Viúva de Marielle Franco ataca Pezão: ‘Há sangue nas suas mãos’
A viúva de Marielle Franco, Mônica Tereza Benício, fez duras críticas ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, em evento realizado nesta quinta-feira (29) no Rio. “Governador, desculpe, mas há sangue em suas mãos. E nas mãos de todos que estão aqui enquanto o caso da Marielle não for resolvido. Há sangue nas mãos de […]
POR Redação SRzd29/03/2018|2 min de leitura
A viúva de Marielle Franco, Mônica Tereza Benício, fez duras críticas ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, em evento realizado nesta quinta-feira (29) no Rio.
“Governador, desculpe, mas há sangue em suas mãos. E nas mãos de todos que estão aqui enquanto o caso da Marielle não for resolvido. Há sangue nas mãos de todos que não lutarem contra o racismo, contra a homofobia e que aceitarem o estado absurdo que a gente vem vivendo, nesse caos de violência. Tentaram matar uma mulher e ressuscitaram uma esperança. Marielle vive e vai continuar lutando”, disse Mônica ao encontrar pela primeira vez o governador do Rio desde a morte da vereadora.
O encontro aconteceu durante o evento de reabertura da Biblioteca Parque de Manguinhos, Zona Norte da cidade. O espaço estava fechado desde 2016 e ganhou agora o nome da vereadora, assassinada a tiros na região central do Rio no último dia 14.
Após a declaração, o governador, vaiado pelos presentes, respondeu: “Eu não matei ninguém, eu não atiro em ninguém”. Ele falou também sobre a investigação do caso, que completou duas semanas, e elogiou o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, que está a frente dos trabalhos.
“Não está faltando a integração com a inteligência das Forças Armadas, da Abin [Agência Brasileira de Inteligência], de todos os órgãos. Eu tenho certeza que ele (Rivaldo) vai elucidar”, disse.
O deputado André Lazaroni do PMDB fez um discurso na reabertura. Disse que conhecia a vereadora, mas cometeu uma gafe ou chama-la de Mariene. Ele foi corrigido pela plateia. A mãe de Marielle, Marinete Franco, o vereador Tarcísio Motta (PSOL) e o secretário estadual de Cultura, Leandro Monteiro, também discursaram.
Além de familiares de Marielle Franco, também participaram da cerimônia de reabertura a primeira dama do Estado, Maria Lúcia Horta Jardim e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella.
A viúva de Marielle Franco, Mônica Tereza Benício, fez duras críticas ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, em evento realizado nesta quinta-feira (29) no Rio.
“Governador, desculpe, mas há sangue em suas mãos. E nas mãos de todos que estão aqui enquanto o caso da Marielle não for resolvido. Há sangue nas mãos de todos que não lutarem contra o racismo, contra a homofobia e que aceitarem o estado absurdo que a gente vem vivendo, nesse caos de violência. Tentaram matar uma mulher e ressuscitaram uma esperança. Marielle vive e vai continuar lutando”, disse Mônica ao encontrar pela primeira vez o governador do Rio desde a morte da vereadora.
O encontro aconteceu durante o evento de reabertura da Biblioteca Parque de Manguinhos, Zona Norte da cidade. O espaço estava fechado desde 2016 e ganhou agora o nome da vereadora, assassinada a tiros na região central do Rio no último dia 14.
Após a declaração, o governador, vaiado pelos presentes, respondeu: “Eu não matei ninguém, eu não atiro em ninguém”. Ele falou também sobre a investigação do caso, que completou duas semanas, e elogiou o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, que está a frente dos trabalhos.
“Não está faltando a integração com a inteligência das Forças Armadas, da Abin [Agência Brasileira de Inteligência], de todos os órgãos. Eu tenho certeza que ele (Rivaldo) vai elucidar”, disse.
O deputado André Lazaroni do PMDB fez um discurso na reabertura. Disse que conhecia a vereadora, mas cometeu uma gafe ou chama-la de Mariene. Ele foi corrigido pela plateia. A mãe de Marielle, Marinete Franco, o vereador Tarcísio Motta (PSOL) e o secretário estadual de Cultura, Leandro Monteiro, também discursaram.
Além de familiares de Marielle Franco, também participaram da cerimônia de reabertura a primeira dama do Estado, Maria Lúcia Horta Jardim e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella.