Clima extremo. A seca que assola o Brasil entre 2023 e 2024 é a “mais intensa da história recente”, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) informou em relatório nesta quarta-feira (4). Em um gráfico divulgado pelo órgão é possível visualizar a evolução temporal da seca no país. As barras em azul indicam […]
POR Redação SRzd05/09/2024|4 min de leitura
Temperatura. Arte: MetSul
Clima extremo. A seca que assola o Brasil entre 2023 e 2024 é a “mais intensa da história recente”, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) informou em relatório nesta quarta-feira (4).
Em um gráfico divulgado pelo órgão é possível visualizar a evolução temporal da seca no país. As barras em azul indicam períodos mais úmidos, enquanto as barras vermelhas apontam para condições de seca. Veja na publicação abaixo:
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A partir da década de 1990, as condições de seca se tornaram mais frequentes e severas, culminando em um período crítico nos últimos anos.
Em agosto de 2024, mais de 60% das áreas agroprodutivas em várias regiões do Brasil foram impactadas por seca severa, com destaque para o Centro-Oeste e Nordeste, onde concentra o maior número de municípios com mais de 80% das áreas produtivas afetadas.
Sobre as terras indígenas, 206 áreas enfrentaram condições de seca severa ou extrema, principalmente no Norte e Centro-Oeste, onde 45 dessas terras enfrentaram seca extrema, aumentando a vulnerabilidade das comunidades.
Nos projetos de assentamento rural, 1689 áreas foram afetadas por seca severa ou extrema, sendo que 11 apresentaram seca excepcional, concentradas especialmente nas regiões Nordeste e Norte do país.
De acordo com a atualização do Índice IIS para agosto, cerca de 1.400 municípios enfrentam condições de seca extrema e severa, concentradas principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. A previsão para setembro indica uma intensificação dessas condições nessas mesmas áreas.
Os setores mais afetados continuam sendo os recursos hídricos, com destaque para a situação crítica dos rios nas regiões Centro-Oeste e Norte, além do aumento no risco de propagação de incêndios florestais.
Clima extremo. A seca que assola o Brasil entre 2023 e 2024 é a “mais intensa da história recente”, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) informou em relatório nesta quarta-feira (4).
Em um gráfico divulgado pelo órgão é possível visualizar a evolução temporal da seca no país. As barras em azul indicam períodos mais úmidos, enquanto as barras vermelhas apontam para condições de seca. Veja na publicação abaixo:
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A partir da década de 1990, as condições de seca se tornaram mais frequentes e severas, culminando em um período crítico nos últimos anos.
Em agosto de 2024, mais de 60% das áreas agroprodutivas em várias regiões do Brasil foram impactadas por seca severa, com destaque para o Centro-Oeste e Nordeste, onde concentra o maior número de municípios com mais de 80% das áreas produtivas afetadas.
Sobre as terras indígenas, 206 áreas enfrentaram condições de seca severa ou extrema, principalmente no Norte e Centro-Oeste, onde 45 dessas terras enfrentaram seca extrema, aumentando a vulnerabilidade das comunidades.
Nos projetos de assentamento rural, 1689 áreas foram afetadas por seca severa ou extrema, sendo que 11 apresentaram seca excepcional, concentradas especialmente nas regiões Nordeste e Norte do país.
De acordo com a atualização do Índice IIS para agosto, cerca de 1.400 municípios enfrentam condições de seca extrema e severa, concentradas principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. A previsão para setembro indica uma intensificação dessas condições nessas mesmas áreas.
Os setores mais afetados continuam sendo os recursos hídricos, com destaque para a situação crítica dos rios nas regiões Centro-Oeste e Norte, além do aumento no risco de propagação de incêndios florestais.
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