O Imperial College de Londres atualizou hoje a taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil. O número, que era de 1,35 na semana passada, chegou a 1,78 nesta semana, o índice mais alto desde, pelo menos, julho de 2020.
Isso significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 178. Pela margem de erro, ela pode ser maior – até 1,94 – ou menor – 1,61, onde 100 pessoas infectariam 194 ou 161 pessoas, respectivamente.
A taxa de transmissão é representada pelo sigla RT. Quando ela está acima de 1, significa que cada infectado representa risco para mais de uma pessoa.
Nesta terça-feira (25), o Brasil registrou um recorde também na média móvel de infecções: 157.060, a maior desde o início da pandemia. O total de novos casos registrados foi de 187.722, e 487 mortes.
Os casos de Covid-19 em acompanhamento mais que dobraram em uma semana. Segundo o Ministério da Saúde, há 1.761.197 casos da doença em acompanhamento no país. A expressão designa casos notificados nos últimos 14 dias em que os pacientes não tiveram alta, nem evoluíram para morte. Há uma semana, no dia 18, o total de pessoas nessa condição era menos da metade: 817.292 infectados.
Ainda há 3.110 óbitos em investigação, porque a definição da causa da morte demanda exames e procedimentos posteriores. Até o momento, 21.926.277 pessoas se recuperaram da covid-19, o que corresponde a 90,2% dos infectados desde o início da pandemia.
Nela, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à Covid-19.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o estado que registra mais mortes por covid-19 é São Paulo (156.778), seguido por Rio de Janeiro (69.700), Minas Gerais (56.976), Paraná (41.034) e Rio Grande do Sul (36.692).
Os estados com menos óbitos resultantes da doença são Acre (1.857), Amapá (2.041), Roraima (2.086), Tocantins (3.986) e Sergipe (6.077).
Vacinação
Até esta terça-feira (25), foram aplicados 348,7 milhões de doses de vacinas contra covid-19 no Brasil. Receberam a primeira dose 163,2 milhões de pessoas. A segunda, ou a dose única, foi aplicada em 150,5 milhões de pessoas e a dose de reforço, a 33,9 milhões.
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