Ronaldinho Gaúcho pagou por documentos falsos, diz defesa de empresária foragida
De acordo com Marcos Estigarribia e Alvaro Arias, advogados da empresária Dalia López, envolvida no caso da prisão de Ronaldinho e Assis, os irmãos fizeram depósitos e pediram a emissão dos passaportes paraguaios. Segundo o representante da acusada, os irmãos fizeram depósitos de 5 mil dólares (R$ 23 mil), cada um, nas contas do Banco […]
POR Redação SRzd09/03/2020|4 min de leitura
De acordo com Marcos Estigarribia e Alvaro Arias, advogados da empresária Dalia López, envolvida no caso da prisão de Ronaldinho e Assis, os irmãos fizeram depósitos e pediram a emissão dos passaportes paraguaios.
Segundo o representante da acusada, os irmãos fizeram depósitos de 5 mil dólares (R$ 23 mil), cada um, nas contas do Banco Nacional de Desenvolvimento para agilizarem a retirada dos documentos.
Inicialmente, a defesa de Ronaldinho e Assis havia alegado que o ex-jogador ia participar de um evento de uma fundação o qual a empresária é presidente. No entanto, os advogados disseram que os documentos falsos foram feitos para que os irmãos pudessem fazer negócio e investir na fundação da paraguaia.
O próprio advogado de López confirmou a intenção de Ronaldinho em fechar parcerias no país, mas negou que o acordo seria feito com sua cliente. Ele afirmou que não há “relação contratual ou vínculo comercial com Ronaldinho”. Contudo, os advogados dos irmãos afirmaram em coletiva de imprensa que ambos foram ao Paraguai por conta de Dalia.
O jornal paraguaio “ABC Color” publicou nesta segunda-feira (9) uma série de conversas de Dalia López entregues por Paola Oliveira, esposa do empresário Wilmondes Sousa Lira, ao Ministério Público que mostram fotos dos documentos prontos e textos em que a empresária comemorava sua influência junto às autoridades paraguaias que confeccionam os passaportes.
A defesa de Ronaldinho diz que os documentos foram recebidos por Wilmondes e que, por sua vez, alega ter sido apenas o intermediário da entrega. De acordo com ele, López tomou conta de tudo desde o princípio.
O próprio advogado dos irmãos, Sérgio Queiróz, confirmou que os documentos falsificados “foram oferecidos a Assis como um modo para que fizessem negócios no Paraguai. E eles aceitaram essa proposta”.
O ex-jogador e seu irmão foram convidados por Dalia López para uma série de eventos em Assunção. A empresária já tem pedido de prisão preventiva decretado, contudo, está foragida.
O Ministério de Tributação do Paraguai investiga a empresária por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e estima que, em cinco anos, tenha desviado cerca de 10 milhões de dólares.
Ronaldinho e o irmão estão em uma sala separada, sozinhos, ganharam cobertores e colchões. Eles não se alimentam com a comida servida pela cadeia e se servem com mantimentos levados pela equipe de advogados.
A defesa de Ronaldinho Gaúcho entrou com um recurso na manhã desta segunda-feira e solicitou que o astro e seu irmão, Assis, passem a cumprir prisão domiciliar. A prioridade dos advogados é tirar os dois da penitenciária em que estão, a Agrupación Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, antes de pensar na saída da dupla do Paraguai.
Se a Justiça concordar com a prisão domiciliar, Ronaldinho e Assis seguirão detidos, mas em algum imóvel residencial na capital Assunção. Depois disso, a defesa tentará o segundo recurso para permitir que os dois retornem ao Brasil.
Moro procura autoridades do Paraguai por informações sobre prisão de Ronaldinho
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, falou por telefone nesta segunda-feira com integrantes do governo do Paraguai para se informar sobre o caso.
Por meio de sua assessoria, Moro confirmou o contato, afirmou que está acompanhando o caso e acrescentou que “o Paraguai é soberano para tomar decisões”. Os governos de Brasil e Paraguai são fortes aliados na região.
De acordo com Marcos Estigarribia e Alvaro Arias, advogados da empresária Dalia López, envolvida no caso da prisão de Ronaldinho e Assis, os irmãos fizeram depósitos e pediram a emissão dos passaportes paraguaios.
Segundo o representante da acusada, os irmãos fizeram depósitos de 5 mil dólares (R$ 23 mil), cada um, nas contas do Banco Nacional de Desenvolvimento para agilizarem a retirada dos documentos.
Inicialmente, a defesa de Ronaldinho e Assis havia alegado que o ex-jogador ia participar de um evento de uma fundação o qual a empresária é presidente. No entanto, os advogados disseram que os documentos falsos foram feitos para que os irmãos pudessem fazer negócio e investir na fundação da paraguaia.
O próprio advogado de López confirmou a intenção de Ronaldinho em fechar parcerias no país, mas negou que o acordo seria feito com sua cliente. Ele afirmou que não há “relação contratual ou vínculo comercial com Ronaldinho”. Contudo, os advogados dos irmãos afirmaram em coletiva de imprensa que ambos foram ao Paraguai por conta de Dalia.
O jornal paraguaio “ABC Color” publicou nesta segunda-feira (9) uma série de conversas de Dalia López entregues por Paola Oliveira, esposa do empresário Wilmondes Sousa Lira, ao Ministério Público que mostram fotos dos documentos prontos e textos em que a empresária comemorava sua influência junto às autoridades paraguaias que confeccionam os passaportes.
A defesa de Ronaldinho diz que os documentos foram recebidos por Wilmondes e que, por sua vez, alega ter sido apenas o intermediário da entrega. De acordo com ele, López tomou conta de tudo desde o princípio.
O próprio advogado dos irmãos, Sérgio Queiróz, confirmou que os documentos falsificados “foram oferecidos a Assis como um modo para que fizessem negócios no Paraguai. E eles aceitaram essa proposta”.
O ex-jogador e seu irmão foram convidados por Dalia López para uma série de eventos em Assunção. A empresária já tem pedido de prisão preventiva decretado, contudo, está foragida.
O Ministério de Tributação do Paraguai investiga a empresária por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e estima que, em cinco anos, tenha desviado cerca de 10 milhões de dólares.
Ronaldinho e o irmão estão em uma sala separada, sozinhos, ganharam cobertores e colchões. Eles não se alimentam com a comida servida pela cadeia e se servem com mantimentos levados pela equipe de advogados.
A defesa de Ronaldinho Gaúcho entrou com um recurso na manhã desta segunda-feira e solicitou que o astro e seu irmão, Assis, passem a cumprir prisão domiciliar. A prioridade dos advogados é tirar os dois da penitenciária em que estão, a Agrupación Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, antes de pensar na saída da dupla do Paraguai.
Se a Justiça concordar com a prisão domiciliar, Ronaldinho e Assis seguirão detidos, mas em algum imóvel residencial na capital Assunção. Depois disso, a defesa tentará o segundo recurso para permitir que os dois retornem ao Brasil.
Moro procura autoridades do Paraguai por informações sobre prisão de Ronaldinho
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, falou por telefone nesta segunda-feira com integrantes do governo do Paraguai para se informar sobre o caso.
Por meio de sua assessoria, Moro confirmou o contato, afirmou que está acompanhando o caso e acrescentou que “o Paraguai é soberano para tomar decisões”. Os governos de Brasil e Paraguai são fortes aliados na região.