Kaxitu Ricardo Campos, presidente da Federação Nacional das Escolas de Samba, a Fenasamba, questionou, por meio das redes sociais, a fala da pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, em um artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, na edição da última sexta-feira (14).
No texto, Margareth questiona a realização dos desfiles da escolas de samba em 2022 e fez a seguinte afirmação: “Lembremos que os primeiros casos de Covid-19 que tratamos —e algumas pessoas faleceram, em 2020— foram oriundos dos desfiles nos sambódromos. Naturalmente, era o momento inicial, com pouco conhecimento sobre a dinâmica da doença e sem vacinas. Porém, diante da situação epidemiológica atual, quando a prioridade é reduzir transmissão e casos, além de vacinar as crianças, contamos com a decisão de saúde pública prevalecendo sobre interesses econômicos”.
A Fenasamba exaltou os serviços prestados pela pneumologista na luta contra a Covid-19, mas lamentou a fala dela sobre a relação entre os primeiros casos da doença no país e as festas nos sambódromos.
“A Fenasamba desafia a Dra. Margareth Dalcolmo a apresentar provas concretas, objetivas e científicas que justifiquem sua descabida afirmação e informa que acionará seu departamento jurídico para processar a Dra. Dalcomo por suas afirmações levianas que tentam responsabilizar o Carnaval e os desfiles das escolas de samba pela proliferação da pandemia de Covid-19 no país, e oriente suas filiadas a fazer o mesmo”, diz um trecho da publicação.
Leia na íntegra a nota da Fenasamba:
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