‘Eles não sentiram dor’, diz perito sobre vítimas da queda de avião em Vinhedo

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Acidente aéreo em Vinhedo. A força-tarefa da Polícia Técnico-Científica de São Paulo concluiu as necropsias dos 62 corpos do acidente do voo 2283, da Voepass, ocorrido na última sexta-feira (9). “Nós temos a convicção de que todos morreram de politraumatismo. É uma certeza científica, a aeronave despencou de uma altura de 4 mil metros e, […]

POR Redação SRzd13/08/2024|2 min de leitura

‘Eles não sentiram dor’, diz perito sobre vítimas da queda de avião em Vinhedo

Queda de avião em Vinhedo. Foto: Reprodução de vídeo

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Acidente aéreo em Vinhedo. A força-tarefa da Polícia Técnico-Científica de São Paulo concluiu as necropsias dos 62 corpos do acidente do voo 2283, da Voepass, ocorrido na última sexta-feira (9).

“Nós temos a convicção de que todos morreram de politraumatismo. É uma certeza científica, a aeronave despencou de uma altura de 4 mil metros e, ao atingir o solo, o choque foi muito grande e todos eles sofreram politraumatismo”, diz Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML.

Segundo Reis, as vítimas já tinham morrido com o impacto da queda e só depois foram carbonizadas.

“As queimaduras que terminaram com a carbonização de alguns corpos foram secundárias ao politraumatismo”, disse o diretor após garantir que todas as vítimas serão identificadas completamente.

A Polícia Científica do Paraná enviou para São Paulo 31 amostras de DNA e 19 de documentação odontológica para ajudar os peritos paulistas nesse processo.

Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um estol — que acontece quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar —, segundo especialistas.

Perito: Passageiros não sentiram dor

O doutor Antônio Nunes, médico legista e perito geral da Polícia Técnico-Científica do Piauí, afirmou que os passageiros não sentiram dor.

“Pela lógica, antes de tocarem no chão todos já estavam inconscientes. A chance de ter alguém acordado ao final daquela queda é quase impossível. O trauma é grande e o corpo protege. Ao chegar lá embaixo, com a queda em si, aí vem a questão da morte em si”, disse sobre a queda da aeronave, em entrevista ao Ielcast.

+ assista ao vídeo:

+ Ex-comissário relata medo em aeronaves da Voepass; veja 3 possíveis causas da tragédia

Acidente aéreo em Vinhedo. A força-tarefa da Polícia Técnico-Científica de São Paulo concluiu as necropsias dos 62 corpos do acidente do voo 2283, da Voepass, ocorrido na última sexta-feira (9).

“Nós temos a convicção de que todos morreram de politraumatismo. É uma certeza científica, a aeronave despencou de uma altura de 4 mil metros e, ao atingir o solo, o choque foi muito grande e todos eles sofreram politraumatismo”, diz Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML.

Segundo Reis, as vítimas já tinham morrido com o impacto da queda e só depois foram carbonizadas.

“As queimaduras que terminaram com a carbonização de alguns corpos foram secundárias ao politraumatismo”, disse o diretor após garantir que todas as vítimas serão identificadas completamente.

A Polícia Científica do Paraná enviou para São Paulo 31 amostras de DNA e 19 de documentação odontológica para ajudar os peritos paulistas nesse processo.

Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um estol — que acontece quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar —, segundo especialistas.

Perito: Passageiros não sentiram dor

O doutor Antônio Nunes, médico legista e perito geral da Polícia Técnico-Científica do Piauí, afirmou que os passageiros não sentiram dor.

“Pela lógica, antes de tocarem no chão todos já estavam inconscientes. A chance de ter alguém acordado ao final daquela queda é quase impossível. O trauma é grande e o corpo protege. Ao chegar lá embaixo, com a queda em si, aí vem a questão da morte em si”, disse sobre a queda da aeronave, em entrevista ao Ielcast.

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