Como preservar as raízes do samba e o fortalecimento da cultura brasileira

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Toda e qualquer iniciativa que tenha por objetivo discutir a história do samba e a manutenção das suas raízes por si só já merece atenção especial. Foi assim com Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento, no Memorial Getúlio Vargas, na Glória, no Rio, que ocupou todo o dia deste sábado, 28 de janeiro. […]

POR Redação SRzd28/01/2017|6 min de leitura

Como preservar as raízes do samba e o fortalecimento da cultura brasileira

Rachel Valença – Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall

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Toda e qualquer iniciativa que tenha por objetivo discutir a história do samba e a manutenção das suas raízes por si só já merece atenção especial. Foi assim com Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento, no Memorial Getúlio Vargas, na Glória, no Rio, que ocupou todo o dia deste sábado, 28 de janeiro.

O princípio do encontro parte da premissa que a cultura vem se afirmando internacionalmente como um eixo estratégico das políticas de desenvolvimento. Com isso, inúmeras cidades vêm implementando ações de fortalecimento da economia cultural-criativa como alternativa de inclusão produtiva, de revitalização urbana e preservação de memórias e identidades sociais.

A cidade do Rio de Janeiro se destaca historicamente pela força e riqueza de suas expressões culturais, produzindo importantes símbolos do país como o samba e suas variações. No entanto, em um cenário de crise econômica, novos desafios e questões se fazem presentes: “Como mobilizar produtivamente a cultura com vistas ao desenvolvimento territorial?”, “Como preservar as tradições e espaços do samba e ao mesmo tempo torná-lo recurso cultural, político e estratégico das novas gerações de sambistas?”.
Tendo em vista esse debate sobre o papel da cultura nas políticas de desenvolvimento e a importância do samba como patrimônio cultural e econômico do Rio, a Rede Carioca de Rodas de Samba organizou o 1º Seminário RS – Rodas de Samba, Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Este evento será um momento de encontro entre sambistas, produtores culturais, gestores públicos, representantes da iniciativa privada, pesquisadores e todos os demais interessados em dialogar sobre o papel das rodas de samba no cenário cultural carioca.

Além das mesas de debate, serão realizadas rodas de conversa, projeção de filmes, exposição de fotografias e de pinturas.

 

“A Escola de Samba precisa ficar atenta para as mudanças que estão transformando demais a sua concepção. As Escolas estão se perdendo na sua ânsia de fazer diferente, e as Rodas de Samba estão tomando o papel de guardar a raiz.”, disse Tiãozinho Mocidade.

Sobre as nuances do Carnaval ninguém melhor do que a colunista do SRzd Carnaval, Rachel Valença:

“O Carnaval é um espetáculo que foi apropriado da matriz dos sambistas, e as ações de salvaguarda existem para que a essência não se perca. E eu vejo hoje as Rodas de Samba com uma missão: a preservação dos fundamentos do samba.”

Tudo isso, sem deixar de levar em conta o alerta de Tantinho da Mangueira:

“Tem muita gente que chega nas Escolas de Samba e querem tomar o lugar da gente, e eles nem sabem falar sobre a história da escola, a gente se chateia com isso. Em 1952 fiz meu primeiro desfile na Mangueira, debaixo da saia da minha mãe, que era Baiana da Escola, o juizado não podia me ver.”

“Eu vivo do dinheiro do samba, e o que ganhei ajudou a formar o pessoal lá em casa na faculdade”, concluiu.

  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Rachel Valença - Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Rachel Valença – Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall

Toda e qualquer iniciativa que tenha por objetivo discutir a história do samba e a manutenção das suas raízes por si só já merece atenção especial. Foi assim com Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento, no Memorial Getúlio Vargas, na Glória, no Rio, que ocupou todo o dia deste sábado, 28 de janeiro.

O princípio do encontro parte da premissa que a cultura vem se afirmando internacionalmente como um eixo estratégico das políticas de desenvolvimento. Com isso, inúmeras cidades vêm implementando ações de fortalecimento da economia cultural-criativa como alternativa de inclusão produtiva, de revitalização urbana e preservação de memórias e identidades sociais.

A cidade do Rio de Janeiro se destaca historicamente pela força e riqueza de suas expressões culturais, produzindo importantes símbolos do país como o samba e suas variações. No entanto, em um cenário de crise econômica, novos desafios e questões se fazem presentes: “Como mobilizar produtivamente a cultura com vistas ao desenvolvimento territorial?”, “Como preservar as tradições e espaços do samba e ao mesmo tempo torná-lo recurso cultural, político e estratégico das novas gerações de sambistas?”.
Tendo em vista esse debate sobre o papel da cultura nas políticas de desenvolvimento e a importância do samba como patrimônio cultural e econômico do Rio, a Rede Carioca de Rodas de Samba organizou o 1º Seminário RS – Rodas de Samba, Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Este evento será um momento de encontro entre sambistas, produtores culturais, gestores públicos, representantes da iniciativa privada, pesquisadores e todos os demais interessados em dialogar sobre o papel das rodas de samba no cenário cultural carioca.

Além das mesas de debate, serão realizadas rodas de conversa, projeção de filmes, exposição de fotografias e de pinturas.

 

“A Escola de Samba precisa ficar atenta para as mudanças que estão transformando demais a sua concepção. As Escolas estão se perdendo na sua ânsia de fazer diferente, e as Rodas de Samba estão tomando o papel de guardar a raiz.”, disse Tiãozinho Mocidade.

Sobre as nuances do Carnaval ninguém melhor do que a colunista do SRzd Carnaval, Rachel Valença:

“O Carnaval é um espetáculo que foi apropriado da matriz dos sambistas, e as ações de salvaguarda existem para que a essência não se perca. E eu vejo hoje as Rodas de Samba com uma missão: a preservação dos fundamentos do samba.”

Tudo isso, sem deixar de levar em conta o alerta de Tantinho da Mangueira:

“Tem muita gente que chega nas Escolas de Samba e querem tomar o lugar da gente, e eles nem sabem falar sobre a história da escola, a gente se chateia com isso. Em 1952 fiz meu primeiro desfile na Mangueira, debaixo da saia da minha mãe, que era Baiana da Escola, o juizado não podia me ver.”

“Eu vivo do dinheiro do samba, e o que ganhei ajudou a formar o pessoal lá em casa na faculdade”, concluiu.

  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
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  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
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  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
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  • Rachel Valença - Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Rachel Valença – Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
    Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
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  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
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  • Seminário Rodas de Samba: Cidade, Patrimônio e Desenvolvimento. Foto: Jeanine Gall
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