Sócio da VTCLog defende práticas da empresa e nega contratos irregulares com a Saúde
O sócio-administrador da empresa VTCLog, Raimundo Nonato Brasil, disse, em depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, nesta terça-feira (5), que o hábito da empresa de realizar diversos saques em dinheiro na boca do caixa visava custear despesas de executivos e dos negócios da companhia. Segundo a Comissão, a empresa movimentou, em transações consideradas […]
POR Redação SRzd05/10/2021|4 min de leitura
O sócio-administrador da empresa VTCLog, Raimundo Nonato Brasil, disse, em depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, nesta terça-feira (5), que o hábito da empresa de realizar diversos saques em dinheiro na boca do caixa visava custear despesas de executivos e dos negócios da companhia.
Segundo a Comissão, a empresa movimentou, em transações consideradas atípicas pelo Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, R$ 117 milhões, nos últimos dois anos. Desse valor, quase R$ 5 milhões pela mãos de Ivanildo Gonçalves, motoboy que trabalha na logística da VTClog.
A maioria das transações, ainda de acordo com as investigações da CPI, foi feita na agência da Caixa Econômica localizada no aeroporto de Brasília:
“Nossa empresa é uma empresa familiar. A gente faz um cheque, vai para o aeroporto, ou no banco, para pagar despesa da empresa, despesa dos sócios e despesa do nosso agronegócio. O cheque não é para ser sacado e levado para a empresa, jamais”, afirmou Nonato.
A VTCLog é responsável pelo armazenamento e distribuição de insumos de saúde, incluindo vacinas contra a Covid-19. Desde 2018 a empresa recebeu cerca de R$ 400 milhões do Ministério da Saúde e seus representantes defendem total regularidade nos contratos com a Pasta.
A CPI do Senado ainda apura a relação da VTCLog com o governo Federal e se houve algum benefício ilícito ao ex-diretor do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, exonerado em junho deste ano após ter sido acusado de cobrar propina para a aquisição de imunizantes contra o novo coronavírus.
O sócio-administrador da empresa VTCLog, Raimundo Nonato Brasil, disse, em depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, nesta terça-feira (5), que o hábito da empresa de realizar diversos saques em dinheiro na boca do caixa visava custear despesas de executivos e dos negócios da companhia.
Segundo a Comissão, a empresa movimentou, em transações consideradas atípicas pelo Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, R$ 117 milhões, nos últimos dois anos. Desse valor, quase R$ 5 milhões pela mãos de Ivanildo Gonçalves, motoboy que trabalha na logística da VTClog.
A maioria das transações, ainda de acordo com as investigações da CPI, foi feita na agência da Caixa Econômica localizada no aeroporto de Brasília:
“Nossa empresa é uma empresa familiar. A gente faz um cheque, vai para o aeroporto, ou no banco, para pagar despesa da empresa, despesa dos sócios e despesa do nosso agronegócio. O cheque não é para ser sacado e levado para a empresa, jamais”, afirmou Nonato.
A VTCLog é responsável pelo armazenamento e distribuição de insumos de saúde, incluindo vacinas contra a Covid-19. Desde 2018 a empresa recebeu cerca de R$ 400 milhões do Ministério da Saúde e seus representantes defendem total regularidade nos contratos com a Pasta.
A CPI do Senado ainda apura a relação da VTCLog com o governo Federal e se houve algum benefício ilícito ao ex-diretor do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, exonerado em junho deste ano após ter sido acusado de cobrar propina para a aquisição de imunizantes contra o novo coronavírus.