Viúvo de Walewska Oliveira se pronuncia pela 1ª vez após tragédia

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Luto no esporte. Ricardo Alexandre Mendes, viúvo de Walewska, após alguns dias da morte da esposa, explicou os motivos que o impediram de participar do funeral da mulher. Em entrevista ao “UOL”, ele quebrou o silêncio e explicou porque preferiu se manter discreto. “Me tiraram o direito de me despedir do amor da minha vida. […]

POR Redação SRzd25/09/2023|4 min de leitura

Viúvo de Walewska Oliveira se pronuncia pela 1ª vez após tragédia

Ricardo Alexandre Mendes e Walewska Oliveira. Crédito: Reprodução/Instagram Walewska Oliveira

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Luto no esporte. Ricardo Alexandre Mendes, viúvo de Walewska, após alguns dias da morte da esposa, explicou os motivos que o impediram de participar do funeral da mulher. Em entrevista ao “UOL”, ele quebrou o silêncio e explicou porque preferiu se manter discreto.

“Me tiraram o direito de me despedir do amor da minha vida. Estava com o bilhete aéreo emitido, um amigo da família disse que os pais dela orientaram eu não ir, até para preservar a todos pelo clima da tragédia”, falou Ricardo, diferente da versão da família.

O viúvo contou que na noite anterior ao incidente tiveram uma pequena discussão sobre o relacionamento, mas, segundo ele, não houve agressão nem ameaças, nada além do aceitável entre um casal.

“Ela me questionou que eu estava estranho e distante, eu respondi que não dava pra continuar onde não havia mais amor entre homem e mulher. Ela ficou introspectiva, ficou quieta e fomos dormir. A gente se amava, eu esperava ela aceitar a separação numa boa”, revelou.

‘Muitas vezes me anulei’

“Convivemos por 20 anos, mas nos últimos dois não era mais o mesmo amor. Muitas vezes me anulei, mas fiz por ela”, comentou. Eles se conheceram através da ex-jogadora de vôlei Virna. Na época, Ricardo era preparador físico e personal trainer da medalhista olímpica.

Na entrevista, o viúvo conta sobre o dia da tragédia: “Cheguei em casa depois de um dia intenso de trabalho, não sabia que a Wal já tinha chegado. O interfone tocou, eu não atendi. Depois vieram as mensagens pelo WhatsApp do grupo do condomínio, até que a gestora tocou a campainha da minha casa para me avisar da tragédia. Meu chão abriu e eu desmoronei”.

Ricardo foi perguntado a respeito da suposta tentativa de suicídio, ocorrida há 3 anos, que consta no BO. Ele explicou que sentou com os sogros, na casa deles em Belo Horizonte, e explicou a preocupação com a saúde mental da esposa.

“Ela nunca disse que tiraria a própria vida. Ela me disse que estava passando por muitas coisas na vida dela, que até pensou em ‘fazer uma besteira’. Foi aí que percebi que ela já não estava tão forte como sempre foi”, contou. Ricardo revelou a reação da esposa: “Me lembro da Wal ter ficado brava e chateada comigo, e que eu não tinha o direito de falar sobre isso com os pais dela. Eu não tive alternativa”.

O ex-preparador físico falou que não imagina o que pode ter ligado esse gatilho e também comentou que Walewska fazia terapia há um ano.

‘Tentei levar e administrar a crise’

“Uma vez ela disse para mim: ‘Posso perder dinheiro, posso perder status, mas não posso perder você’. Esse poder de posse sempre me preocupou. Por isso, de uns três anos pra cá, sempre tive compaixão e cuidado, justamente preocupado com a reação dela. Tentei levar e administrar a crise”, contou.

A respeito dos custos do funeral e não ter atendido o cunhado para as burocracias de liberação do corpo em São Paulo, Ricardo falou que “ninguém ligou para falar de valores”. “Pretendo restituir tudo. Não tive condições psicológicas de reconhecer o amor da minha vida, que está morta”.

Sobre a relação com o cunhado, Wesley Oliveira, Ricardo disse: “A primeira vez que conheci o Wesley foi em Curitiba, há 19 anos. Ali, já senti que gerou um ciúme normal de irmão. Logo em seguida fomos morar no exterior e lá ficamos por 7 anos consecutivos. Ele (Wesley) não teve a chance de me conhecer melhor. Todas as vitórias e conquistas, eu estava ao lado da Wal. Acredito que isso só aumentou o ciúme que ele tinha da irmã”.

Luto no esporte. Ricardo Alexandre Mendes, viúvo de Walewska, após alguns dias da morte da esposa, explicou os motivos que o impediram de participar do funeral da mulher. Em entrevista ao “UOL”, ele quebrou o silêncio e explicou porque preferiu se manter discreto.

“Me tiraram o direito de me despedir do amor da minha vida. Estava com o bilhete aéreo emitido, um amigo da família disse que os pais dela orientaram eu não ir, até para preservar a todos pelo clima da tragédia”, falou Ricardo, diferente da versão da família.

O viúvo contou que na noite anterior ao incidente tiveram uma pequena discussão sobre o relacionamento, mas, segundo ele, não houve agressão nem ameaças, nada além do aceitável entre um casal.

“Ela me questionou que eu estava estranho e distante, eu respondi que não dava pra continuar onde não havia mais amor entre homem e mulher. Ela ficou introspectiva, ficou quieta e fomos dormir. A gente se amava, eu esperava ela aceitar a separação numa boa”, revelou.

‘Muitas vezes me anulei’

“Convivemos por 20 anos, mas nos últimos dois não era mais o mesmo amor. Muitas vezes me anulei, mas fiz por ela”, comentou. Eles se conheceram através da ex-jogadora de vôlei Virna. Na época, Ricardo era preparador físico e personal trainer da medalhista olímpica.

Na entrevista, o viúvo conta sobre o dia da tragédia: “Cheguei em casa depois de um dia intenso de trabalho, não sabia que a Wal já tinha chegado. O interfone tocou, eu não atendi. Depois vieram as mensagens pelo WhatsApp do grupo do condomínio, até que a gestora tocou a campainha da minha casa para me avisar da tragédia. Meu chão abriu e eu desmoronei”.

Ricardo foi perguntado a respeito da suposta tentativa de suicídio, ocorrida há 3 anos, que consta no BO. Ele explicou que sentou com os sogros, na casa deles em Belo Horizonte, e explicou a preocupação com a saúde mental da esposa.

“Ela nunca disse que tiraria a própria vida. Ela me disse que estava passando por muitas coisas na vida dela, que até pensou em ‘fazer uma besteira’. Foi aí que percebi que ela já não estava tão forte como sempre foi”, contou. Ricardo revelou a reação da esposa: “Me lembro da Wal ter ficado brava e chateada comigo, e que eu não tinha o direito de falar sobre isso com os pais dela. Eu não tive alternativa”.

O ex-preparador físico falou que não imagina o que pode ter ligado esse gatilho e também comentou que Walewska fazia terapia há um ano.

‘Tentei levar e administrar a crise’

“Uma vez ela disse para mim: ‘Posso perder dinheiro, posso perder status, mas não posso perder você’. Esse poder de posse sempre me preocupou. Por isso, de uns três anos pra cá, sempre tive compaixão e cuidado, justamente preocupado com a reação dela. Tentei levar e administrar a crise”, contou.

A respeito dos custos do funeral e não ter atendido o cunhado para as burocracias de liberação do corpo em São Paulo, Ricardo falou que “ninguém ligou para falar de valores”. “Pretendo restituir tudo. Não tive condições psicológicas de reconhecer o amor da minha vida, que está morta”.

Sobre a relação com o cunhado, Wesley Oliveira, Ricardo disse: “A primeira vez que conheci o Wesley foi em Curitiba, há 19 anos. Ali, já senti que gerou um ciúme normal de irmão. Logo em seguida fomos morar no exterior e lá ficamos por 7 anos consecutivos. Ele (Wesley) não teve a chance de me conhecer melhor. Todas as vitórias e conquistas, eu estava ao lado da Wal. Acredito que isso só aumentou o ciúme que ele tinha da irmã”.

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