Estrela Guia apresenta O Planalto dos Macacos no Carnaval Virtual 2022

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O GRESV Estrela Guia apresentou o enredo que irá defender na passarela virtual em 2022. A agremiação de Santos/SP buscará o título de campeã do Grupo Especial do Carnaval Virtual com o enredo “O Planalto dos Macacos”,  de autoria do carnavalesco Thiago Santos. Confira abaixo a introdução e a sinopse do enredo: O Planalto dos […]

POR Carnaval Virtual10/05/2022|5 min de leitura

Estrela Guia apresenta O Planalto dos Macacos no Carnaval Virtual 2022

Logo oficial do enredo

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O GRESV Estrela Guia apresentou o enredo que irá defender na passarela virtual em 2022.

Pavilhão oficial da agremiação.

A agremiação de Santos/SP buscará o título de campeã do Grupo Especial do Carnaval Virtual com o enredo “O Planalto dos Macacos”,  de autoria do carnavalesco Thiago Santos.

Confira abaixo a introdução e a sinopse do enredo:

O Planalto dos macacos

Introdução

Ano impreciso. Sou um comandante da força aérea espacial brasileira e embarquei em uma viagem rumo ao infinito, no que a física classifica como espaço-tempo. Por entre galáxias, seguindo coordenadas siderais, desafiei a relatividade das dimensões espaciais no afã de explorar e estudar o desconhecido. Movendo-me à velocidade da luz, FUTURO, PRESENTE e PASSADO tornam-se questões relativas, diria até irrelevantes, afinal estamos sempre em um “DU-ELO” PERDIDO com o tempo independente do ponto, ou da celeridade, que estamos vivendo. Passado um tempo, ou o futuro de um tempo? Eis novamente a questão, e como já disse, é irrelevante… Avisto uma brilhante estrela no horizonte, um planeta em uma galáxia com características semelhantes das de onde vim. Me deixo guiar pelo seu brilho intenso e vejo que ela possui um satélite como a lua e que visto assim do alto, esse planeta tem um oceano e continentes. Conforme me aproximava, avistei até uma cidade. Nomeei esse astro de Lizarb e sendo tão surpreendentemente familiar, decidi aterrissar e explorar em uma área de poucas ondulações cercadas por uma densa mata de traços tropicais, um planalto, o planalto central, o PLANALTO DOS MACACOS.

Sinopse

Uma DISTOPIA… Tal foi a minha surpresa ao perceber que esse planeta é habitado por Macacos. Macacos que andam como humanos, falam como humanos, se vestem como humanos. Humanos do século XIX, do início da revolução industrial. Atrasados no tempo, o caos estava instaurado no planalto. Constantes crises no sistema político que regia o lugar levaram a população a viver sob frequentes opressões sociais e assim, como registra o passado do meu país na Terra, era o cenário perfeito para o futuro comando de um débil poder. Se aproveitando da raiva presente na sociedade símia e de uma eloquência dissimulada em seus discursos, surgiu “o mito”, o mico. E assim, em manadas vibrou o povo, num verdadeiro entrudo de alegria febril.

O PODER é constituído por alguns pilares principais: a mentira como tom de discursos; o militarismo arcaico; o debate de antagonismos morais; e o fundamentalismo religioso que impregna a fala à população. Os macacos seguem uma espécie de monoteísmo, onde as obtusas escrituras sagradas dizem que toda devoção deve ser destinada a um único Deus, o centro do universo conhecido, e qualquer outra forma de culto deve ser aniquilada.

A ECONOMIA é praticamente agrícola, com laranjais que ocupam imensos campos que devastam, sem pudor, a fabulosa floresta tropical. O mesmo acontece com os pastos que passam boiadas auxiliando nos serviços mais pesados e com as minas do garimpo de pedras preciosas. Favorecem uma limitada burguesia agro liberal, defensora do mérito diante das dificuldades e desigualdades que a populosa sociedade símia enfrenta, só lhe restando a informalidade como forma de sobreviver. Mas, há uma fábrica estatal, rudimentar e movida a vapor, que espreme e serve de mecanismo de laranjas a serviço de encobrir as maracutaias dos poderosos macacos.

Logo oficial do enredo

A CIÊNCIA é uma piada. A desinformação é informação. Nega-se tudo a favor da narrativa que convém aos interesses. Existe no planalto uma crise hídrica de muito tempo ignorada. A eficácia vacinal no tratamento de doenças, até então extintas, é enxovalhada enquanto uma epidemia gripal assola a população que é levada a acreditar em tratamentos ineficazes. Discute-se levianamente por toda a parte se a forma do planeta é esférica ou plana, em uma tentativa de desviar a atenção da sociedade.

Existe uma sociedade de humanos que vivem nas florestas e são tratados como animais. São chamados de “HOMINÍNDIOS”, vivem de forma ordinária e não desenvolveram a fala, cultura e nem mesmo expressões tão comuns a nossos rostos, como o sorriso. Vivem silenciados e dizem os macacos que eles não possuem alma. Quando não são exterminados, são capturados e usados em experimentos científicos como cobaias ou servem de animais de estimação ou diversão em zoológicos e circos do planalto.

Afastada da cidade e protegida por assustadores espantalhos, que afastam qualquer macaco que tente passar daquele limite, está a ZONA PROIBIDA, ali estão as ruínas sagradas. Reconheço aqueles traços únicos, meu Deus! É o Palácio do Planalto da Capital Federal. Eu estou no planeta Terra! No Brasil! Como isso aconteceu? Tudo agora é vestígio de CULTURA extinguida no passado e que está soterrada, fossilizada e sendo escondida pela ignorância de quem está no comando do Planalto. Somente a CULTURA trará o CONHECIMENTO e EDUCAÇÃO para os avanços necessários do desenvolvimento social. Somente a verdade desenterrada trará a mudança.

PASSADO, PRESENTE e FUTURO. Quatro anos se passaram e novamente o Planalto está entregue ao caos, a sociedade símia revive a distopia, a opressão social, o cenário perfeito para o renascimento de “mitos”. Estarão eles, os macacos, fadados a cometer o mesmo erro?

O GRESV Estrela Guia apresentou o enredo que irá defender na passarela virtual em 2022.

Pavilhão oficial da agremiação.

A agremiação de Santos/SP buscará o título de campeã do Grupo Especial do Carnaval Virtual com o enredo “O Planalto dos Macacos”,  de autoria do carnavalesco Thiago Santos.

Confira abaixo a introdução e a sinopse do enredo:

O Planalto dos macacos

Introdução

Ano impreciso. Sou um comandante da força aérea espacial brasileira e embarquei em uma viagem rumo ao infinito, no que a física classifica como espaço-tempo. Por entre galáxias, seguindo coordenadas siderais, desafiei a relatividade das dimensões espaciais no afã de explorar e estudar o desconhecido. Movendo-me à velocidade da luz, FUTURO, PRESENTE e PASSADO tornam-se questões relativas, diria até irrelevantes, afinal estamos sempre em um “DU-ELO” PERDIDO com o tempo independente do ponto, ou da celeridade, que estamos vivendo. Passado um tempo, ou o futuro de um tempo? Eis novamente a questão, e como já disse, é irrelevante… Avisto uma brilhante estrela no horizonte, um planeta em uma galáxia com características semelhantes das de onde vim. Me deixo guiar pelo seu brilho intenso e vejo que ela possui um satélite como a lua e que visto assim do alto, esse planeta tem um oceano e continentes. Conforme me aproximava, avistei até uma cidade. Nomeei esse astro de Lizarb e sendo tão surpreendentemente familiar, decidi aterrissar e explorar em uma área de poucas ondulações cercadas por uma densa mata de traços tropicais, um planalto, o planalto central, o PLANALTO DOS MACACOS.

Sinopse

Uma DISTOPIA… Tal foi a minha surpresa ao perceber que esse planeta é habitado por Macacos. Macacos que andam como humanos, falam como humanos, se vestem como humanos. Humanos do século XIX, do início da revolução industrial. Atrasados no tempo, o caos estava instaurado no planalto. Constantes crises no sistema político que regia o lugar levaram a população a viver sob frequentes opressões sociais e assim, como registra o passado do meu país na Terra, era o cenário perfeito para o futuro comando de um débil poder. Se aproveitando da raiva presente na sociedade símia e de uma eloquência dissimulada em seus discursos, surgiu “o mito”, o mico. E assim, em manadas vibrou o povo, num verdadeiro entrudo de alegria febril.

O PODER é constituído por alguns pilares principais: a mentira como tom de discursos; o militarismo arcaico; o debate de antagonismos morais; e o fundamentalismo religioso que impregna a fala à população. Os macacos seguem uma espécie de monoteísmo, onde as obtusas escrituras sagradas dizem que toda devoção deve ser destinada a um único Deus, o centro do universo conhecido, e qualquer outra forma de culto deve ser aniquilada.

A ECONOMIA é praticamente agrícola, com laranjais que ocupam imensos campos que devastam, sem pudor, a fabulosa floresta tropical. O mesmo acontece com os pastos que passam boiadas auxiliando nos serviços mais pesados e com as minas do garimpo de pedras preciosas. Favorecem uma limitada burguesia agro liberal, defensora do mérito diante das dificuldades e desigualdades que a populosa sociedade símia enfrenta, só lhe restando a informalidade como forma de sobreviver. Mas, há uma fábrica estatal, rudimentar e movida a vapor, que espreme e serve de mecanismo de laranjas a serviço de encobrir as maracutaias dos poderosos macacos.

Logo oficial do enredo

A CIÊNCIA é uma piada. A desinformação é informação. Nega-se tudo a favor da narrativa que convém aos interesses. Existe no planalto uma crise hídrica de muito tempo ignorada. A eficácia vacinal no tratamento de doenças, até então extintas, é enxovalhada enquanto uma epidemia gripal assola a população que é levada a acreditar em tratamentos ineficazes. Discute-se levianamente por toda a parte se a forma do planeta é esférica ou plana, em uma tentativa de desviar a atenção da sociedade.

Existe uma sociedade de humanos que vivem nas florestas e são tratados como animais. São chamados de “HOMINÍNDIOS”, vivem de forma ordinária e não desenvolveram a fala, cultura e nem mesmo expressões tão comuns a nossos rostos, como o sorriso. Vivem silenciados e dizem os macacos que eles não possuem alma. Quando não são exterminados, são capturados e usados em experimentos científicos como cobaias ou servem de animais de estimação ou diversão em zoológicos e circos do planalto.

Afastada da cidade e protegida por assustadores espantalhos, que afastam qualquer macaco que tente passar daquele limite, está a ZONA PROIBIDA, ali estão as ruínas sagradas. Reconheço aqueles traços únicos, meu Deus! É o Palácio do Planalto da Capital Federal. Eu estou no planeta Terra! No Brasil! Como isso aconteceu? Tudo agora é vestígio de CULTURA extinguida no passado e que está soterrada, fossilizada e sendo escondida pela ignorância de quem está no comando do Planalto. Somente a CULTURA trará o CONHECIMENTO e EDUCAÇÃO para os avanços necessários do desenvolvimento social. Somente a verdade desenterrada trará a mudança.

PASSADO, PRESENTE e FUTURO. Quatro anos se passaram e novamente o Planalto está entregue ao caos, a sociedade símia revive a distopia, a opressão social, o cenário perfeito para o renascimento de “mitos”. Estarão eles, os macacos, fadados a cometer o mesmo erro?

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