Vídeo: assessor de Bolsonaro faz gesto de supremacistas brancos no Senado

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Assessor especial da Presidência da República, Filipe Martins foi flagrado nesta quarta-feira (24) durante sessão remota do Senado fazendo um gesto utilizado por supremacistas brancos nos Estados Unidos. Enquanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco falava, Martins apareceu ao fundo da imagem gesticulando: O sinal feito por Martins, também entendido como “OK”, foi cooptado por […]

POR Redação SRzd25/03/2021|2 min de leitura

Vídeo: assessor de Bolsonaro faz gesto de supremacistas brancos no Senado

Assessor de Bolsonaro faz gesto considerado supremacista em audiência. Foto: Reprodução de Internet

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Assessor especial da Presidência da República, Filipe Martins foi flagrado nesta quarta-feira (24) durante sessão remota do Senado fazendo um gesto utilizado por supremacistas brancos nos Estados Unidos.

Enquanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco falava, Martins apareceu ao fundo da imagem gesticulando:

O sinal feito por Martins, também entendido como “OK”, foi cooptado por supremacistas brancos, como neo-nazistas e membros do Ku Klux Klan, para uso em público, sinalizando sua presença. O gesto forma com as mãos as letras “W” e “P”, significando “white power”, “poder branco” em inglês.

O senador Randolfe Rodrigues, que participava da sessão, entendeu o gesto como uma obscenidade e chegou a pedir que o assessor fosse retirado do local pela Polícia Legislativa.

“Eu não sei qual o sentido do gesto do senhor Filipe. Mas é inaceitável, em uma sessão do Senado Federal, durante a fala do presidente do Senado, um senhor estar procedendo de gestos obscenos, ironizando o pronunciamento. Isso é inaceitável, é intolerável. Peço que conduza imediatamente este senhor para fora das dependências do Senado Federal”, disse ele.

O presidente do Senado pediu que o fato fosse apurado. “Eu pedirei à Secretaria-Geral da Mesa, igualmente à Polícia Legislativa, que identifiquem o fato apontado por Vossa Excelência, mas eu não prejudicarei o andamento desta sessão do Senado Federal, porque é muito importante nós ouvirmos o ministro das Relações Exteriores, que aqui comparece para poder fazer os esclarecimentos necessários aos senadores. Identificarei, Senador Randolfe a ocorrência do fato. E, tendo havido de fato, nas circunstâncias serão tomadas todas as providências, e enérgicas, por parte da Presidência do Senado”.

Assessor especial da Presidência da República, Filipe Martins foi flagrado nesta quarta-feira (24) durante sessão remota do Senado fazendo um gesto utilizado por supremacistas brancos nos Estados Unidos.

Enquanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco falava, Martins apareceu ao fundo da imagem gesticulando:

O sinal feito por Martins, também entendido como “OK”, foi cooptado por supremacistas brancos, como neo-nazistas e membros do Ku Klux Klan, para uso em público, sinalizando sua presença. O gesto forma com as mãos as letras “W” e “P”, significando “white power”, “poder branco” em inglês.

O senador Randolfe Rodrigues, que participava da sessão, entendeu o gesto como uma obscenidade e chegou a pedir que o assessor fosse retirado do local pela Polícia Legislativa.

“Eu não sei qual o sentido do gesto do senhor Filipe. Mas é inaceitável, em uma sessão do Senado Federal, durante a fala do presidente do Senado, um senhor estar procedendo de gestos obscenos, ironizando o pronunciamento. Isso é inaceitável, é intolerável. Peço que conduza imediatamente este senhor para fora das dependências do Senado Federal”, disse ele.

O presidente do Senado pediu que o fato fosse apurado. “Eu pedirei à Secretaria-Geral da Mesa, igualmente à Polícia Legislativa, que identifiquem o fato apontado por Vossa Excelência, mas eu não prejudicarei o andamento desta sessão do Senado Federal, porque é muito importante nós ouvirmos o ministro das Relações Exteriores, que aqui comparece para poder fazer os esclarecimentos necessários aos senadores. Identificarei, Senador Randolfe a ocorrência do fato. E, tendo havido de fato, nas circunstâncias serão tomadas todas as providências, e enérgicas, por parte da Presidência do Senado”.

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