Comissão no Senado aprova escolas de samba como manifestação cultural e lei pode se chamar Nelson Sargento
Em reunião nesta segunda-feira (16), a Comissão de Educação do Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 256/2019, que reconhece as escolas de samba como manifestação da cultura nacional. De autoria da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), o texto foi relatado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Ainda não há uma data para a matéria […]
POR Redação SRzd17/08/2021|3 min de leitura
Em reunião nesta segunda-feira (16), a Comissão de Educação do Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 256/2019, que reconhece as escolas de samba como manifestação da cultura nacional. De autoria da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), o texto foi relatado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Ainda não há uma data para a matéria ser votada no Plenário.
“Como bem destaca a autora desse projeto, o Carnaval é um dos principais elementos que vêm à tona quando se indaga acerca dos símbolos constituintes de nossa cultura: os símbolos de “brasilidade”. As escolas de samba, nesse contexto, e os seus elementos (música, samba, dança, coreografias, desfiles, fantasias e tradição) são componentes imprescindíveis e indissociáveis do que hoje se conhece como Carnaval brasileiro. As escolas de samba surgiram na primeira metade do século passado, na forma de agremiações ou associações culturais. Trata-se de manifestações genuinamente nacionais, fruto da releitura das festas carnavalescas de origem europeia, com a fusão de elementos tropicais, africanos e ameríndios, entre outras manifestações”, destacou Paim.
Assim como foi feito na Câmara dos Deputados, Paulo sugeriu que a lei que venha a resultar desse projeto seja chamada Lei Nelson Sargento, em homenagem ao cantor, compositor, pesquisador da música popular brasileira e ex-presidente da ala de compositores da Mangueira, que morreu em maio deste ano de Covid-19.
Através das redes sociais, a Mancha Verde, campeã do Grupo Especial de São Paulo em 2019, falou sobre a importância do projeto.
Leia:
“Sabemos de nossa responsabilidade como entidade cultural e instrumento de inclusão social, homenageando os personagens que também fazem parte da nossa cultura e exaltando passagens da rica história do Brasil e de nosso cotidiano.
Nós da Mancha Verde agradecemos os deputados e os senadores que aprovaram em comissão essa importante lei que nos orgulha muito. Ainda não há uma data para a votação, mas vamos acompanhar atentamente os trâmites finais dessa lei e esperamos que seja aprovada no plenário o quanto antes.
Agradecemos também a cada um da nossa enorme comunidade que torna possível todos os dias colocar o carnaval na avenida. O carnaval é um patrimônio nacional e somos felizes em contribuir e fazer parte dessa grande manifestação cultural do Brasil.”
Em reunião nesta segunda-feira (16), a Comissão de Educação do Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 256/2019, que reconhece as escolas de samba como manifestação da cultura nacional. De autoria da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), o texto foi relatado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Ainda não há uma data para a matéria ser votada no Plenário.
“Como bem destaca a autora desse projeto, o Carnaval é um dos principais elementos que vêm à tona quando se indaga acerca dos símbolos constituintes de nossa cultura: os símbolos de “brasilidade”. As escolas de samba, nesse contexto, e os seus elementos (música, samba, dança, coreografias, desfiles, fantasias e tradição) são componentes imprescindíveis e indissociáveis do que hoje se conhece como Carnaval brasileiro. As escolas de samba surgiram na primeira metade do século passado, na forma de agremiações ou associações culturais. Trata-se de manifestações genuinamente nacionais, fruto da releitura das festas carnavalescas de origem europeia, com a fusão de elementos tropicais, africanos e ameríndios, entre outras manifestações”, destacou Paim.
Assim como foi feito na Câmara dos Deputados, Paulo sugeriu que a lei que venha a resultar desse projeto seja chamada Lei Nelson Sargento, em homenagem ao cantor, compositor, pesquisador da música popular brasileira e ex-presidente da ala de compositores da Mangueira, que morreu em maio deste ano de Covid-19.
Através das redes sociais, a Mancha Verde, campeã do Grupo Especial de São Paulo em 2019, falou sobre a importância do projeto.
Leia:
“Sabemos de nossa responsabilidade como entidade cultural e instrumento de inclusão social, homenageando os personagens que também fazem parte da nossa cultura e exaltando passagens da rica história do Brasil e de nosso cotidiano.
Nós da Mancha Verde agradecemos os deputados e os senadores que aprovaram em comissão essa importante lei que nos orgulha muito. Ainda não há uma data para a votação, mas vamos acompanhar atentamente os trâmites finais dessa lei e esperamos que seja aprovada no plenário o quanto antes.
Agradecemos também a cada um da nossa enorme comunidade que torna possível todos os dias colocar o carnaval na avenida. O carnaval é um patrimônio nacional e somos felizes em contribuir e fazer parte dessa grande manifestação cultural do Brasil.”