O Jornal quinzenal Conecta, que circula em toda a Baixada Fluminense traz na sua edição 39, denúncia sobre gastos abusivos praticados pela Câmara de Vereadores de Mesquita. Segundo a publicação, “em seis meses de mandato, os vereadores do município participaram de apenas 15 sessões legislativas. Se considerados os repasses que chegaram às contas do Legislativo, que […]
POR Redação SRzd07/07/2017|3 min de leitura
Câmara Municipal de Mesquita. Reprodução
O Jornal quinzenal Conecta, que circula em toda a Baixada Fluminense traz na sua edição 39, denúncia sobre gastos abusivos praticados pela Câmara de Vereadores de Mesquita. Segundo a publicação, “em seis meses de mandato, os vereadores do município participaram de apenas 15 sessões legislativas. Se considerados os repasses que chegaram às contas do Legislativo, que somadas passam de R$ 4 milhões e 614 mil, cada sessão custou pouco mais de R$ 307 mil aos cobres públicos”.
Entre as sessões computadas está a ” inaugural”, realizada no dia primeiro de janeiro para que fosse composta a mesa diretora, as ordinárias (realizadas às terças e quartas) e extraordinárias (que são convocadas a qualquer momento). A contagem foi baseada nas publicações de convites à população afixadas nas redes sociais da Casa. Lamentavelmente a Câmara de Vereadores não disponibiliza as listas de chamada dos vereadores, o que dificulta o levantamento de quem compareceu e quem faltou às sessões realizadas.
Alerta o Conecta que “pode-se encontrar outros dados oficiais disponíveis no Portal da Transparência, onde são contabilizados os repasses referentes a janeiro, fevereiro e março, na ordem de R$ 864.956, 0s mensais e também os de abril, maio e junho, que correspondem a R$ 673.147.00 cada”.
A reportagem do jornal Conecta fez um comparativo do que se poderia realizar caso os recursos transferidos para a Câmara e Vereadores fossem aplicados em outros serviços: “Mais de três mil cestas básicas Com a verba destinada à Câmara neste ano, seria possível comprar 60 milhões de comprimidos Captopril de 25 miligramas: com essa quantidade de medicamentos é possível manter o tratamento de 6.576 pessoas durante 25 anos, e aproximadamente 14 mil cestas básicas, considerando o índice traçado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), afixado em R$ 440. Para sustentar os vereadores, comissionados e toda a estrutura da casa nesses seis meses de mandato, foram gastos, aproximadamente, 6.800 salários mínimos”.
Procurada pelo SRzd, a Câmara de Vereadores de Mesquita não se pronunciou até o fechamento desta reportagem.
O Jornal quinzenal Conecta, que circula em toda a Baixada Fluminense traz na sua edição 39, denúncia sobre gastos abusivos praticados pela Câmara de Vereadores de Mesquita. Segundo a publicação, “em seis meses de mandato, os vereadores do município participaram de apenas 15 sessões legislativas. Se considerados os repasses que chegaram às contas do Legislativo, que somadas passam de R$ 4 milhões e 614 mil, cada sessão custou pouco mais de R$ 307 mil aos cobres públicos”.
Entre as sessões computadas está a ” inaugural”, realizada no dia primeiro de janeiro para que fosse composta a mesa diretora, as ordinárias (realizadas às terças e quartas) e extraordinárias (que são convocadas a qualquer momento). A contagem foi baseada nas publicações de convites à população afixadas nas redes sociais da Casa. Lamentavelmente a Câmara de Vereadores não disponibiliza as listas de chamada dos vereadores, o que dificulta o levantamento de quem compareceu e quem faltou às sessões realizadas.
Alerta o Conecta que “pode-se encontrar outros dados oficiais disponíveis no Portal da Transparência, onde são contabilizados os repasses referentes a janeiro, fevereiro e março, na ordem de R$ 864.956, 0s mensais e também os de abril, maio e junho, que correspondem a R$ 673.147.00 cada”.
A reportagem do jornal Conecta fez um comparativo do que se poderia realizar caso os recursos transferidos para a Câmara e Vereadores fossem aplicados em outros serviços: “Mais de três mil cestas básicas Com a verba destinada à Câmara neste ano, seria possível comprar 60 milhões de comprimidos Captopril de 25 miligramas: com essa quantidade de medicamentos é possível manter o tratamento de 6.576 pessoas durante 25 anos, e aproximadamente 14 mil cestas básicas, considerando o índice traçado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), afixado em R$ 440. Para sustentar os vereadores, comissionados e toda a estrutura da casa nesses seis meses de mandato, foram gastos, aproximadamente, 6.800 salários mínimos”.
Procurada pelo SRzd, a Câmara de Vereadores de Mesquita não se pronunciou até o fechamento desta reportagem.
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