Arautos do Cerrado celebrará Fernando Pinto e Oswaldo Jardim em 2023
Após sua estreia no Grupo Especial do Carnaval Virtual, o GRESV Arautos do Cerrado anunciou o enredo que levará na busca pelo título de campeã do Carnaval Virtual 2023. De autoria de Fábio Granville e Robert Mori, a azul e branca, de Ceres/GO, irá homenagear os carnavalescos Fernando Pinto e Oswaldo Jardim através do enredo “Indígenas, […]
POR Carnaval Virtual05/05/2023|9 min de leitura
Após sua estreia no Grupo Especial do Carnaval Virtual, o GRESV Arautos do Cerrado anunciou o enredo que levará na busca pelo título de campeã do Carnaval Virtual 2023.
De autoria de Fábio Granville e Robert Mori, a azul e branca, de Ceres/GO, irá homenagear os carnavalescos Fernando Pinto e Oswaldo Jardim através do enredo “Indígenas, sim! Arautos celebra os carnavais de Fernando Pinto e Oswaldo Jardim”
Confira abaixo a sinopse do enredo apresentada pela escola:
INDÍGENAS, SIM! ARAUTOS CELEBRA OS CARNAVAIS DE FERNANDO PINTO E OSWALDO JARDIM
“Ouvindo os murmúrios da cascata”, a onça, símbolo de nossa escola, foi para a mata. Partiu em uma viagem encantada e se entregou a este chamado da floresta, “sob o clarão do luar na lagoa dourada de belezas sem par” onde “as flores conversavam”. Sob o escuro da noite, contemplando o céu de Tupã, nosso felino viu Jaci, toda prateada. Ela brilhava em companhia de uma imensidão de pontos dourados que juntos formavam belíssimas constelações. Servindo-se desta orientação, como fazem muitos povos indígenas, tais astros indicaram o caminho para um novo desfile, revelando duas estrelas do nosso carnaval em meio às plêiades brilhantes deste escuro espaço: Fernando Pinto e Oswaldo Jardim.
Astros de luz que quando estiveram aqui na Terra proporcionaram cada um deles uma trilogia indígena em plena avenida do samba! No firmamento as duas estrelas “gigantes” estavam conversando neste divinal céu indígena sobre aquilo que mais marcou suas obras. Nossa onça olhou para o alto e rugiu forte:
– Indígenas, sim!
Um encontro que nunca se deu no plano terreno, hoje é celebrado e reverenciado pela Arautos do Cerrado em seu carnaval. Nossos homenageados, enquanto vivos, empenharam bravamente em forma de arte carnavalesca, para ecoar a luta dos povos indígenas. Agora os dois, neste Paraíso celestial, unem-se à nossa escola, sob o olhar da onça, para que suas ideias, sua arte, continue ecoando pelas fantasias, alegorias e pelo samba-enredo que iremos cantar na “Passarela Virtual”.
Fernando Pinto e Oswaldo Jardim nos deixaram um legado importante a partir de suas obras: abrir caminhos e dar voz aos povos indígenas, fazendo o “homem branco” perceber seus mitos, histórias e reivindicações. Fizeram a “tribo carnavalesca” contemplar a cultura dos povos originários, mostrando como eles são imprescindíveis para que nos reconheçamos como brasileiros.
Lá de cima, nesta conexão espiritual com a onça, abrem nossos olhos para avistarmos um paraíso tropical multicolorido antes da invasão portuguesa onde se via “Palmeiras, carnaúbas, seringais, cerrado, florestas e matagais”. “Pindorama adentro” nos relatam que ainda podemos encontrar seres lendários que aqui reinavam e hoje fazem parte do nosso folclore: “Mulheres metade serpente, curumins dançantes” e “estranhos animais”. Tudo aqui se transforma nesta terra indígena (hoje conhecida como Brasil): um paraíso fascinante com uma fauna e flora fantásticas.
As estrelas do carnaval real e agora da Arautos, relembram seus desfiles: contam-nos que havia um Brasil antes da invasão dos povos de além mar – “quando o verde era mais verde e o índio era o senhor” –; como foi turbulento este contato com uma gente diferente, vestida e cheia de “presentes” esquisitos. Chegaram e tentaram dominar através da força: “Trazendo a cruel destruição a felicidade sucumbiu em nome da civilização”. Pretenderam subjugar os povos originários através da catequização e exploração achando que poderiam controlar suas crenças, escravizar seus corpos ou ocupar suas terras.
Para os carnavalescos não bastava apenas denunciar essa tentativa de domínio dos “brancos” sobre os povos originários. Era (e é) preciso também cobrar novas atitudes! Levantaram bandeiras políticas em prol dos indígenas, alertando principalmente sobre a necessidade da demarcação e da preservação da natureza, afinal, “o homem destruindo as florestas cedo ou tarde vai se arrepender”. A preocupação de ambos estava relacionada a todos os males que os “civilizados” causam à Mãe-Natureza e, consequentemente, aos indígenas. Mazelas as quais eles ainda padecem como a mineração, a exploração ilegal da madeira, a pesca predatória, a perseguição a todos aqueles que protegem nossas matas e nossos ameríndios. Eles relembram um clamor ainda extremamente necessário: “Deixe nossa mata sempre verde, deixe nosso índio ter seu chão”!
Mesmo com esses tristes infortúnios, as estrelas do nosso carnaval afirmam que, assim como foi preciso abrir os olhos no passado, ainda é preciso que fiquemos atentos ao presente e também ao futuro. Celebrar a cultura indígena, a “sabedoria em minha gente não letrada”, é reverenciar todo o amor pela natureza e pelo sustento que ela nos dá.
A herança indígena está em nós! No artesanato, na cerâmica, “no comércio, na indústria, no trabalho, na diversão”, em diversas expressões da nossa língua! Até na nossa alimentação ao comermos “da macaxeira”, furarmos “os favos de mel” ou nos deliciarmos com o “guaraná”! Observar o que de melhor nossos povos indígenas têm é perceber o quanto eles são importantes para a preservação das florestas e dos animais que a elas se integram.
Arautos, então, inspirada pelas ideias de Fernando Pinto e Oswaldo Jardim, (re)imagina uma “civilização indígena” para todos nós! Indígenas não são somente aqueles que estão habitando a floresta, morando em ocas e buscando preservar seus costumes. Há indígenas que frequentam faculdades, são professores, advogados, médicos, escrevem livros e cuidam de um ministério e do principal órgão indigenista do país: a Funai. “A oca virou taba, a taba virou metrópole”. O indígena pode ser o que ele quiser. O indígena pode ir onde ele quiser. E nós vamos juntos, vivendo nessa “Tupinicópolis” cada vez mais moderna por ser mais integrada com a natureza e com os princípios e ensinamentos dos povos originários. Num futuro não tão distante, a escola imagina nossos indígenas tocando “Jaci” com os pés para fazer o seu “Ziriguidum”, escrevendo “versos à luz do luar” e fazendo “todo o universo sambar”, exaltando um mundo novo pensado por nossas estrelas do carnaval enquanto aqui estiveram.
A escola celebra os maiores carnavalescos da causa indígena! Artistas que estão no plano espiritual, que já nos deixaram, mas que ainda permanecem entre nós por suas genialidades e, principalmente, por terem propiciado um olhar único aos povos originários e que ainda hoje se faz tão importante! E, por isso, contemplamos, neste carnaval, com a inspiração dessas duas estrelas, os donos da terra.
“Iara mandou Jaci clarear” e nosso “caminho iluminar”.
Agradecendo então, ao chamado da floresta, a este lugar divino que nos deu a inspiração para o desfile deste ano, uma ode aos povos originários inspirada nos carnavais “indianistas” de Fernando Pinto e Oswaldo Jardim, nossa onça novamente ruge alto:
– Indígenas, sim!
E ouve a resposta do céu. Duas vozes uníssonas, reconhecidamente dos dois mestres, de duas estrelas que, se depender de nós, nunca irão se calar:
– Indígenas, sim!
Feliz e orgulhosa, nossa onça se retira a cantar:
“Laiá, laiá, laiá, Laiá, Lá, lá laiá, lá laiá lá….
Vejam quanta alegria vem aí…”
Fábio Granville Robert Mori
Observação: A trilogia de enredos indígenas de Fernando Pinto é composta por “Viagem encantada Pindorama adentro”, Império Serrano/ 1973; “Como era verde o meu Xingu”, Mocidade Independente de Padre Miguel/1983 e “Tupinicópolis”, Mocidade Independente de Padre Miguel/1987. A menção ao enredo “Ziriguidum 2001, carnaval nas estrelas”, da Mocidade Independente de Padre Miguel/1985, também de autoria de Fernando Pinto é uma “licença poética” para pensarmos aspectos do nosso enredo.
Referências:
Sinopse do enredo “Tupinicópolis” do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel. Autoria de Fernando Pinto para o carnaval de 1987.
Sinopse do enredo “O dono da terra” do GRES Unidos da Tijuca. Autoria de Oswaldo Jardim para o carnaval de 1999.
Sinopse do enredo “Academia Indígena de Letras – Eu sou índio, eu também sou imortal”. Autoria de Oswaldo Jardim para o carnaval de 2000.
Desfile do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel “Como era verde o meu Xingu”, Rede Globo, 1983.
Desfile do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel “Tupinicópolis”, Rede Globo, 1987.
Desfile do GRES Unidos do Jacarezinho “Jurupari, a voz da mata”, Rede Manchete, 1990.
Desfile do GRES Unidos da Tijuca “O dono da terra”, Rede Bandeirantes, 1999.
Desfile do GRES Unidos de Vila Isabel “Academia Indígena de Letras – Eu sou índio, eu também sou imortal”, Rede Globo, 2000.
Revista Manchete número 1091, carnaval 1973.
Revista Manchete número 1610, carnaval 1983.
Revista Manchete número 1821, carnaval 1987.
Revista Manchete número 2445, carnaval 1999.
Revista Manchete número 2499, carnaval 2000.
Samba-enredo “Viagem encantada Pindorama adentro”, GRES Império Serrano, carnaval 1973. Autores: Wilson Diabo, Malaquias e Carlinhos.
Samba-enredo “Como era verde o meu Xingu”, GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, 1983. Autores: Dico da Viola, Paulinho Mocidade, Tiãozinho da Mocidade e Adil.
Samba-enredo “Ziriguidum 2001, carnaval nas estrelas”, GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, 1985. Autores: Gibi, Tiãozinho e Arsênio.
Samba-enredo “Tupinicópolis”, GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, 1987. Autores: Gibi, Chico Cabeleira, Nino Batera e J. Muinhos.
Samba-enredo “Jurupari, a voz da mata”, GRES Unidos do Jacarezinho, 1990. Autores: Cromar, Serginho e Mauricio.
Samba-enredo “O dono da terra”, GRES Unidos da Tijuca, 1999. Autores: Vicente das Neves, Carlinhos Melodia, Haroldo Pereira, Rono Maia e Alexandre.
Samba-enredo “Academia Indígena de Letras – Eu sou índio, eu também sou imortal”, GRES Unidos de Vila Isabel, 2000. Autores: Evandro Bocão, Serginho 20, Tito, Leonel e Ivan da Wanda.
Após sua estreia no Grupo Especial do Carnaval Virtual, o GRESV Arautos do Cerrado anunciou o enredo que levará na busca pelo título de campeã do Carnaval Virtual 2023.
De autoria de Fábio Granville e Robert Mori, a azul e branca, de Ceres/GO, irá homenagear os carnavalescos Fernando Pinto e Oswaldo Jardim através do enredo “Indígenas, sim! Arautos celebra os carnavais de Fernando Pinto e Oswaldo Jardim”
Confira abaixo a sinopse do enredo apresentada pela escola:
INDÍGENAS, SIM! ARAUTOS CELEBRA OS CARNAVAIS DE FERNANDO PINTO E OSWALDO JARDIM
“Ouvindo os murmúrios da cascata”, a onça, símbolo de nossa escola, foi para a mata. Partiu em uma viagem encantada e se entregou a este chamado da floresta, “sob o clarão do luar na lagoa dourada de belezas sem par” onde “as flores conversavam”. Sob o escuro da noite, contemplando o céu de Tupã, nosso felino viu Jaci, toda prateada. Ela brilhava em companhia de uma imensidão de pontos dourados que juntos formavam belíssimas constelações. Servindo-se desta orientação, como fazem muitos povos indígenas, tais astros indicaram o caminho para um novo desfile, revelando duas estrelas do nosso carnaval em meio às plêiades brilhantes deste escuro espaço: Fernando Pinto e Oswaldo Jardim.
Astros de luz que quando estiveram aqui na Terra proporcionaram cada um deles uma trilogia indígena em plena avenida do samba! No firmamento as duas estrelas “gigantes” estavam conversando neste divinal céu indígena sobre aquilo que mais marcou suas obras. Nossa onça olhou para o alto e rugiu forte:
– Indígenas, sim!
Um encontro que nunca se deu no plano terreno, hoje é celebrado e reverenciado pela Arautos do Cerrado em seu carnaval. Nossos homenageados, enquanto vivos, empenharam bravamente em forma de arte carnavalesca, para ecoar a luta dos povos indígenas. Agora os dois, neste Paraíso celestial, unem-se à nossa escola, sob o olhar da onça, para que suas ideias, sua arte, continue ecoando pelas fantasias, alegorias e pelo samba-enredo que iremos cantar na “Passarela Virtual”.
Fernando Pinto e Oswaldo Jardim nos deixaram um legado importante a partir de suas obras: abrir caminhos e dar voz aos povos indígenas, fazendo o “homem branco” perceber seus mitos, histórias e reivindicações. Fizeram a “tribo carnavalesca” contemplar a cultura dos povos originários, mostrando como eles são imprescindíveis para que nos reconheçamos como brasileiros.
Lá de cima, nesta conexão espiritual com a onça, abrem nossos olhos para avistarmos um paraíso tropical multicolorido antes da invasão portuguesa onde se via “Palmeiras, carnaúbas, seringais, cerrado, florestas e matagais”. “Pindorama adentro” nos relatam que ainda podemos encontrar seres lendários que aqui reinavam e hoje fazem parte do nosso folclore: “Mulheres metade serpente, curumins dançantes” e “estranhos animais”. Tudo aqui se transforma nesta terra indígena (hoje conhecida como Brasil): um paraíso fascinante com uma fauna e flora fantásticas.
As estrelas do carnaval real e agora da Arautos, relembram seus desfiles: contam-nos que havia um Brasil antes da invasão dos povos de além mar – “quando o verde era mais verde e o índio era o senhor” –; como foi turbulento este contato com uma gente diferente, vestida e cheia de “presentes” esquisitos. Chegaram e tentaram dominar através da força: “Trazendo a cruel destruição a felicidade sucumbiu em nome da civilização”. Pretenderam subjugar os povos originários através da catequização e exploração achando que poderiam controlar suas crenças, escravizar seus corpos ou ocupar suas terras.
Para os carnavalescos não bastava apenas denunciar essa tentativa de domínio dos “brancos” sobre os povos originários. Era (e é) preciso também cobrar novas atitudes! Levantaram bandeiras políticas em prol dos indígenas, alertando principalmente sobre a necessidade da demarcação e da preservação da natureza, afinal, “o homem destruindo as florestas cedo ou tarde vai se arrepender”. A preocupação de ambos estava relacionada a todos os males que os “civilizados” causam à Mãe-Natureza e, consequentemente, aos indígenas. Mazelas as quais eles ainda padecem como a mineração, a exploração ilegal da madeira, a pesca predatória, a perseguição a todos aqueles que protegem nossas matas e nossos ameríndios. Eles relembram um clamor ainda extremamente necessário: “Deixe nossa mata sempre verde, deixe nosso índio ter seu chão”!
Mesmo com esses tristes infortúnios, as estrelas do nosso carnaval afirmam que, assim como foi preciso abrir os olhos no passado, ainda é preciso que fiquemos atentos ao presente e também ao futuro. Celebrar a cultura indígena, a “sabedoria em minha gente não letrada”, é reverenciar todo o amor pela natureza e pelo sustento que ela nos dá.
A herança indígena está em nós! No artesanato, na cerâmica, “no comércio, na indústria, no trabalho, na diversão”, em diversas expressões da nossa língua! Até na nossa alimentação ao comermos “da macaxeira”, furarmos “os favos de mel” ou nos deliciarmos com o “guaraná”! Observar o que de melhor nossos povos indígenas têm é perceber o quanto eles são importantes para a preservação das florestas e dos animais que a elas se integram.
Arautos, então, inspirada pelas ideias de Fernando Pinto e Oswaldo Jardim, (re)imagina uma “civilização indígena” para todos nós! Indígenas não são somente aqueles que estão habitando a floresta, morando em ocas e buscando preservar seus costumes. Há indígenas que frequentam faculdades, são professores, advogados, médicos, escrevem livros e cuidam de um ministério e do principal órgão indigenista do país: a Funai. “A oca virou taba, a taba virou metrópole”. O indígena pode ser o que ele quiser. O indígena pode ir onde ele quiser. E nós vamos juntos, vivendo nessa “Tupinicópolis” cada vez mais moderna por ser mais integrada com a natureza e com os princípios e ensinamentos dos povos originários. Num futuro não tão distante, a escola imagina nossos indígenas tocando “Jaci” com os pés para fazer o seu “Ziriguidum”, escrevendo “versos à luz do luar” e fazendo “todo o universo sambar”, exaltando um mundo novo pensado por nossas estrelas do carnaval enquanto aqui estiveram.
A escola celebra os maiores carnavalescos da causa indígena! Artistas que estão no plano espiritual, que já nos deixaram, mas que ainda permanecem entre nós por suas genialidades e, principalmente, por terem propiciado um olhar único aos povos originários e que ainda hoje se faz tão importante! E, por isso, contemplamos, neste carnaval, com a inspiração dessas duas estrelas, os donos da terra.
“Iara mandou Jaci clarear” e nosso “caminho iluminar”.
Agradecendo então, ao chamado da floresta, a este lugar divino que nos deu a inspiração para o desfile deste ano, uma ode aos povos originários inspirada nos carnavais “indianistas” de Fernando Pinto e Oswaldo Jardim, nossa onça novamente ruge alto:
– Indígenas, sim!
E ouve a resposta do céu. Duas vozes uníssonas, reconhecidamente dos dois mestres, de duas estrelas que, se depender de nós, nunca irão se calar:
– Indígenas, sim!
Feliz e orgulhosa, nossa onça se retira a cantar:
“Laiá, laiá, laiá, Laiá, Lá, lá laiá, lá laiá lá….
Vejam quanta alegria vem aí…”
Fábio Granville Robert Mori
Observação: A trilogia de enredos indígenas de Fernando Pinto é composta por “Viagem encantada Pindorama adentro”, Império Serrano/ 1973; “Como era verde o meu Xingu”, Mocidade Independente de Padre Miguel/1983 e “Tupinicópolis”, Mocidade Independente de Padre Miguel/1987. A menção ao enredo “Ziriguidum 2001, carnaval nas estrelas”, da Mocidade Independente de Padre Miguel/1985, também de autoria de Fernando Pinto é uma “licença poética” para pensarmos aspectos do nosso enredo.
Referências:
Sinopse do enredo “Tupinicópolis” do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel. Autoria de Fernando Pinto para o carnaval de 1987.
Sinopse do enredo “O dono da terra” do GRES Unidos da Tijuca. Autoria de Oswaldo Jardim para o carnaval de 1999.
Sinopse do enredo “Academia Indígena de Letras – Eu sou índio, eu também sou imortal”. Autoria de Oswaldo Jardim para o carnaval de 2000.
Desfile do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel “Como era verde o meu Xingu”, Rede Globo, 1983.
Desfile do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel “Tupinicópolis”, Rede Globo, 1987.
Desfile do GRES Unidos do Jacarezinho “Jurupari, a voz da mata”, Rede Manchete, 1990.
Desfile do GRES Unidos da Tijuca “O dono da terra”, Rede Bandeirantes, 1999.
Desfile do GRES Unidos de Vila Isabel “Academia Indígena de Letras – Eu sou índio, eu também sou imortal”, Rede Globo, 2000.
Revista Manchete número 1091, carnaval 1973.
Revista Manchete número 1610, carnaval 1983.
Revista Manchete número 1821, carnaval 1987.
Revista Manchete número 2445, carnaval 1999.
Revista Manchete número 2499, carnaval 2000.
Samba-enredo “Viagem encantada Pindorama adentro”, GRES Império Serrano, carnaval 1973. Autores: Wilson Diabo, Malaquias e Carlinhos.
Samba-enredo “Como era verde o meu Xingu”, GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, 1983. Autores: Dico da Viola, Paulinho Mocidade, Tiãozinho da Mocidade e Adil.
Samba-enredo “Ziriguidum 2001, carnaval nas estrelas”, GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, 1985. Autores: Gibi, Tiãozinho e Arsênio.
Samba-enredo “Tupinicópolis”, GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, 1987. Autores: Gibi, Chico Cabeleira, Nino Batera e J. Muinhos.
Samba-enredo “Jurupari, a voz da mata”, GRES Unidos do Jacarezinho, 1990. Autores: Cromar, Serginho e Mauricio.
Samba-enredo “O dono da terra”, GRES Unidos da Tijuca, 1999. Autores: Vicente das Neves, Carlinhos Melodia, Haroldo Pereira, Rono Maia e Alexandre.
Samba-enredo “Academia Indígena de Letras – Eu sou índio, eu também sou imortal”, GRES Unidos de Vila Isabel, 2000. Autores: Evandro Bocão, Serginho 20, Tito, Leonel e Ivan da Wanda.