Estrela Guia divulga sinopse e abre disputa de samba com “O Rei da Praia”

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A Estrela Guia, agremiação do Grupo de Acesso do Carnaval Virtual, apresentou seu enredo para 2018. De autoria e Thiago Santos, a escola contará “O Rei da Praia”. A Estrela informa que a disputa de samba está aberta aos compositores. Abaixo, a logo, sinopse e regras da disputa. Introdução Mergulharemos nos mares do passado para […]

POR Carnaval Virtual27/02/2018|5 min de leitura

Estrela Guia divulga sinopse e abre disputa de samba com “O Rei da Praia”

Pavilhão da escola. Foto: Divulgação

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A Estrela Guia, agremiação do Grupo de Acesso do Carnaval Virtual, apresentou seu enredo para 2018. De autoria e Thiago Santos, a escola contará “O Rei da Praia”. A Estrela informa que a disputa de samba está aberta aos compositores. Abaixo, a logo, sinopse e regras da disputa.

Introdução

Mergulharemos nos mares do passado para mostrar como o banho de mar passou de apenas recomendação médica para ser o mais apreciado lazer do carioca. Parece estranho mas o hábito de ir a praia para se divertir tem apenas um pouco mais de 100 anos, antes, o mar era desprezado, é bom lembrar que o mar sempre foi visto como ambiente de mistérios e que as viagens marítimas, longas e cheias de percalços afastavam qualquer ideia de bem estar. Somente entre s séculos 18 e 19 os banhos nas águas marítimas frias e salgadas passou a ser recomendado para curar males do corpo, dizem que curava até loucura. Aqui no Rio de janeiro, durante todo o período colonial as areias das praias do centro da cidade foram usadas como lixões, depósitos de excrementos não muito cheirosos e até como cemitério de escravos.

O cenário muda com a chegada da corte de Dom João VI, depois de uma infecção da perna causada por uma mordida de carrapato na perna, o monarca seguiu os conselhos médicos para se tratar nas águas salgadas da então ainda límpida Baia da Guanabara, mas como o rei tinha medo de caranguejos, ele foi colocado dentro de uma espécie de barril com apenas um furo para a água entrar e molhar suas pernas. Em pouco tempo a corte incorporou o novo hábito trazido da velha Europa e a praia do caju virou o primeiro balneário carioca.

No início do século XX com as reformas urbanas propostas pelo prefeito Pereira Passos as antigas praias do centro são aterradas e o caminho dos novos bondes elétricos se abre rumo às limpas praias da Zona Sul. A prática de esportes se torna mais frequente entre os cidadãos cariocas e o sucesso das regatas levam o povo a se divertir a beira mar. São tontas novidades nesse período que o carnaval também aproveita a “nova onda” e cai no mar em deliciosos banhos de mar a fantasia. A partir dessa novidade , as roupas praianas vão diminuindo cada vez mais deixando o corpo a mostra. Ir a praia agora não é só mais saudável, mas sinônimo de beleza, as praias viram inspirações para canções e o principal cartão postal do Rio de Janeiro.

Partindo da história do Rei Dom João VI, nosso enredo é dividido em quatro partes, ou melhor, quatro reis, para ilustrar as passagens de tempo.

O 4 “Reis da Praia”

Rei I – O urubu, rei das praias no período colonial. Se fartava em deliciosos banquetes dos restos e da sujeira que nas areias deixavam.

Rei II – Dom João, o rei que incorporou na corte brasileira o novo hábito de tratamento de banhos frios trazido da Europa.

Rei III – Rei Momo, que encontra no mar o Rei Netuno e juntos brincam o carnaval em um Rio que queria ser a Paris dos trópicos.

Rei IV – O sol, o astro rei, que até então era evitado e agora brilha intensamente iluminando o carioca que se sente o rei das areias exalando beleza e sensualidade pelos poros.

Sinopse

Servi aos mais diferentes reis,
de urubu a Dom João VI,
mas sempre foi a mim
que até loucas se entregaram.

Como doença, engoli muita coisa.
Como remédio, fui um banho de água fria.
Cai na moda e a corte caiu em mim.

Vi o século XX chegar e o Rio mudar.
Vi mares diminuindo, morros sumindo,
E hábitos surgindo como uma nova onda.

Conheço essa cidade de outros carnavais.
Presenciei grandes encontros.
Do Rei Momo com o Rei do Mares.
Do esporte com os corpos perfeitos.

Sim, servi a diferentes reis.
Os reis da areia. O Astro Rei.
Mas sempre foi a mim
que os cariocas se curvaram.

Já fui lixão.
Hoje sou diversão.
Eu sou a praia.

Enredo: Thiago Santos
Texto: Pedro Portugal

Informações da disputa

• O prazo para a entrega dos sambas sé até dia 04 de março de 2018
• Não há limites de obras por compositor, podendo inscrever mais de um samba;
• A gravação pode ser caseira (gravação pelo celular, computador, etc…), com apenas a voz e o cavaco ou somente a voz do compositor, desde que possa compreender a letra e melodia;
• Os sambas devem ser enviados para o e-mail quadraestrelaguia@gmail.com contendo a letra, áudio e nome dos compositores, ou inbox na Página do G.R.E.S.V. Estrela Guia.
Vale ressaltar que a sinopse é apenas um guia para o desfile, ficando a cargo dos poetas interpretá-la de acordo com o enredo. Mesmo que o desfile siga uma ordem cronológica por conta do organograma, o samba deve, preferencialmente (lembrando que isto não é uma regra), seguir o caminho inverso, ou seja: não seguir fielmente uma linha cronológica, buscando uma narrativa mais solta.

A Estrela Guia, agremiação do Grupo de Acesso do Carnaval Virtual, apresentou seu enredo para 2018. De autoria e Thiago Santos, a escola contará “O Rei da Praia”. A Estrela informa que a disputa de samba está aberta aos compositores. Abaixo, a logo, sinopse e regras da disputa.

Introdução

Mergulharemos nos mares do passado para mostrar como o banho de mar passou de apenas recomendação médica para ser o mais apreciado lazer do carioca. Parece estranho mas o hábito de ir a praia para se divertir tem apenas um pouco mais de 100 anos, antes, o mar era desprezado, é bom lembrar que o mar sempre foi visto como ambiente de mistérios e que as viagens marítimas, longas e cheias de percalços afastavam qualquer ideia de bem estar. Somente entre s séculos 18 e 19 os banhos nas águas marítimas frias e salgadas passou a ser recomendado para curar males do corpo, dizem que curava até loucura. Aqui no Rio de janeiro, durante todo o período colonial as areias das praias do centro da cidade foram usadas como lixões, depósitos de excrementos não muito cheirosos e até como cemitério de escravos.

O cenário muda com a chegada da corte de Dom João VI, depois de uma infecção da perna causada por uma mordida de carrapato na perna, o monarca seguiu os conselhos médicos para se tratar nas águas salgadas da então ainda límpida Baia da Guanabara, mas como o rei tinha medo de caranguejos, ele foi colocado dentro de uma espécie de barril com apenas um furo para a água entrar e molhar suas pernas. Em pouco tempo a corte incorporou o novo hábito trazido da velha Europa e a praia do caju virou o primeiro balneário carioca.

No início do século XX com as reformas urbanas propostas pelo prefeito Pereira Passos as antigas praias do centro são aterradas e o caminho dos novos bondes elétricos se abre rumo às limpas praias da Zona Sul. A prática de esportes se torna mais frequente entre os cidadãos cariocas e o sucesso das regatas levam o povo a se divertir a beira mar. São tontas novidades nesse período que o carnaval também aproveita a “nova onda” e cai no mar em deliciosos banhos de mar a fantasia. A partir dessa novidade , as roupas praianas vão diminuindo cada vez mais deixando o corpo a mostra. Ir a praia agora não é só mais saudável, mas sinônimo de beleza, as praias viram inspirações para canções e o principal cartão postal do Rio de Janeiro.

Partindo da história do Rei Dom João VI, nosso enredo é dividido em quatro partes, ou melhor, quatro reis, para ilustrar as passagens de tempo.

O 4 “Reis da Praia”

Rei I – O urubu, rei das praias no período colonial. Se fartava em deliciosos banquetes dos restos e da sujeira que nas areias deixavam.

Rei II – Dom João, o rei que incorporou na corte brasileira o novo hábito de tratamento de banhos frios trazido da Europa.

Rei III – Rei Momo, que encontra no mar o Rei Netuno e juntos brincam o carnaval em um Rio que queria ser a Paris dos trópicos.

Rei IV – O sol, o astro rei, que até então era evitado e agora brilha intensamente iluminando o carioca que se sente o rei das areias exalando beleza e sensualidade pelos poros.

Sinopse

Servi aos mais diferentes reis,
de urubu a Dom João VI,
mas sempre foi a mim
que até loucas se entregaram.

Como doença, engoli muita coisa.
Como remédio, fui um banho de água fria.
Cai na moda e a corte caiu em mim.

Vi o século XX chegar e o Rio mudar.
Vi mares diminuindo, morros sumindo,
E hábitos surgindo como uma nova onda.

Conheço essa cidade de outros carnavais.
Presenciei grandes encontros.
Do Rei Momo com o Rei do Mares.
Do esporte com os corpos perfeitos.

Sim, servi a diferentes reis.
Os reis da areia. O Astro Rei.
Mas sempre foi a mim
que os cariocas se curvaram.

Já fui lixão.
Hoje sou diversão.
Eu sou a praia.

Enredo: Thiago Santos
Texto: Pedro Portugal

Informações da disputa

• O prazo para a entrega dos sambas sé até dia 04 de março de 2018
• Não há limites de obras por compositor, podendo inscrever mais de um samba;
• A gravação pode ser caseira (gravação pelo celular, computador, etc…), com apenas a voz e o cavaco ou somente a voz do compositor, desde que possa compreender a letra e melodia;
• Os sambas devem ser enviados para o e-mail quadraestrelaguia@gmail.com contendo a letra, áudio e nome dos compositores, ou inbox na Página do G.R.E.S.V. Estrela Guia.
Vale ressaltar que a sinopse é apenas um guia para o desfile, ficando a cargo dos poetas interpretá-la de acordo com o enredo. Mesmo que o desfile siga uma ordem cronológica por conta do organograma, o samba deve, preferencialmente (lembrando que isto não é uma regra), seguir o caminho inverso, ou seja: não seguir fielmente uma linha cronológica, buscando uma narrativa mais solta.

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