensão e multa ao dono do Botafogo

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Rio. O STJD publicou, nesta sexta-feira (5), o relatório com a conclusão do inquérito sobre as denúncias feitas pelo americano John Textor, dono do Botafogo, sobre suposta manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro dos anos de 2022 e 2023. Em sua conclusão, o auditor pede que Textor seja suspenso do futebol brasileiro por seis anos […]

POR Redação SRzd05/07/2024|3 min de leitura

STJD conclui inquérito, diz que provas são imprestáveis e sugere suspensão e multa ao dono do Botafogo

John Textor. Foto: Getty Images

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Rio. O STJD publicou, nesta sexta-feira (5), o relatório com a conclusão do inquérito sobre as denúncias feitas pelo americano John Textor, dono do Botafogo, sobre suposta manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro dos anos de 2022 e 2023.

Em sua conclusão, o auditor pede que Textor seja suspenso do futebol brasileiro por seis anos e receba uma multa de R$ 2 milhões. Essa seria a maior punição da história imposta pela justiça desportiva no Brasil.

A entidade analisou as supostas provas que Textor diz ter e as julgou como “imprestáveis” e concluiu que as ações configuram ilícitos desportivos contra a honra de sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros. Além disso, “foram constatadas infrações contra a ética desportiva e a motivação pessoal na solicitação da instauração do inquérito”, conforme a publicação.

Em março, Textor disse ter provas de que jogos do Campeonato Brasileiro estariam sendo manipulados e as apresentou ao STJD para apreciação no inquérito. Em abril, também publicou um texto em seu site afirmando que o jogo entre Palmeiras e São Paulo, vencido por 5 a 0 pelo Verdão, foi manipulado.

O inquérito foi aberto após os episódios, a partir do pedido do Procuradoria Geral da Justiça Desportiva, do Palmeiras, do São Paulo, do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol.

Em um dos trechos do relatório, o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva ainda sugere encaminhamento do caso à Justiça do Rio de Janeiro por se tratar de prática de delitos criminais.

“Considerando que em tese estão configurados os delitos criminais de Denunciação Caluniosa e Falsa Comunicação de Crime, encaminhe-se cópia integral deste Inquérito ao Procurador Geral de Justiça do Rio de Janeiro Doutor Luciano Oliveira Mattos de Souza para as providências que julgar necessárias”, diz trecho do documento.

De acordo com o relatório, Textor apresentou dois vídeos, um com cerca de seis minutos de duração e o outro com cerca de quarenta e sete. Os vídeos tinham os dois sócios da Good Game – empresa contratada pelo empresário – se apresentando e explicando o método “matchfix”.

Rio. O STJD publicou, nesta sexta-feira (5), o relatório com a conclusão do inquérito sobre as denúncias feitas pelo americano John Textor, dono do Botafogo, sobre suposta manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro dos anos de 2022 e 2023.

Em sua conclusão, o auditor pede que Textor seja suspenso do futebol brasileiro por seis anos e receba uma multa de R$ 2 milhões. Essa seria a maior punição da história imposta pela justiça desportiva no Brasil.

A entidade analisou as supostas provas que Textor diz ter e as julgou como “imprestáveis” e concluiu que as ações configuram ilícitos desportivos contra a honra de sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros. Além disso, “foram constatadas infrações contra a ética desportiva e a motivação pessoal na solicitação da instauração do inquérito”, conforme a publicação.

Em março, Textor disse ter provas de que jogos do Campeonato Brasileiro estariam sendo manipulados e as apresentou ao STJD para apreciação no inquérito. Em abril, também publicou um texto em seu site afirmando que o jogo entre Palmeiras e São Paulo, vencido por 5 a 0 pelo Verdão, foi manipulado.

O inquérito foi aberto após os episódios, a partir do pedido do Procuradoria Geral da Justiça Desportiva, do Palmeiras, do São Paulo, do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol.

Em um dos trechos do relatório, o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva ainda sugere encaminhamento do caso à Justiça do Rio de Janeiro por se tratar de prática de delitos criminais.

“Considerando que em tese estão configurados os delitos criminais de Denunciação Caluniosa e Falsa Comunicação de Crime, encaminhe-se cópia integral deste Inquérito ao Procurador Geral de Justiça do Rio de Janeiro Doutor Luciano Oliveira Mattos de Souza para as providências que julgar necessárias”, diz trecho do documento.

De acordo com o relatório, Textor apresentou dois vídeos, um com cerca de seis minutos de duração e o outro com cerca de quarenta e sete. Os vídeos tinham os dois sócios da Good Game – empresa contratada pelo empresário – se apresentando e explicando o método “matchfix”.

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