Laudo e versão de advogado contradizem fala de Cuca ao chegar no Corinthians

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O caso de abuso sexual envolvendo o técnico Cuca ganhou nova página nesta terça-feira (25). Em entrevista ao UOL, o advogado suíço Willi Egloff, que defendeu a vítima na época, deu versão diversa daquela dada pelo treinador do Corinthians ao ser apresentado. “A declaração de Alexi Stival (Cuca) é falsa. A garota o reconheceu como um […]

POR Redação SRzd25/04/2023|2 min de leitura

Laudo e versão de advogado contradizem fala de Cuca ao chegar no Corinthians

Cuca. Foto: Bruno Cantini/Fotos Públicas

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O caso de abuso sexual envolvendo o técnico Cuca ganhou nova página nesta terça-feira (25). Em entrevista ao UOL, o advogado suíço Willi Egloff, que defendeu a vítima na época, deu versão diversa daquela dada pelo treinador do Corinthians ao ser apresentado.

“A declaração de Alexi Stival (Cuca) é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, disse Willi. Ele rebateu fala de Cuca, da última sexta-feira, quando afirmou que não havia sido reconhecido pela vítima.

“Se fosse no tempo de hoje, se tivesse acontecido agora, ia me favorecer muito. Você ia ouvir a moça: ‘Não, ele não estava. Não, ele não estava. Não, ele não estava’. Foram três vezes. Pronto. Eu já estou absolvido. Não existe coisa mais absoluta do que a palavra da vítima. Existe? Não existe”, defendeu-se o treinador.

O advogado suíço também confirmou a informação publicada em 1989 pelo jornal “Der Bund”, de que foi encontrado sêmen de Cuca na vítima em exame realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna.

O caso: Em excursão do Grêmio pela Europa, em julho de 1987, o então meio-campista do Grêmio foi detido com os também atletas Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi sob a acusação de “manter atos sexuais” com uma menina de 13 anos, Sandra Pfäffli, em Berna, na Suíça. Em depoimento, Sandra afirmou ter ido com amigos ao quarto dos atletas para pedir autógrafos. Na sequência, os jogadores teriam expulsado os colegas da vítima e a forçado durante 30 minutos a manter relações sexuais. Os quatro acusados permaneceram presos por quase um mês em terras suíças. No fim de agosto daquele ano, o Itamaraty chegou a um acordo para que os atletas pudessem retornar ao Brasil.

Cuca, Henrique e Eduardo acabaram condenados a 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil dois anos mais tarde. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, a possibilidade de execução das penas para ele e os outros envolvidos expirou em 2004.

O caso de abuso sexual envolvendo o técnico Cuca ganhou nova página nesta terça-feira (25). Em entrevista ao UOL, o advogado suíço Willi Egloff, que defendeu a vítima na época, deu versão diversa daquela dada pelo treinador do Corinthians ao ser apresentado.

“A declaração de Alexi Stival (Cuca) é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, disse Willi. Ele rebateu fala de Cuca, da última sexta-feira, quando afirmou que não havia sido reconhecido pela vítima.

“Se fosse no tempo de hoje, se tivesse acontecido agora, ia me favorecer muito. Você ia ouvir a moça: ‘Não, ele não estava. Não, ele não estava. Não, ele não estava’. Foram três vezes. Pronto. Eu já estou absolvido. Não existe coisa mais absoluta do que a palavra da vítima. Existe? Não existe”, defendeu-se o treinador.

O advogado suíço também confirmou a informação publicada em 1989 pelo jornal “Der Bund”, de que foi encontrado sêmen de Cuca na vítima em exame realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna.

O caso: Em excursão do Grêmio pela Europa, em julho de 1987, o então meio-campista do Grêmio foi detido com os também atletas Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi sob a acusação de “manter atos sexuais” com uma menina de 13 anos, Sandra Pfäffli, em Berna, na Suíça. Em depoimento, Sandra afirmou ter ido com amigos ao quarto dos atletas para pedir autógrafos. Na sequência, os jogadores teriam expulsado os colegas da vítima e a forçado durante 30 minutos a manter relações sexuais. Os quatro acusados permaneceram presos por quase um mês em terras suíças. No fim de agosto daquele ano, o Itamaraty chegou a um acordo para que os atletas pudessem retornar ao Brasil.

Cuca, Henrique e Eduardo acabaram condenados a 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil dois anos mais tarde. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, a possibilidade de execução das penas para ele e os outros envolvidos expirou em 2004.

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