Primeira Estação do Samba louvará Pomba-Gira no Carnaval Virtual 2022

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O GRESV Primeira Estação do Samba divulgou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual 2022. A verde e rosa do Rio de Janeiro/RJ irá homenagear Pomba-Gira através do enredo “Ela é moça bonita, ela é pombogirá!”, de autoria do seu novo carnavalesco Márcio Ronald em parceria com […]

POR Carnaval Virtual07/05/2022|7 min de leitura

Primeira Estação do Samba louvará Pomba-Gira no Carnaval Virtual 2022

Logo oficial do enredo

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O GRESV Primeira Estação do Samba divulgou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual 2022.
A verde e rosa do Rio de Janeiro/RJ irá homenagear Pomba-Gira através do enredo “Ela é moça bonita, ela é pombogirá!”, de autoria do seu novo carnavalesco Márcio Ronald em parceria com Fagner Pessoa. A sinopse é assinada por Fagner Pessoa.

Pavilhão oficial da agremiação.

Confira abaixo a sinopse do enredo:

Ela é moça bonita, ela é pombogirá!

“Sou o ouro que cai do céu, as faces de muitas, a atitude de poucas, me multiplico em elegbara, prazer sou pomba gira!”

“DE VERMELHO E NEGRO
VESTIDA NA NOITE, O MISTÉRIO TRAZ
ELA É MOÇA BONITA
OI, GIRANDO, GIRANDO, GIRANDO LÁ”.

Sou origem da ancestralidade que é a raiz do fundamento da deusa África, sou culto ao sagrado no girar do axé, sou a direção, base e força aos lamentos do Tumbeiro de dor, onde a fé preta me transforma em base segura no acalanto de proteção e afeto sobre a calunga grande de Yemanjá.

Sou intensidade e calmaria, juízo e desobediência. Sou mensageira e fruto da ilusão criada em terras brasileiras, sou candomblé, umbanda e quimbanda, sou navalha cortante, o ouro que cai do céu, a fiel Legbara Pombo-Gira.

Sou gargalhada, rodopiar, encantamento, sedução, rosa vermelha, punhal, marafo, farofa, fundamento, assentamento e firmeza.

Sou gritos, a paz, o equilíbrio e a confusão. Sou luxuria e prazer, sou saia rodada, blusas rendadas, colares, flores, enfeites e balangandãs. Sou sensual, exibicionista, provocante e livre. Sou guerreira, sou Xica, moça faceira e bonita. Sou mensageira entre o mundo dos orixás e a terra, espirito e humana, sou o que eu quiser ser…

Sou a fé, respeito, o temor e, para muitos, solução e religião. Sou esperança, pioneira, fiel e infiel. Sou o desabrochar das rosas.

Sou mistérios, rainha, duquesa, meretriz, mulher da vida, encantamento e fumaça intensa.

Sou amiga, filha, mãe e irmã… Mas posso ser a inimiga conforme sua ação.

Sou o refugio do caçador que foge da fera, mas posso ser a fera que devora o caçador.

Sou a razão e a emoção, julgamento do sim e o não, sou o inferno para uns e paraíso para outros, sou inquisição, bruxa queimada, feitiço certeiro e o despacho que derruba o inocente ou a luz que salva o culpado.

Sou o veneno que cura ou o excesso que mata, a macumba na vida de uns e o socorro na vida de outros, positiva ou negativa apenas quando me desconheço, sagrada ou profana dependendo da visão.

Sou uma filha de OLORUN que busca salvação ou solução, sou o caminho, o desembaraço, a dúvida e também certeza, sou a noite escura e o brilho das estrelas, a lua que ilumina as encruzilhadas, sou calunga pequena, sou um mistério que muitos acham que conhecem, mas poucos alcançam o meu fundamento, me escondo quando necessário e apareço iluminada quando acho necessário, sou luz e escuridão, embaralho e desembaralho, amarro e desamarro.

Sou estudo, escudo, raiz, lenda, verdade, realidade e segredos ocultos, sou ação.

Logo oficial do enredo

Sou catiço, boa e má. Sou o azougue que é difícil segurar, expressa esperteza ligeira e rápida. Sou elemento fogo de renovação que queima, protege, cura e aquece. Sou as labaredas incandescentes de brilho intenso que cega e dá a visão quando merecem enxergar, sou a luz na escuridão e apareço e desapareço em um estalar de dedos, sou confusão, duvida e ponto de interrogação. Não sou cinzas, sou brasa e faço tudo que quiser, transformo espinhos e flores se fores merecedor…

Sou o interior do seu coração, penetro no seu físico, mental e espiritual. Sou rosa e perfume, a mais bela de qualquer jardim, sou da boemia, do cabaré e estou em tudo e em todos, eu sou o tudo. Estou em todos os lugares, nada e nem ninguém me contém. Ouço lamentos quando se é necessário e não há ninguém que não venha até a mim, sou a essência, sei seduzir, trago o amor de volta e desfaço demandas, provoco demandas.  A palavra difícil para mim não existe, de preto e vermelho ou sem me despir me despindo, sou todas as cores, visível e invisível, embaraço e desembaraço, chuto e acolho, sou gargalhada alta, sem vergonha, joelho em terra e mãos na cintura homem algum a mim resiste. Bebo champagne, Martini, cachaça e vinho. Fumo cigarro, charuto e cigarrilha, digo mil coisas sem nunca falar, sei ler na mão, jogo baralho, só me engana quem eu deixar, se alguém precisar e queira me encontrar, siga meu perfume em noite de luar e diga meu nome sem se enganar… Sou cabrocha mulata com mola nas ancas de rosa no cabelo e requebrado único, sou baronesa da favela, das rodas de samba, carnaval e dos terreiros, sou a boemia sentinela rubi encarnada, sou dança, festa e a dona do pedaço, sou da rua, expansão, das ladeiras e da lapa de Satã.

Sou pomba-gira, meu lar é a rua, duquesa, rainha, deusa das favelas, becos, barracos e vielas, sou guardiã protetora fiel, sou a voz poderosa da coragem e protagonismo das mulheres empoderadas e donas das suas próprias vidas, sou o que eu quiser ser, sou transformação, transmutação, direção e comunicação, risco o chão firmando o ponto, conto e canto com meu rastro certeiro abrindo seus caminhos, sempre estou a frente do tempo, danço, canto e giro na gira ao som dos sagrados tambores… Sou pomba-gira, mulher fêmea Exu. O lado feminino do macho, não tenho sexo, eu sou o sexo. Prazer sou ELEGBARA, Agbara, a divindade, poder, potência, deusa e força, a vibração que embala e envolve… Pulsar das energias vibratórias positivas, domínio do poder mágico, conecto e perpasso as existências como um todo, no meu domínio que se assentam os princípios e potências de todo e qualquer movimento e ação criativa, não tenho fim, sou o brilho maior que ilumina e abre os caminhos, quem tem fé nesta Elegbara é só pedir, que eu dou, te dou e me dou.

Muito prazer… SOU MULHER… SOU POMBA-GIRA! Maria Padilha, Maria do cais, Molambo, rainha das sete encruzilhadas, Cacurucaia, Kaninana, Boca da mata, Cigana, Calunga, figueira, Lira, Meia noite, Dama da Noite, Sete Capas, Almas, Rosa, Cruzeiro, Lodo, Mangue, Ventos, Do Inferno, Ganga, Caveira, da estrada, Catacumbas, Cabaré, Farrapo, Morena, Navalha, Sete Saias, Figueira, menina, Veludo, Cruzeiro, Quitéria, Mirongueira… Sou domínio e estou dentro de cada um de vocês, eu sou vocês, na voz, artes, musicas, politica e poesia…

EU SOU ÚNICA E SOU MUITAS!

“DEU MEIA-NOITE
A LUA SE ESCONDEU
LÁ NA ENCRUZILHADA DANDO A SUA GARGALHADA A POMBAGIRA APARECEU
É LAROYÊ! É LAROYÊ! É LAROYÊ!
É MOJUBÁ! É MOJUBÁ! É MOJUBÁ!
ELA É ODARA DANDO A SUA GARGALHADA
E QUEM TEM FÉ NESSA LEGBARA
É SÓ PEDIR QUE ELA DÁ’’.

O GRESV Primeira Estação do Samba divulgou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual 2022.
A verde e rosa do Rio de Janeiro/RJ irá homenagear Pomba-Gira através do enredo “Ela é moça bonita, ela é pombogirá!”, de autoria do seu novo carnavalesco Márcio Ronald em parceria com Fagner Pessoa. A sinopse é assinada por Fagner Pessoa.

Pavilhão oficial da agremiação.

Confira abaixo a sinopse do enredo:

Ela é moça bonita, ela é pombogirá!

“Sou o ouro que cai do céu, as faces de muitas, a atitude de poucas, me multiplico em elegbara, prazer sou pomba gira!”

“DE VERMELHO E NEGRO
VESTIDA NA NOITE, O MISTÉRIO TRAZ
ELA É MOÇA BONITA
OI, GIRANDO, GIRANDO, GIRANDO LÁ”.

Sou origem da ancestralidade que é a raiz do fundamento da deusa África, sou culto ao sagrado no girar do axé, sou a direção, base e força aos lamentos do Tumbeiro de dor, onde a fé preta me transforma em base segura no acalanto de proteção e afeto sobre a calunga grande de Yemanjá.

Sou intensidade e calmaria, juízo e desobediência. Sou mensageira e fruto da ilusão criada em terras brasileiras, sou candomblé, umbanda e quimbanda, sou navalha cortante, o ouro que cai do céu, a fiel Legbara Pombo-Gira.

Sou gargalhada, rodopiar, encantamento, sedução, rosa vermelha, punhal, marafo, farofa, fundamento, assentamento e firmeza.

Sou gritos, a paz, o equilíbrio e a confusão. Sou luxuria e prazer, sou saia rodada, blusas rendadas, colares, flores, enfeites e balangandãs. Sou sensual, exibicionista, provocante e livre. Sou guerreira, sou Xica, moça faceira e bonita. Sou mensageira entre o mundo dos orixás e a terra, espirito e humana, sou o que eu quiser ser…

Sou a fé, respeito, o temor e, para muitos, solução e religião. Sou esperança, pioneira, fiel e infiel. Sou o desabrochar das rosas.

Sou mistérios, rainha, duquesa, meretriz, mulher da vida, encantamento e fumaça intensa.

Sou amiga, filha, mãe e irmã… Mas posso ser a inimiga conforme sua ação.

Sou o refugio do caçador que foge da fera, mas posso ser a fera que devora o caçador.

Sou a razão e a emoção, julgamento do sim e o não, sou o inferno para uns e paraíso para outros, sou inquisição, bruxa queimada, feitiço certeiro e o despacho que derruba o inocente ou a luz que salva o culpado.

Sou o veneno que cura ou o excesso que mata, a macumba na vida de uns e o socorro na vida de outros, positiva ou negativa apenas quando me desconheço, sagrada ou profana dependendo da visão.

Sou uma filha de OLORUN que busca salvação ou solução, sou o caminho, o desembaraço, a dúvida e também certeza, sou a noite escura e o brilho das estrelas, a lua que ilumina as encruzilhadas, sou calunga pequena, sou um mistério que muitos acham que conhecem, mas poucos alcançam o meu fundamento, me escondo quando necessário e apareço iluminada quando acho necessário, sou luz e escuridão, embaralho e desembaralho, amarro e desamarro.

Sou estudo, escudo, raiz, lenda, verdade, realidade e segredos ocultos, sou ação.

Logo oficial do enredo

Sou catiço, boa e má. Sou o azougue que é difícil segurar, expressa esperteza ligeira e rápida. Sou elemento fogo de renovação que queima, protege, cura e aquece. Sou as labaredas incandescentes de brilho intenso que cega e dá a visão quando merecem enxergar, sou a luz na escuridão e apareço e desapareço em um estalar de dedos, sou confusão, duvida e ponto de interrogação. Não sou cinzas, sou brasa e faço tudo que quiser, transformo espinhos e flores se fores merecedor…

Sou o interior do seu coração, penetro no seu físico, mental e espiritual. Sou rosa e perfume, a mais bela de qualquer jardim, sou da boemia, do cabaré e estou em tudo e em todos, eu sou o tudo. Estou em todos os lugares, nada e nem ninguém me contém. Ouço lamentos quando se é necessário e não há ninguém que não venha até a mim, sou a essência, sei seduzir, trago o amor de volta e desfaço demandas, provoco demandas.  A palavra difícil para mim não existe, de preto e vermelho ou sem me despir me despindo, sou todas as cores, visível e invisível, embaraço e desembaraço, chuto e acolho, sou gargalhada alta, sem vergonha, joelho em terra e mãos na cintura homem algum a mim resiste. Bebo champagne, Martini, cachaça e vinho. Fumo cigarro, charuto e cigarrilha, digo mil coisas sem nunca falar, sei ler na mão, jogo baralho, só me engana quem eu deixar, se alguém precisar e queira me encontrar, siga meu perfume em noite de luar e diga meu nome sem se enganar… Sou cabrocha mulata com mola nas ancas de rosa no cabelo e requebrado único, sou baronesa da favela, das rodas de samba, carnaval e dos terreiros, sou a boemia sentinela rubi encarnada, sou dança, festa e a dona do pedaço, sou da rua, expansão, das ladeiras e da lapa de Satã.

Sou pomba-gira, meu lar é a rua, duquesa, rainha, deusa das favelas, becos, barracos e vielas, sou guardiã protetora fiel, sou a voz poderosa da coragem e protagonismo das mulheres empoderadas e donas das suas próprias vidas, sou o que eu quiser ser, sou transformação, transmutação, direção e comunicação, risco o chão firmando o ponto, conto e canto com meu rastro certeiro abrindo seus caminhos, sempre estou a frente do tempo, danço, canto e giro na gira ao som dos sagrados tambores… Sou pomba-gira, mulher fêmea Exu. O lado feminino do macho, não tenho sexo, eu sou o sexo. Prazer sou ELEGBARA, Agbara, a divindade, poder, potência, deusa e força, a vibração que embala e envolve… Pulsar das energias vibratórias positivas, domínio do poder mágico, conecto e perpasso as existências como um todo, no meu domínio que se assentam os princípios e potências de todo e qualquer movimento e ação criativa, não tenho fim, sou o brilho maior que ilumina e abre os caminhos, quem tem fé nesta Elegbara é só pedir, que eu dou, te dou e me dou.

Muito prazer… SOU MULHER… SOU POMBA-GIRA! Maria Padilha, Maria do cais, Molambo, rainha das sete encruzilhadas, Cacurucaia, Kaninana, Boca da mata, Cigana, Calunga, figueira, Lira, Meia noite, Dama da Noite, Sete Capas, Almas, Rosa, Cruzeiro, Lodo, Mangue, Ventos, Do Inferno, Ganga, Caveira, da estrada, Catacumbas, Cabaré, Farrapo, Morena, Navalha, Sete Saias, Figueira, menina, Veludo, Cruzeiro, Quitéria, Mirongueira… Sou domínio e estou dentro de cada um de vocês, eu sou vocês, na voz, artes, musicas, politica e poesia…

EU SOU ÚNICA E SOU MUITAS!

“DEU MEIA-NOITE
A LUA SE ESCONDEU
LÁ NA ENCRUZILHADA DANDO A SUA GARGALHADA A POMBAGIRA APARECEU
É LAROYÊ! É LAROYÊ! É LAROYÊ!
É MOJUBÁ! É MOJUBÁ! É MOJUBÁ!
ELA É ODARA DANDO A SUA GARGALHADA
E QUEM TEM FÉ NESSA LEGBARA
É SÓ PEDIR QUE ELA DÁ’’.

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