Unidos de Vila Betânia lança enredo para Carnaval Virtual 2022

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

O GRESV Unidos de Vila Betânia prestará uma homenagem ao cantor Dominguinhos do Estácio no Carnaval Virtual 2022. Disputando o Grupo de Acesso I, a vermelha e branca de Fortaleza/CE irá apresentar o enredo “Dominguinhos do Estácio – O sabiá da Sapucaí”. Confira abaixo a justificativa e a sinopse do enredo: Dominguinhos do Estácio – […]

POR Carnaval Virtual15/05/2022|16 min de leitura

Unidos de Vila Betânia lança enredo para Carnaval Virtual 2022

Logo oficial do enredo

| Siga-nos Google News

O GRESV Unidos de Vila Betânia prestará uma homenagem ao cantor Dominguinhos do Estácio no Carnaval Virtual 2022.

Pavilhão oficial da agremiação

Disputando o Grupo de Acesso I, a vermelha e branca de Fortaleza/CE irá apresentar o enredo “Dominguinhos do Estácio – O sabiá da Sapucaí”.

Confira abaixo a justificativa e a sinopse do enredo:

Dominguinhos do Estácio – O sabiá da Sapucaí

Justificava do Enredo

Para o Carnaval Virtual 2022 ,o Grêmio Recreativo Escola Samba Virtual  Unidos de Vila Betânia presta uma grande homenagem ao compositor e intérprete de samba-enredo carioca (Domingos da Costa Ferreira),mas conhecido como o Dominguinhos do Estácio .

A  Vila Betânia vai homenagear na passarela virtual Dominguinhos  do Estácio  a partir da seu repertório musical de carnaval, com suas  passagens pela escolas de sambas, como : Estácio de Sá, Acadêmicos de Santa Cruz, Imperatriz Leopoldinense, Acadêmicos do Grande Rio, Unidos do Viradouro, Inocentes de Belford Roxo ,entre outras escolas.

Dominguinhos do Estácio foi uma grande figura para o mundo do samba, um cantor primordial ,com sua voz suave ,cantando mais trás  ,e isto não tirava sua garra, sempre mostrou a competência do seu cantar! Um artista que fez parte do maior espetáculo da terra, hoje se torna inesquecível, sempre será lembrado ! A saudades deixou um vazio ,onde suas composições e sua voz ,é acalanto para o coração e a saudade! E para matar essa saudade ,prestarmos uma singela homenagem ao um dos grandes intérpretes do Carnaval Carioca .

Orgulhosamente o Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Unidos de Vila  Betânia, apresenta: Dominguinhos do Estácio- O sabiá da Sapucaí! Buscando  seu primeiro e  tão sonhado título no Carnaval Virtual e uma vaga no Grupo de Acesso II.

Sinopse do Enredo

Setor n°01 : Festa e Fé.

O Círio de Nazaré que maravilha a procissão, e como é linda a Santa em sua berlinda. E o romeiro a implorar, pedindo a Dona em oração! Para lhe ajudar(Oh! Virgem),Oh! Virgem Santa, olhai por nós, Oh! Virgem Santa.

Colorindo a passarela ,para Oxumaré passar! Os orixás estão em festa, ô deixa a gira girar. Bata palma mãe pequena! Batam palmas Iaôs, firma ponto meu Ogan! No rufar do seu tambor, e os negros africanos, com a sua tradição. Quando veem o arco-íris, fazem esta louvação.

“…Arrobóboia, oxumarê Arrobóboia, oxumarê, oxumarê…”

Em Belém do Pará, são dias de alegria e muita fé, começa com intensa romaria matinal. O círio de Nazaré, que maravilha a procissão. E como é linda a santa em sua berlinda, e o romeiro a implorar, pedindo a dona em oração para lhe ajudar. 

Num país da cor da miscigenação, de tanto Deus, tanta religião, pro povo, feliz, cultuar. O índio dançou, em adoração, o branco rezou na cruz do cristão, o negro louvou os seus orixás. A luz de Deus é a chama da paz.

E sob as bênçãos do céu, e o véu do luar. Oh, deus pai! Iluminai o novo dia, guiai ao divino destino seus peregrinos em harmonia. A fé enche a vida de esperança na infinita aliança, traz confiança ao caminhar. E a gente romeira, valente e festeira, segue a acreditar…

Setor n°02 : Literatura e Histórico.

E com seus requintes e maneiras, projetando a mulher brasileira. No cenário mundial, músicos, poetas e pintores inspirados em seus amores as fizeram imortais! São conhecidas pelo mundo inteiro, as heroínas do romance brasileiro. Ô ô ô vamos cantar…Com as heroínas neste tema singular! O ô ô vamos sambar…Com as heroínas que viemos exaltar.

Desceu do morro, enfeitou sua tristeza. Fez seu reino de beleza, das mágoas do seu coração. E este menestrel moderno. Procura até no infernal voz de sua razão(e vai),vai aos orixás do Candomblé, demonstrando sua fé, cai na orgia. Porém ,nada mas fascina! Ao Pierrô sem Colombina na sua alucinação.

Os chorões estão em festa! Gemem primas e bordões… nos salões. Soluça bem alto um cavaquinho, chorando acordes, um pinho. Diz que é tempo de sonhar e recordar, e lá vou eu, meu bem, também.

Choramingar, e nesta festa, sou chorão e vou chorar.

Que tititi é esse que vem da Sapucaí, tá que tá danado, tá cheirando a sapoti. Baila no céu a esperança. O cheiro doce e perfume, vêm no ar! Olê, olê, olê…

A onda que me levou…Me embalou de lá pra cá numa legal, e o vento que soprou-me  avisou que tinha boi no Carnaval, o boi bumbá, Bumba-meu-boi lá pras bandas do Ceará! Em Pernambuco ouvi contar.

E que a voz da igualdade! Seja sempre a nossa voz! Vem, vem, vem reviver comigo amor. O centenário em poesia, nesta pátria, mãe querida.

O império decadente, muito rico, incoerente era fidalguia. Surgem os tamborins, vem emoção! A bateria vem no pique da canção, e a nobreza enfeita o luxo do salão,vem viver o sonho que sonhei.

A verde e branco colorindo o chão ;no meu país há poesia! Venho te exaltar, no verso e na canção o que se plantou deu, amor.

Neste solo cobiçado, maravilhoso Brasil ! O índio, dono desta terra linda ,ele caça, pesca e dança e quer ser feliz. O branco veio com reisado, pau-de-fita bem trançados, a quadrilha e o boi-bumbá. A cultura popular! O negro aqui chegou o que plantou floriu, por força do destino, a raça coloriu.

Eu vi (ai meu Deus eu vi), o arco-íris clarear, o céu da minha fantasia no brilho da Estácio a desfilar! A brisa espalha no ar, um buquê de poesia. Na Paulicéia desvairada lá vou eu fazer poemas, e cantar minha emoção.

Quero a arte pro meu povo, ser feliz de novo e flutuar nas asas da ilusão. Me dê, me dá, me dá, me dê, onde você for eu vou com você. A beleza do folclore e a riqueza do barroco nacional, modernismo movimento cultural. No país da Tropicália, tudo acaba em carnaval…

Hoje o amor está no ar…Vai conquistar seu coração! “Tristeza não tem fim, felicidade sim”.

Sou Viradouro, sou paixão! Lá, onde a vida faz a prece, e o Sol brilhante desce para ouvir. Acordes geniais de um violão .É o reino de Orfeu, rei das cabrochas, seduzidas pela sua inspiração.

 No paraíso eu me vesti de branco, e no “martírio eterno”, o vermelho é meu manto! Navegando ao oriente, “Seu” Cabral. O “Jardim das Delícias” descobriu.

“Seu” Caminha escreveu o que ele viu maravilhas do Brasil. Bordunas, tacapes e ajarés na  dança o índio põe ao seus pés, mas nascem idéias diversas, são mentes perversas.

E a semente do samba, ressoa na pedra do sal. Firma a gira no batuque, babalorixá, incorpora a negritude no terreiro de alabá.

O vento a soprar entre becos e vielas, favela! Cai a noite, a boemia namora o luar. Nos braços da vida, se entrega ao prazer, o  vento soprou no mar trazendo esperança.

Estácio de Sá! Berço do samba em poesia que maravilha é um porto de alegria.

Logo oficial do enredo

Setor n°03 : Homenagens à Pessoa ,Entidade e Lugar .

 Reunidos davam inicio à festança, com pandeiros, tamborins, xexeréis e ganzás. Oeô, oea saravá meu povo, e salve todos os Orixás, sob o clarão da lua, e o fogo do lampião.

A capoeira era jogada, sempre ao som de um refrão. “Você me chamou de   moleque… Moleque é tu”

Quem não se lembra da marcha Linda Morena…Ride Palhaço quando os cordões entravam em cena

Luzes coloridas, chuvas de confete e serpentina a  nossa bela escola vai passar! Com arlequins, pierrôs, colombinas, entrei na ginga, moringa pinga pra cá. Quem não tem ginga, moringa pinga pra lá, entrei na hora e agora, vou me acabar.

A Rádio Nacional está presente neste carnaval, e  vem contar a sua história! Quatro décadas de glória descrita de maneira genial.

Divino é recordar! Seu auditório cheio de alegria  animado por Cezar de Alencar. Outrora campeão da simpatia, locutores e cantores que lhe deram aquela dimensão.

 E já dizia o poeta ,música é a palavra de Deus! É  como se fosse uma porta aberta para libertar um coração que se perdeu. Contam que a cidade de campinas deu a luz a um menino para a gloria brasileira e que essa luz se propagou, o seu gênio iluminou e atravessou fronteiras.

Ê Bahia…Vou cantá-la nos meus versos (vou cantar)!Teu passado glorioso, teu presente já famoso, e o futuro Deus dirá!

Bahia terra da magia ,da feitiçaria e do candomblé.

Kaô, meu pai Kaô Kaô, meu pai Xangô ! Que coisa linda ver o  ritual do lava-pés, a lavagem do átrio e as catedrais.

E o pregoeiro a dizer: Quem vai querer? Quem vai querer?.

Um show de estrelas, brilhou nos olhos de um novo dia (a poesia)…a poesia enfeitada de luar.

Encantou o Estácio (ó, paixão)…Paixão que arde sem parar, é mengo tengo. No meu quengo é só Flamengo!

Uh! Tererê… Sou Flamengo até morrer!

E de lá pra cá ,só céu e mar… E esperança! Do Eldorado encontrar o  paraíso… e bonança; e ao chegar, o seu olhar se encantou. Linda aurora, fauna e flora, revela o amor por esse chão…E a Pedro, impele em carta, independência da nossa nação.

Ô ô ô lá vem raiz… A Leopoldina é Imperatriz !É carnaval, é samba verdadeiro, eu me orgulho de ser brasileiro.

 Clareou na ilha da magia ,no esplendor era um ser de prata que surgia e  voou em busca da sabedoria. Os mistérios do oriente nas asas da poesia, está em festa a aldeia da tribo Carijós.

É força que semeia poder em nossa voz , vêm desbravando mares, corsários, aventureiros; abrindo caminhos para a liberdade! De um povo guerreiro!

Rufam os tambores mãe África ,nossa gente quer dançar, invocando a magia. Com a paz de Oxalá, heranças culturais nas etnias teus ideais.

Okê okê ,Okê okê… Sou Viradouro, viramundo eu sou! Escravizado sem destino, meu desatino, meu dissabor.

Pra vencer os grilhões do dia-a-dia, pra esquecer a solidão , a agonia! É carnaval o meu peito explode de alegria, e no encontro com o rei  eu também sou um rei nesta magia.

Em liberdade eu peço axé ,vou na onda do afoxé; os negros na sua fé, trazendo a paz…No canto dos orixás e na visão dos xamãs , a cura! Que a raça vermelha traz ao som dos gurus um manto em harmonia.

O teatro consagrou e pede passagem! A Viradouro, meu amor, faz a homenagem. Abram as cortinas, que o show vai começar é  “manhã de sol”, um rouxinol vem despertar!

Voa, vai tocar no seu coração amor, nessa avenida quanta emoção…Em cada gesto, em cada expressão, em cada lágrima que vai sorrir.

Diva, brilha a voz dos grandes musicais, nesse palco, os artistas imortais! Hoje vão te aplaudir.

Num sonho de liberdade ,encontrei… Este ser iluminado! Uma bela trajetória…Eterniza sua história, seu destino foi traçado, guerreiro com dignidade lutando por seus ideais!

Mostrando o seu valor na vida pública se consagrou! Do Sul para o Rio de Janeiro.

Axé, Bahia sagrada! Abençoada por Oxalá! O mar, beijando a esperança, descansa nos braços de Iemanjá. Menino amado…Destino bordado de inspiração.

Iluminado…Vestiu palavras de fascinação, olha o acarajé! Quem vai querer? Temperado no axé e dendê, quem tem fé vai a pé… Vai, sim! Abrir caminhos na Lavagem do Bonfim.

O vento soprou as letras em liberdade, joga a rede, pescador! Ê Bahia! ê Bahia! Dos santos, encantos, magia.

Kaô Kabesilê! Ora Iê Iê Oxum! Tem festa no pelô, na ladeira, capoeira mata um, sou Imperatriz! Sou emoção!

 Livre na pureza de viver! Sopra no caminho das águas, o vento da ambição!

O índio, então… Não se curvou diante a força da invasão, da cobiça fez-se a guerra, sangrando as riquezas dessa terra!

Cicatrizou, deixou herança, e o que ficou está em cartaz…Na passarela, “estado” de amor e paz! Siriá… carimbó… marujada eu dancei!

No balanço da morena… me apaixonei! O bom tempero pro meu paladar…

Que é o SAARA, paraíso que um dia encontrei! No coração desta cidade.

Vim, venci, fiquei! São cem anos de idade, hoje a Estácio de Sá ,tem história pra contar! Bem pra lá de Bagdá! É leilão, é leiloeiro.

Setor n°04: Abstratos.

Com seus encantos e magia! Da sua terra, trouxeram a saudade. A capoeira, o berimbau, os enfeites coloridos.

O pilão, colher de pau; iorubá, Bantos, Gegês! No terreiro dançavam: samba e batuquegê ! Falavam a língua nagô, rezavam forte com fé!

Talhando arte deixaram imagens do candomblé, pro mau olhado, figa de guiné! Ricas mucamas de branco com flores num só canto.

Neste palco iluminado…Só dá lalá, és presente imortal! Só dá lalá… Nossa escola se encanta, o  povão se agiganta, é dono do carnaval!

Lá lá lalá Lamartine! Lá lá lalá Lamartine… Em teu cabelo não nega, um grande amor se apega, musa divinal.

Eu vou embora ,vou no trem da alegria ,ser feliz um dia! Todo dia é dia! Linda morena com serpentinas enrolando foliões, dominós e colombinas, envolvendo corações.

Um canto se ouve no ar, vem da terra! Vem do meu cantar! Dança quem dança, dança quem não dançou ! Neste samba envolvente ,nossa gente chegou!

O show da natureza, esculturando a razão! Um toque de beleza batendo forte em meu coração! Do céu, à terra, a lua iluminando a imensidão dos nossos rios e matas.

Chegou a hora! A hora da cobra fumar! É o velho Estácio na avenida que feliz da vida vem se apresentar.

Que idéia feliz, teve o artista num repente genial! Quem é você que brilha neste Carnaval! Posso ser colombina  ou talvez pierrô! Quem sabe arlequim ou um grande amor

Deixa o samba correr, chuê, chuê… Deixa a água rolar, chuá, chuá, oi! Que hoje tem chuva de prata, a fina flor, a nata e a raiz.

Fez do palco uma bandeira, e da carreira uma religião; guarda banca no cinema, no rádio e na televisão.

Seu nome criou fama, seu talento corre chão! Construindo seu castelo, vem surgindo Grande Otelo! O rei da ilusão.

No tabuleiro da baiana tem amor e fantasia ! No tabuleiro da baiana também tem quindins de alegria.

De um raio de luz brilhou a vida gerando um paraíso sem igual, o homem primitivo não sabia desfrutar das regalias, tecendo assim o irracional  e na ilusão do cavalgar.

Guiado pelas mãos das ambições, sufocando os direitos sem pudor com preconceitos! Construiu os seus brasões, gafanhotos viram mísseis.

Clareou, clareou, clareou ! A dança já vai começar (obá, obá)… Clareou, clareou, clareou! A Estácio tem a Lua como par,  ouvi contar dos índios carajás.

Que nada existia até Kananciuê criar! Na frágil luz da lua nova fez a terra e a flora! A fauna, o rio e o mar, o verdadeiro paraíso.

Lá vem a Viradouro aí, meu amor! É Big-Bang, coisa igual eu nunca vi! Que esplendor!

Vem das trevas, tudo pode acontecer a noite vira dia, luz de um novo amanhecer! Vai, meu verso, buscar a Terra em embrião da poeira do universo.

Desabrocha a natureza em expansão oh! Mãe Iemanjá, deusa das águas!

Nanã, deixa o solo se banhar! Ora, iê, iê, ô, mamãe Oxum! Vem com ondinas reinar!

No fogo a salamandra a dançar… As pombas brancas simbolizando o ar explodem as maravilhas  ,vejo a vida brilhando afinal !

Nesta festa popular com o meu encanto, o meu acalanto; vou te conquistar! Me dá o seu calor e vem me enfeitiçar.

Seduza bel prazer ,que eu vou delirar se o cupido jogou ,a flecha vai me pegar, vou amar! Pra que tanta raiva? Mais  amor no coração, vivendo em paz!

O homem faz um mundo lindo, e  quem tem amor pra dar ! Sente alegria se o outro está sorrindo.

Traz a figa de guiné, me dá o meu patuá, cada um com sua fé!

Eu quero ver você cantar, extravasar quando a cidade-sorriso passar! Eu quero ver, eu quero ver geral gritar, já é, já é.

Na Viradouro eu levo fé numa expressão de amor, com meu jeito de encantar! O divino criador me deu o dom de conquistar! Às vezes me entrego por simples prazer! Juízo não nego, até posso perder.

Na Grécia brinquei da maneira que quis ,em Roma fiz o povo mais feliz. Já fui contido e proibido como um vilão qualquer, mas um sonho em mim se realiza.

Brasil! Terra de encantos mil, em que a miscigenação alterando os conceitos, incentiva a criação. Vindos do além-mar, não poderiam imaginar quanta beleza: a natureza! Pros nativos era um lar.

Nas obras de pedra-sabão, barroco, fé e devoção; nas senzalas eu vi brotar! A nova raça brasileira, com a moda de Paris, a burguesia faz seu carnaval! Resiste, reluz o samba! E o artista arquiteta o visual.

Chega de ver tanto sonho desabar! A humanidade deve mudar, favela, ô, favela!O teu passado me faz lembrar dos tempos em que a noite estrelada.

A sorte está lançada, hoje é o grande dia! No tabuleiro da emoção, vou apostar na alegria.

Pra ganhar seu coração ,meu cassino é fantasia! Vi nas cartas do tarô, o que o destino reservou…Mas se o tempo mudar, aos búzios eu vou!

E nesse jogo vou amar, você é a dama do prazer ! Um xeque-mate vou te dar,  quero vencer.

Um ritual de magia…Oh! Mãe África do teu ventre nascia o poder de curar! Despertam as antigas civilizações, a cura pela fé nas orações!

Mistérios da vida, o homem a desvendar… A mão da ciência ensina: O mundo não pode parar!

O GRESV Unidos de Vila Betânia prestará uma homenagem ao cantor Dominguinhos do Estácio no Carnaval Virtual 2022.

Pavilhão oficial da agremiação

Disputando o Grupo de Acesso I, a vermelha e branca de Fortaleza/CE irá apresentar o enredo “Dominguinhos do Estácio – O sabiá da Sapucaí”.

Confira abaixo a justificativa e a sinopse do enredo:

Dominguinhos do Estácio – O sabiá da Sapucaí

Justificava do Enredo

Para o Carnaval Virtual 2022 ,o Grêmio Recreativo Escola Samba Virtual  Unidos de Vila Betânia presta uma grande homenagem ao compositor e intérprete de samba-enredo carioca (Domingos da Costa Ferreira),mas conhecido como o Dominguinhos do Estácio .

A  Vila Betânia vai homenagear na passarela virtual Dominguinhos  do Estácio  a partir da seu repertório musical de carnaval, com suas  passagens pela escolas de sambas, como : Estácio de Sá, Acadêmicos de Santa Cruz, Imperatriz Leopoldinense, Acadêmicos do Grande Rio, Unidos do Viradouro, Inocentes de Belford Roxo ,entre outras escolas.

Dominguinhos do Estácio foi uma grande figura para o mundo do samba, um cantor primordial ,com sua voz suave ,cantando mais trás  ,e isto não tirava sua garra, sempre mostrou a competência do seu cantar! Um artista que fez parte do maior espetáculo da terra, hoje se torna inesquecível, sempre será lembrado ! A saudades deixou um vazio ,onde suas composições e sua voz ,é acalanto para o coração e a saudade! E para matar essa saudade ,prestarmos uma singela homenagem ao um dos grandes intérpretes do Carnaval Carioca .

Orgulhosamente o Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Unidos de Vila  Betânia, apresenta: Dominguinhos do Estácio- O sabiá da Sapucaí! Buscando  seu primeiro e  tão sonhado título no Carnaval Virtual e uma vaga no Grupo de Acesso II.

Sinopse do Enredo

Setor n°01 : Festa e Fé.

O Círio de Nazaré que maravilha a procissão, e como é linda a Santa em sua berlinda. E o romeiro a implorar, pedindo a Dona em oração! Para lhe ajudar(Oh! Virgem),Oh! Virgem Santa, olhai por nós, Oh! Virgem Santa.

Colorindo a passarela ,para Oxumaré passar! Os orixás estão em festa, ô deixa a gira girar. Bata palma mãe pequena! Batam palmas Iaôs, firma ponto meu Ogan! No rufar do seu tambor, e os negros africanos, com a sua tradição. Quando veem o arco-íris, fazem esta louvação.

“…Arrobóboia, oxumarê Arrobóboia, oxumarê, oxumarê…”

Em Belém do Pará, são dias de alegria e muita fé, começa com intensa romaria matinal. O círio de Nazaré, que maravilha a procissão. E como é linda a santa em sua berlinda, e o romeiro a implorar, pedindo a dona em oração para lhe ajudar. 

Num país da cor da miscigenação, de tanto Deus, tanta religião, pro povo, feliz, cultuar. O índio dançou, em adoração, o branco rezou na cruz do cristão, o negro louvou os seus orixás. A luz de Deus é a chama da paz.

E sob as bênçãos do céu, e o véu do luar. Oh, deus pai! Iluminai o novo dia, guiai ao divino destino seus peregrinos em harmonia. A fé enche a vida de esperança na infinita aliança, traz confiança ao caminhar. E a gente romeira, valente e festeira, segue a acreditar…

Setor n°02 : Literatura e Histórico.

E com seus requintes e maneiras, projetando a mulher brasileira. No cenário mundial, músicos, poetas e pintores inspirados em seus amores as fizeram imortais! São conhecidas pelo mundo inteiro, as heroínas do romance brasileiro. Ô ô ô vamos cantar…Com as heroínas neste tema singular! O ô ô vamos sambar…Com as heroínas que viemos exaltar.

Desceu do morro, enfeitou sua tristeza. Fez seu reino de beleza, das mágoas do seu coração. E este menestrel moderno. Procura até no infernal voz de sua razão(e vai),vai aos orixás do Candomblé, demonstrando sua fé, cai na orgia. Porém ,nada mas fascina! Ao Pierrô sem Colombina na sua alucinação.

Os chorões estão em festa! Gemem primas e bordões… nos salões. Soluça bem alto um cavaquinho, chorando acordes, um pinho. Diz que é tempo de sonhar e recordar, e lá vou eu, meu bem, também.

Choramingar, e nesta festa, sou chorão e vou chorar.

Que tititi é esse que vem da Sapucaí, tá que tá danado, tá cheirando a sapoti. Baila no céu a esperança. O cheiro doce e perfume, vêm no ar! Olê, olê, olê…

A onda que me levou…Me embalou de lá pra cá numa legal, e o vento que soprou-me  avisou que tinha boi no Carnaval, o boi bumbá, Bumba-meu-boi lá pras bandas do Ceará! Em Pernambuco ouvi contar.

E que a voz da igualdade! Seja sempre a nossa voz! Vem, vem, vem reviver comigo amor. O centenário em poesia, nesta pátria, mãe querida.

O império decadente, muito rico, incoerente era fidalguia. Surgem os tamborins, vem emoção! A bateria vem no pique da canção, e a nobreza enfeita o luxo do salão,vem viver o sonho que sonhei.

A verde e branco colorindo o chão ;no meu país há poesia! Venho te exaltar, no verso e na canção o que se plantou deu, amor.

Neste solo cobiçado, maravilhoso Brasil ! O índio, dono desta terra linda ,ele caça, pesca e dança e quer ser feliz. O branco veio com reisado, pau-de-fita bem trançados, a quadrilha e o boi-bumbá. A cultura popular! O negro aqui chegou o que plantou floriu, por força do destino, a raça coloriu.

Eu vi (ai meu Deus eu vi), o arco-íris clarear, o céu da minha fantasia no brilho da Estácio a desfilar! A brisa espalha no ar, um buquê de poesia. Na Paulicéia desvairada lá vou eu fazer poemas, e cantar minha emoção.

Quero a arte pro meu povo, ser feliz de novo e flutuar nas asas da ilusão. Me dê, me dá, me dá, me dê, onde você for eu vou com você. A beleza do folclore e a riqueza do barroco nacional, modernismo movimento cultural. No país da Tropicália, tudo acaba em carnaval…

Hoje o amor está no ar…Vai conquistar seu coração! “Tristeza não tem fim, felicidade sim”.

Sou Viradouro, sou paixão! Lá, onde a vida faz a prece, e o Sol brilhante desce para ouvir. Acordes geniais de um violão .É o reino de Orfeu, rei das cabrochas, seduzidas pela sua inspiração.

 No paraíso eu me vesti de branco, e no “martírio eterno”, o vermelho é meu manto! Navegando ao oriente, “Seu” Cabral. O “Jardim das Delícias” descobriu.

“Seu” Caminha escreveu o que ele viu maravilhas do Brasil. Bordunas, tacapes e ajarés na  dança o índio põe ao seus pés, mas nascem idéias diversas, são mentes perversas.

E a semente do samba, ressoa na pedra do sal. Firma a gira no batuque, babalorixá, incorpora a negritude no terreiro de alabá.

O vento a soprar entre becos e vielas, favela! Cai a noite, a boemia namora o luar. Nos braços da vida, se entrega ao prazer, o  vento soprou no mar trazendo esperança.

Estácio de Sá! Berço do samba em poesia que maravilha é um porto de alegria.

Logo oficial do enredo

Setor n°03 : Homenagens à Pessoa ,Entidade e Lugar .

 Reunidos davam inicio à festança, com pandeiros, tamborins, xexeréis e ganzás. Oeô, oea saravá meu povo, e salve todos os Orixás, sob o clarão da lua, e o fogo do lampião.

A capoeira era jogada, sempre ao som de um refrão. “Você me chamou de   moleque… Moleque é tu”

Quem não se lembra da marcha Linda Morena…Ride Palhaço quando os cordões entravam em cena

Luzes coloridas, chuvas de confete e serpentina a  nossa bela escola vai passar! Com arlequins, pierrôs, colombinas, entrei na ginga, moringa pinga pra cá. Quem não tem ginga, moringa pinga pra lá, entrei na hora e agora, vou me acabar.

A Rádio Nacional está presente neste carnaval, e  vem contar a sua história! Quatro décadas de glória descrita de maneira genial.

Divino é recordar! Seu auditório cheio de alegria  animado por Cezar de Alencar. Outrora campeão da simpatia, locutores e cantores que lhe deram aquela dimensão.

 E já dizia o poeta ,música é a palavra de Deus! É  como se fosse uma porta aberta para libertar um coração que se perdeu. Contam que a cidade de campinas deu a luz a um menino para a gloria brasileira e que essa luz se propagou, o seu gênio iluminou e atravessou fronteiras.

Ê Bahia…Vou cantá-la nos meus versos (vou cantar)!Teu passado glorioso, teu presente já famoso, e o futuro Deus dirá!

Bahia terra da magia ,da feitiçaria e do candomblé.

Kaô, meu pai Kaô Kaô, meu pai Xangô ! Que coisa linda ver o  ritual do lava-pés, a lavagem do átrio e as catedrais.

E o pregoeiro a dizer: Quem vai querer? Quem vai querer?.

Um show de estrelas, brilhou nos olhos de um novo dia (a poesia)…a poesia enfeitada de luar.

Encantou o Estácio (ó, paixão)…Paixão que arde sem parar, é mengo tengo. No meu quengo é só Flamengo!

Uh! Tererê… Sou Flamengo até morrer!

E de lá pra cá ,só céu e mar… E esperança! Do Eldorado encontrar o  paraíso… e bonança; e ao chegar, o seu olhar se encantou. Linda aurora, fauna e flora, revela o amor por esse chão…E a Pedro, impele em carta, independência da nossa nação.

Ô ô ô lá vem raiz… A Leopoldina é Imperatriz !É carnaval, é samba verdadeiro, eu me orgulho de ser brasileiro.

 Clareou na ilha da magia ,no esplendor era um ser de prata que surgia e  voou em busca da sabedoria. Os mistérios do oriente nas asas da poesia, está em festa a aldeia da tribo Carijós.

É força que semeia poder em nossa voz , vêm desbravando mares, corsários, aventureiros; abrindo caminhos para a liberdade! De um povo guerreiro!

Rufam os tambores mãe África ,nossa gente quer dançar, invocando a magia. Com a paz de Oxalá, heranças culturais nas etnias teus ideais.

Okê okê ,Okê okê… Sou Viradouro, viramundo eu sou! Escravizado sem destino, meu desatino, meu dissabor.

Pra vencer os grilhões do dia-a-dia, pra esquecer a solidão , a agonia! É carnaval o meu peito explode de alegria, e no encontro com o rei  eu também sou um rei nesta magia.

Em liberdade eu peço axé ,vou na onda do afoxé; os negros na sua fé, trazendo a paz…No canto dos orixás e na visão dos xamãs , a cura! Que a raça vermelha traz ao som dos gurus um manto em harmonia.

O teatro consagrou e pede passagem! A Viradouro, meu amor, faz a homenagem. Abram as cortinas, que o show vai começar é  “manhã de sol”, um rouxinol vem despertar!

Voa, vai tocar no seu coração amor, nessa avenida quanta emoção…Em cada gesto, em cada expressão, em cada lágrima que vai sorrir.

Diva, brilha a voz dos grandes musicais, nesse palco, os artistas imortais! Hoje vão te aplaudir.

Num sonho de liberdade ,encontrei… Este ser iluminado! Uma bela trajetória…Eterniza sua história, seu destino foi traçado, guerreiro com dignidade lutando por seus ideais!

Mostrando o seu valor na vida pública se consagrou! Do Sul para o Rio de Janeiro.

Axé, Bahia sagrada! Abençoada por Oxalá! O mar, beijando a esperança, descansa nos braços de Iemanjá. Menino amado…Destino bordado de inspiração.

Iluminado…Vestiu palavras de fascinação, olha o acarajé! Quem vai querer? Temperado no axé e dendê, quem tem fé vai a pé… Vai, sim! Abrir caminhos na Lavagem do Bonfim.

O vento soprou as letras em liberdade, joga a rede, pescador! Ê Bahia! ê Bahia! Dos santos, encantos, magia.

Kaô Kabesilê! Ora Iê Iê Oxum! Tem festa no pelô, na ladeira, capoeira mata um, sou Imperatriz! Sou emoção!

 Livre na pureza de viver! Sopra no caminho das águas, o vento da ambição!

O índio, então… Não se curvou diante a força da invasão, da cobiça fez-se a guerra, sangrando as riquezas dessa terra!

Cicatrizou, deixou herança, e o que ficou está em cartaz…Na passarela, “estado” de amor e paz! Siriá… carimbó… marujada eu dancei!

No balanço da morena… me apaixonei! O bom tempero pro meu paladar…

Que é o SAARA, paraíso que um dia encontrei! No coração desta cidade.

Vim, venci, fiquei! São cem anos de idade, hoje a Estácio de Sá ,tem história pra contar! Bem pra lá de Bagdá! É leilão, é leiloeiro.

Setor n°04: Abstratos.

Com seus encantos e magia! Da sua terra, trouxeram a saudade. A capoeira, o berimbau, os enfeites coloridos.

O pilão, colher de pau; iorubá, Bantos, Gegês! No terreiro dançavam: samba e batuquegê ! Falavam a língua nagô, rezavam forte com fé!

Talhando arte deixaram imagens do candomblé, pro mau olhado, figa de guiné! Ricas mucamas de branco com flores num só canto.

Neste palco iluminado…Só dá lalá, és presente imortal! Só dá lalá… Nossa escola se encanta, o  povão se agiganta, é dono do carnaval!

Lá lá lalá Lamartine! Lá lá lalá Lamartine… Em teu cabelo não nega, um grande amor se apega, musa divinal.

Eu vou embora ,vou no trem da alegria ,ser feliz um dia! Todo dia é dia! Linda morena com serpentinas enrolando foliões, dominós e colombinas, envolvendo corações.

Um canto se ouve no ar, vem da terra! Vem do meu cantar! Dança quem dança, dança quem não dançou ! Neste samba envolvente ,nossa gente chegou!

O show da natureza, esculturando a razão! Um toque de beleza batendo forte em meu coração! Do céu, à terra, a lua iluminando a imensidão dos nossos rios e matas.

Chegou a hora! A hora da cobra fumar! É o velho Estácio na avenida que feliz da vida vem se apresentar.

Que idéia feliz, teve o artista num repente genial! Quem é você que brilha neste Carnaval! Posso ser colombina  ou talvez pierrô! Quem sabe arlequim ou um grande amor

Deixa o samba correr, chuê, chuê… Deixa a água rolar, chuá, chuá, oi! Que hoje tem chuva de prata, a fina flor, a nata e a raiz.

Fez do palco uma bandeira, e da carreira uma religião; guarda banca no cinema, no rádio e na televisão.

Seu nome criou fama, seu talento corre chão! Construindo seu castelo, vem surgindo Grande Otelo! O rei da ilusão.

No tabuleiro da baiana tem amor e fantasia ! No tabuleiro da baiana também tem quindins de alegria.

De um raio de luz brilhou a vida gerando um paraíso sem igual, o homem primitivo não sabia desfrutar das regalias, tecendo assim o irracional  e na ilusão do cavalgar.

Guiado pelas mãos das ambições, sufocando os direitos sem pudor com preconceitos! Construiu os seus brasões, gafanhotos viram mísseis.

Clareou, clareou, clareou ! A dança já vai começar (obá, obá)… Clareou, clareou, clareou! A Estácio tem a Lua como par,  ouvi contar dos índios carajás.

Que nada existia até Kananciuê criar! Na frágil luz da lua nova fez a terra e a flora! A fauna, o rio e o mar, o verdadeiro paraíso.

Lá vem a Viradouro aí, meu amor! É Big-Bang, coisa igual eu nunca vi! Que esplendor!

Vem das trevas, tudo pode acontecer a noite vira dia, luz de um novo amanhecer! Vai, meu verso, buscar a Terra em embrião da poeira do universo.

Desabrocha a natureza em expansão oh! Mãe Iemanjá, deusa das águas!

Nanã, deixa o solo se banhar! Ora, iê, iê, ô, mamãe Oxum! Vem com ondinas reinar!

No fogo a salamandra a dançar… As pombas brancas simbolizando o ar explodem as maravilhas  ,vejo a vida brilhando afinal !

Nesta festa popular com o meu encanto, o meu acalanto; vou te conquistar! Me dá o seu calor e vem me enfeitiçar.

Seduza bel prazer ,que eu vou delirar se o cupido jogou ,a flecha vai me pegar, vou amar! Pra que tanta raiva? Mais  amor no coração, vivendo em paz!

O homem faz um mundo lindo, e  quem tem amor pra dar ! Sente alegria se o outro está sorrindo.

Traz a figa de guiné, me dá o meu patuá, cada um com sua fé!

Eu quero ver você cantar, extravasar quando a cidade-sorriso passar! Eu quero ver, eu quero ver geral gritar, já é, já é.

Na Viradouro eu levo fé numa expressão de amor, com meu jeito de encantar! O divino criador me deu o dom de conquistar! Às vezes me entrego por simples prazer! Juízo não nego, até posso perder.

Na Grécia brinquei da maneira que quis ,em Roma fiz o povo mais feliz. Já fui contido e proibido como um vilão qualquer, mas um sonho em mim se realiza.

Brasil! Terra de encantos mil, em que a miscigenação alterando os conceitos, incentiva a criação. Vindos do além-mar, não poderiam imaginar quanta beleza: a natureza! Pros nativos era um lar.

Nas obras de pedra-sabão, barroco, fé e devoção; nas senzalas eu vi brotar! A nova raça brasileira, com a moda de Paris, a burguesia faz seu carnaval! Resiste, reluz o samba! E o artista arquiteta o visual.

Chega de ver tanto sonho desabar! A humanidade deve mudar, favela, ô, favela!O teu passado me faz lembrar dos tempos em que a noite estrelada.

A sorte está lançada, hoje é o grande dia! No tabuleiro da emoção, vou apostar na alegria.

Pra ganhar seu coração ,meu cassino é fantasia! Vi nas cartas do tarô, o que o destino reservou…Mas se o tempo mudar, aos búzios eu vou!

E nesse jogo vou amar, você é a dama do prazer ! Um xeque-mate vou te dar,  quero vencer.

Um ritual de magia…Oh! Mãe África do teu ventre nascia o poder de curar! Despertam as antigas civilizações, a cura pela fé nas orações!

Mistérios da vida, o homem a desvendar… A mão da ciência ensina: O mundo não pode parar!

Notícias Relacionadas

Ver tudo
Irreverência marca a segunda noite do Grupo de Acesso 1 do Carnaval Virtual

Folia virtual. Completando a disputa pela ascensão ao Grupo Especial da ciberfolia, outras oito agremiações desfilaram na Passarela Virtual neste domingo. O espetáculo apresentou temáticas bastante diversificadas, com destaque para a criatividade e a irreverência de alguns enredos. Em uma noite de apresentações equilibradas, a Primeira Estação saiu da avenida com leve favoritismo sobre as […]

Irreverência marca a segunda noite do Grupo de Acesso 1 do Carnaval Virtual

7 min de leitura