Eleições 2024. O atual prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi eleito para mais quatro anos no comando da maior capital da América do Sul.
Confirmando as pesquisas e contando com o apoio do atual governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Nunes superou o candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o TSE, com quase 60% dos votos válidos.
Ricardo Luís Reis Nunes nasceu em 1967, é empresário e foi eleito vereador em 2012, se notabilizando por presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a sonegação de impostos no município, conhecida como CPI da Sonegação Tributária.
Nunes é dono de uma empresa de controle de pragas que atua na desinfecção de cargas importadas e exportadas em portos e aeroportos brasileiros.
Concluiu os estudos secundários numa escola pública da Capela do Socorro onde atuou como voluntário. Ricardo Nunes é casado com Regina e é pai de três filhos.
Na esfera empresarial, sua empresa emergiu como uma das líderes do setor no Brasil. Em virtude desse sucesso, foi o fundador da Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário (Abrafit) e assumiu o cargo de diretor na Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo (AESUL).
Em 2011, Regina Carnovale, esposa de Ricardo Nunes, teria feito um boletim de ocorrência contra o marido acusando-o de ameaças e injúria no âmbito de violência doméstica.
O assunto chegou a ser pauta nas eleições de 2020, momento em que ela mudou a versão, dizendo não ter dito a verdade e afirmando não se lembrar de ter feito o boletim de ocorrência. Com a aproximação das eleições de 2024, o assunto voltou a ser questionado, e Nunes afirmou que tal documento é falso. A Polícia Civil e a SSP contradisseram o prefeito, afirmando que o documento é real.
Em 2020, preparado para candidatar-se a um terceiro mandato como vereador, foi escolhido pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) como seu candidato a vice, no âmbito da coalizão entre PSDB, MDB e DEM.
Enquanto vice-prefeito, manteve um perfil discreto, aparecendo publicamente somente na ausência de Bruno, que morreu vítima de câncer logo no início do segundo mandato.