Sankofa apresenta enredo para sua estreia no Carnaval Virtual

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Estreante no Carnaval Virtual, o GRESV Sankofa apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II em 2023. De autoria de Guilherme Niegro e Vivian Pereira, a escola do Rio de Janeiro/RJ irá trazer o enredo “Volte e pegue: Negras tradições das escolas de samba!”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela […]

POR Carnaval Virtual13/05/2023|9 min de leitura

Sankofa apresenta enredo para sua estreia no Carnaval Virtual

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Estreante no Carnaval Virtual, o GRESV Sankofa apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II em 2023.

Pavilhão oficial da agremiação

De autoria de Guilherme Niegro e Vivian Pereira, a escola do Rio de Janeiro/RJ irá trazer o enredo “Volte e pegue: Negras tradições das escolas de samba!”.

Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação:

VOLTE E PEGUE: NEGRAS TRADIÇÕES DAS ESCOLAS DE SAMBA!
“retornar ao Passado para ressignificar o Presente e construir o Futuro”.

Em nosso carnaval de estreia o Grêmio Recreativo Escola de samba Virtual Sankofa vem mostrar o seu posicionamento em busca do resgate às tradições das Escolas de samba, neste enredo autoral a Sankofa propõe a ligação entre dois universos místicos que estão entrelaçados à uma unidade cultural ancestral do povo preto, os adinkras e os valores civilizatórios afro brasileiros:

1ª parte (ínicio)
O universo é uma infinda árvore frondosa que é detentora de toda sapiência basilar da vida! De suas ramificações nasceu um fruto que foi denominado como: “A Cabaça sagrada!”, quando este grande pomo atingiu sua maturidade foi cortado por um fio de memória bem afiado, que revelou sua dualidade essencial: Nela continha o segredo entre o corpo e a alma! É assim que narra o “Metu Neter”, o hieróglifo da Cosmovisão de Kemet. Para diversos povos de Alkebulan, nome original do continente afrikano, cada fração desta Cabaça sagrada coexistem simultaneamente e tem sua importância dentro desta Cosmovisão; na extremidade superior encontrasse o mundo do invisível o Órun; enquanto em paralelo na parte inferior da cabaça se localiza o Áiyé a Terra Mãe ou Deusa Aset – Do seu grande ventre semeador, forjado pelos elementos da natureza, esse útero negro tem o segredo da origem da humanidade, o poder de gerar outro ser é seu e nada mais existiria aqui sem as Mães Ancestrais – (As Matrizes do Mundo!)
O Pássaro sankofa foi um dos primeiros símbolos gerados pela Mãe Natureza, ele foi o responsável por transportar as sementes deste fruto para o Novo Mundo em uma viagem Transatlântica através da Grande Kalunga. Estes grãos filosóficos são correspondentes aos Adinkras do Império Ashanti que fica na parte ocidental do Continente Alkebulan. sendo o pássaro símbolo místico no continente originário, Sankofa foi o eleito para germinar as novas árvores por todo território deste novo mundo, neste local os seus descendentes poderiam reviver suas memórias das quais foram obrigados a deixarem para trás, pois, lá em Alkebulan o colonizador tentou apagar do corpo marcas de memórias que estavam grafadas na alma, fazendo com que homens, mulheres e crianças dessem voltas em torno da “Árvore do Esquecimento” no Porto de Uidá. É neste momento que se instaurou o marco temporal da cruzada desta história, aqui emergiu, neste imenso território continental, reminiscências, como num passe de mandinga – “Preservar e criar a cultura para fazer a história!”

2ª parte (meio)
O transatlântico é entendido como A Deusa-Mar ou Kalunga Mãe, que abrigou quem ficou pelo caminho e cuidou de orientar o Ôrí de quem prosseguiu para a Terra distante. Este Ôrí é a produção identitária da cultura negra ancestral em diáspora, uma relação entre o intelecto e a memória, entre a cabeça e o corpo, entre a pessoa e o território. Ôrí então é o seu passado, o presente e o futuro que precisamos alimentar com o fruto sagrado.
Aqui a diáspora negra recebeu de herança os ensinamentos filosóficos de Sankofa ao alimentar o Ôrí com o fruto sagrado da Grande Árvore, cada um com sua simbologia foi se configurando aos elementos de sabedoria cultural milenar, ao girar desta Cabaça que também serviu como ampulheta para marcar o tempo. Em cada toque uma recordação ia sendo revelada, o ontem, o hoje e o amanhã se uniam quando o sol chegava em sua tenra luminosidade, Sankofa ao longe vibrava!
E neste movimento pendular da vida, que está a centelha divina dos valores civilizatórios que são as chaves para reconectar com a nossa ancestralidade do continente originário, estas árvores nos dão tudo, dela fazemos Ngoma para saudar a colheita e dele dançamos ao seu tocar, cantamos em sua louvação e contamos histórias para as futuras gerações, tudo isso aproveitando de sua deliciosa sombra, nela está nossos firmamentos e assentamentos que não se perderão nem com o passar dos anos, décadas ou séculos. Existe um contínuo processo histórico memorial oralizado contido nos ensinamentos de Sankofa e o cada corpo é como um território livre que nos possibilita novos encontros e arranjos com as culturas antepassadas que alimenta e transforma nossos povos daqui e de lá.

3ª parte (início)
O sonho de liberdade se deu na formação dos Quilombos um teto para a verdadeira revolução negra cultural dos que vieram de além mar e dos que aqui nasceram, a resistência quilombola foi um dos símbolos transportados por sankofa para a diáspora, dentro destas instituições foram plantadas nossos símbolos sagrados, a umbanda, o candomblé, o jongo, a capoeira, a reisada, os cucumbis, o maracatu, entre outras manifestações culturais afro diaspóricas.  
Do Ngoma veio o chamamento, da Puíta uma “cupópia” a resposta roncadora! Foram formados povoados negros que desde outrora serve para a manutenção das lutas de resistências do nosso existir, Mocambos Contemporâneos construídos por mãos negras, somos frutos desta Áfrika do passado não tão afastado que tentam apagar, somos o espelho de presente que reflete no futuro, Somos QUILOMBO moderno DO SAMBA sem jamais esquecer nossas raízes. Quilombos que dançam, desfilam, compartilham e sobretudo ensinam, pois este é o princípio desta organização e dos nossos Valores Civilizatórios afro brasileiros, não à toa foi denominado por ESCOLA, são a continuidade do saber que sankofa plantou e brotou em todo território; Aqui os símbolos adinkras se tornaram símbolos sagrados do samba; o respeito ao pavilhão, a Circularidade do Mestre Sala cortejando a porta bandeira, a importância da Velha Guarda e das Baianas com suas Memórias e Axé a Energia Vital, os eternos Baluartes detentores da biblioteca Ancestral do samba, a Oralidade das Pastoras e dos Compositores que transformam palavras em obra de arte, a Musicalidade dos Ritmistas, a Ludicidade imortalizada em fantasias e carros alegóricos pelos Carnavalescos, tudo isso acompanhada de uma Comunidade que em Cooperação utiliza seu Corpo como instrumento o ano todo ensaiando como que se estivessem indo guerrear, estes são símbolos ressignificados em diáspora, este é o patrimônio cultural mundial de resistência negra, símbolos do elo que liga África e Brasil!

Logo oficial do enredo

Glossário:
1.Os símbolos adinkra incorporam, preservam e transmitem aspectos da história, da filosofia, dos valores e das normas socioculturais dos povos acã, e vêm sendo adotados na diáspora como parte da missão de recuperar e valorizar essas antigas tradições que compõem o legado ancestral africano.

2.Kemet significa Terra Negra, uma provável referência aos solos negros férteis das planícies de inundação do Hapi (como o rio Nilo era denominado no antigo Egito) e também em distinção à dita ‘terra vermelha’ do deserto.

3.Metu Neter “Palavras divinas”.

4.Alkebulan é o nome original do continente africano e significa Mãe das nações ou Mãe da Humanidade.

5.Ôrí, palavra da língua iorubá que significa literalmente cabeça, refere-se a uma intuição espiritual e destino.

6.Ngoma termo encontrado na língua Kimbundu, por exemplo, significa tambor.

7.Puíta ou Cuíca Instrumento musical de origem africana, feito de um tronco ou cilindro oco, tapado por uma pele num dos lados.

8.Valores Civilizatórios Afro Brasileiro: A África e seus descendentes imprimiram e imprimem no Brasil valores civilizatórios, ou seja, princípios e normas que corporificam um conjunto de aspectos e características existenciais, espirituais, intelectuais e materiais, objetivas e subjetivas, que se constituíram e se constituem num processo histórico, social e cultural.

Referências para o texto:
DIOP, Cheikh Anta. A Unidade Cultural da África Negra: Esferas do Patriarcado e do Matriarcado na Antiguidade Clássica – Coleção Reler África. 2014.

DOVE, Nah. Mães Afrikanas; Portadoras da Cultura, desenvolvedoras da Mudança Social. 1ª edição – São Paulo: Medu Nter Livros, 2020.

NASCIMENTO, Abdias 1914 – 2011. O quilombismo: Documentos de uma militância panafricanista. 3 ed. Ipeafro – São Paulo, editora Perspectiva; Rio de Janeiro, 2019.

NASCIMENTO, Maria Beatriz 1942-1995. Beatriz Nascimento, Quilombo e
Intelectual: Possibilidade nos dias de destruição. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2018.

MOURA, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra. 7ª edição, editora brasiliense – São Paulo, 1987.

DA TRINDADE, Azoilda Loretto. “Valores civilizatórios afro-brasileiros na educação infantil.” Proposta Pedagógica (2005).
A Matriz Africana no Mundo. Elisa Larkin Nascimento, org. São Paulo: Selo Negro, 2008. (Sankofa: Matrizes Africanas da Cultura Brasileira; 1).
Cultura em movimento: matrizes africanas e ativismo negro no Brasil. Elisa Larkin
Nascimento, org. São Paulo: Selo Negro, 2008. (Sankofa: Matrizes Africanas da Cultura Brasileira; 2).

ANDRADE. GABRIELA sARMENTO; Negras tradições: indumentária das baianas de escola de samba no Rio de Janeiro. Monografia do curso de Licenciatura Plena em Belas Artes. Orientador: Prof. Amauri Mendes Pereira – uffrj. 2021.

PEREIRA. Vivian Caroline da sILVA. Nos Giros e no Axé – O Matriarcado Africano nos Quilombos Escolas de Samba . pós-graduação em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (EREREBÁ). 2021.

 

Estreante no Carnaval Virtual, o GRESV Sankofa apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II em 2023.

Pavilhão oficial da agremiação

De autoria de Guilherme Niegro e Vivian Pereira, a escola do Rio de Janeiro/RJ irá trazer o enredo “Volte e pegue: Negras tradições das escolas de samba!”.

Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação:

VOLTE E PEGUE: NEGRAS TRADIÇÕES DAS ESCOLAS DE SAMBA!
“retornar ao Passado para ressignificar o Presente e construir o Futuro”.

Em nosso carnaval de estreia o Grêmio Recreativo Escola de samba Virtual Sankofa vem mostrar o seu posicionamento em busca do resgate às tradições das Escolas de samba, neste enredo autoral a Sankofa propõe a ligação entre dois universos místicos que estão entrelaçados à uma unidade cultural ancestral do povo preto, os adinkras e os valores civilizatórios afro brasileiros:

1ª parte (ínicio)
O universo é uma infinda árvore frondosa que é detentora de toda sapiência basilar da vida! De suas ramificações nasceu um fruto que foi denominado como: “A Cabaça sagrada!”, quando este grande pomo atingiu sua maturidade foi cortado por um fio de memória bem afiado, que revelou sua dualidade essencial: Nela continha o segredo entre o corpo e a alma! É assim que narra o “Metu Neter”, o hieróglifo da Cosmovisão de Kemet. Para diversos povos de Alkebulan, nome original do continente afrikano, cada fração desta Cabaça sagrada coexistem simultaneamente e tem sua importância dentro desta Cosmovisão; na extremidade superior encontrasse o mundo do invisível o Órun; enquanto em paralelo na parte inferior da cabaça se localiza o Áiyé a Terra Mãe ou Deusa Aset – Do seu grande ventre semeador, forjado pelos elementos da natureza, esse útero negro tem o segredo da origem da humanidade, o poder de gerar outro ser é seu e nada mais existiria aqui sem as Mães Ancestrais – (As Matrizes do Mundo!)
O Pássaro sankofa foi um dos primeiros símbolos gerados pela Mãe Natureza, ele foi o responsável por transportar as sementes deste fruto para o Novo Mundo em uma viagem Transatlântica através da Grande Kalunga. Estes grãos filosóficos são correspondentes aos Adinkras do Império Ashanti que fica na parte ocidental do Continente Alkebulan. sendo o pássaro símbolo místico no continente originário, Sankofa foi o eleito para germinar as novas árvores por todo território deste novo mundo, neste local os seus descendentes poderiam reviver suas memórias das quais foram obrigados a deixarem para trás, pois, lá em Alkebulan o colonizador tentou apagar do corpo marcas de memórias que estavam grafadas na alma, fazendo com que homens, mulheres e crianças dessem voltas em torno da “Árvore do Esquecimento” no Porto de Uidá. É neste momento que se instaurou o marco temporal da cruzada desta história, aqui emergiu, neste imenso território continental, reminiscências, como num passe de mandinga – “Preservar e criar a cultura para fazer a história!”

2ª parte (meio)
O transatlântico é entendido como A Deusa-Mar ou Kalunga Mãe, que abrigou quem ficou pelo caminho e cuidou de orientar o Ôrí de quem prosseguiu para a Terra distante. Este Ôrí é a produção identitária da cultura negra ancestral em diáspora, uma relação entre o intelecto e a memória, entre a cabeça e o corpo, entre a pessoa e o território. Ôrí então é o seu passado, o presente e o futuro que precisamos alimentar com o fruto sagrado.
Aqui a diáspora negra recebeu de herança os ensinamentos filosóficos de Sankofa ao alimentar o Ôrí com o fruto sagrado da Grande Árvore, cada um com sua simbologia foi se configurando aos elementos de sabedoria cultural milenar, ao girar desta Cabaça que também serviu como ampulheta para marcar o tempo. Em cada toque uma recordação ia sendo revelada, o ontem, o hoje e o amanhã se uniam quando o sol chegava em sua tenra luminosidade, Sankofa ao longe vibrava!
E neste movimento pendular da vida, que está a centelha divina dos valores civilizatórios que são as chaves para reconectar com a nossa ancestralidade do continente originário, estas árvores nos dão tudo, dela fazemos Ngoma para saudar a colheita e dele dançamos ao seu tocar, cantamos em sua louvação e contamos histórias para as futuras gerações, tudo isso aproveitando de sua deliciosa sombra, nela está nossos firmamentos e assentamentos que não se perderão nem com o passar dos anos, décadas ou séculos. Existe um contínuo processo histórico memorial oralizado contido nos ensinamentos de Sankofa e o cada corpo é como um território livre que nos possibilita novos encontros e arranjos com as culturas antepassadas que alimenta e transforma nossos povos daqui e de lá.

3ª parte (início)
O sonho de liberdade se deu na formação dos Quilombos um teto para a verdadeira revolução negra cultural dos que vieram de além mar e dos que aqui nasceram, a resistência quilombola foi um dos símbolos transportados por sankofa para a diáspora, dentro destas instituições foram plantadas nossos símbolos sagrados, a umbanda, o candomblé, o jongo, a capoeira, a reisada, os cucumbis, o maracatu, entre outras manifestações culturais afro diaspóricas.  
Do Ngoma veio o chamamento, da Puíta uma “cupópia” a resposta roncadora! Foram formados povoados negros que desde outrora serve para a manutenção das lutas de resistências do nosso existir, Mocambos Contemporâneos construídos por mãos negras, somos frutos desta Áfrika do passado não tão afastado que tentam apagar, somos o espelho de presente que reflete no futuro, Somos QUILOMBO moderno DO SAMBA sem jamais esquecer nossas raízes. Quilombos que dançam, desfilam, compartilham e sobretudo ensinam, pois este é o princípio desta organização e dos nossos Valores Civilizatórios afro brasileiros, não à toa foi denominado por ESCOLA, são a continuidade do saber que sankofa plantou e brotou em todo território; Aqui os símbolos adinkras se tornaram símbolos sagrados do samba; o respeito ao pavilhão, a Circularidade do Mestre Sala cortejando a porta bandeira, a importância da Velha Guarda e das Baianas com suas Memórias e Axé a Energia Vital, os eternos Baluartes detentores da biblioteca Ancestral do samba, a Oralidade das Pastoras e dos Compositores que transformam palavras em obra de arte, a Musicalidade dos Ritmistas, a Ludicidade imortalizada em fantasias e carros alegóricos pelos Carnavalescos, tudo isso acompanhada de uma Comunidade que em Cooperação utiliza seu Corpo como instrumento o ano todo ensaiando como que se estivessem indo guerrear, estes são símbolos ressignificados em diáspora, este é o patrimônio cultural mundial de resistência negra, símbolos do elo que liga África e Brasil!

Logo oficial do enredo

Glossário:
1.Os símbolos adinkra incorporam, preservam e transmitem aspectos da história, da filosofia, dos valores e das normas socioculturais dos povos acã, e vêm sendo adotados na diáspora como parte da missão de recuperar e valorizar essas antigas tradições que compõem o legado ancestral africano.

2.Kemet significa Terra Negra, uma provável referência aos solos negros férteis das planícies de inundação do Hapi (como o rio Nilo era denominado no antigo Egito) e também em distinção à dita ‘terra vermelha’ do deserto.

3.Metu Neter “Palavras divinas”.

4.Alkebulan é o nome original do continente africano e significa Mãe das nações ou Mãe da Humanidade.

5.Ôrí, palavra da língua iorubá que significa literalmente cabeça, refere-se a uma intuição espiritual e destino.

6.Ngoma termo encontrado na língua Kimbundu, por exemplo, significa tambor.

7.Puíta ou Cuíca Instrumento musical de origem africana, feito de um tronco ou cilindro oco, tapado por uma pele num dos lados.

8.Valores Civilizatórios Afro Brasileiro: A África e seus descendentes imprimiram e imprimem no Brasil valores civilizatórios, ou seja, princípios e normas que corporificam um conjunto de aspectos e características existenciais, espirituais, intelectuais e materiais, objetivas e subjetivas, que se constituíram e se constituem num processo histórico, social e cultural.

Referências para o texto:
DIOP, Cheikh Anta. A Unidade Cultural da África Negra: Esferas do Patriarcado e do Matriarcado na Antiguidade Clássica – Coleção Reler África. 2014.

DOVE, Nah. Mães Afrikanas; Portadoras da Cultura, desenvolvedoras da Mudança Social. 1ª edição – São Paulo: Medu Nter Livros, 2020.

NASCIMENTO, Abdias 1914 – 2011. O quilombismo: Documentos de uma militância panafricanista. 3 ed. Ipeafro – São Paulo, editora Perspectiva; Rio de Janeiro, 2019.

NASCIMENTO, Maria Beatriz 1942-1995. Beatriz Nascimento, Quilombo e
Intelectual: Possibilidade nos dias de destruição. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2018.

MOURA, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra. 7ª edição, editora brasiliense – São Paulo, 1987.

DA TRINDADE, Azoilda Loretto. “Valores civilizatórios afro-brasileiros na educação infantil.” Proposta Pedagógica (2005).
A Matriz Africana no Mundo. Elisa Larkin Nascimento, org. São Paulo: Selo Negro, 2008. (Sankofa: Matrizes Africanas da Cultura Brasileira; 1).
Cultura em movimento: matrizes africanas e ativismo negro no Brasil. Elisa Larkin
Nascimento, org. São Paulo: Selo Negro, 2008. (Sankofa: Matrizes Africanas da Cultura Brasileira; 2).

ANDRADE. GABRIELA sARMENTO; Negras tradições: indumentária das baianas de escola de samba no Rio de Janeiro. Monografia do curso de Licenciatura Plena em Belas Artes. Orientador: Prof. Amauri Mendes Pereira – uffrj. 2021.

PEREIRA. Vivian Caroline da sILVA. Nos Giros e no Axé – O Matriarcado Africano nos Quilombos Escolas de Samba . pós-graduação em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (EREREBÁ). 2021.

 

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