Mestre Chuvisco vai para Vila Isabel, mas ritmistas não aceitam a contratação

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

A dança das cadeiras do Carnaval Carioca parece mais frenética em 2017. Para reestruturar as suas agremiações, os presidentes estão fazendo trocas em todos os quesitos. Na Vila Isabel, uma tem causado polêmica. A escola não renovou com o mestre Wallan Amaral e contratou  o ex-comandante da bateria da Estácio de Sá, mestre Chuvisco. Em […]

POR Redação SRzd09/03/2017|4 min de leitura

Mestre Chuvisco vai para Vila Isabel, mas ritmistas não aceitam a contratação
| Siga-nos Google News

A dança das cadeiras do Carnaval Carioca parece mais frenética em 2017. Para reestruturar as suas agremiações, os presidentes estão fazendo trocas em todos os quesitos. Na Vila Isabel, uma tem causado polêmica. A escola não renovou com o mestre Wallan Amaral e contratou  o ex-comandante da bateria da Estácio de Sá, mestre Chuvisco.

Em reunião, os ritmistas decidiram se mobilizar para garantir o posto do mestre Wallan Amaral, que comandou a bateria no Carnaval de 2017. Eles obtiveram as notas 10, 9,9, 10 e 9,9. Na última quarta-feira (8), eles decidiram tornar a situação pública e fizeram um protesto na porta da escola com direito a postagens nas mídias sociais e cobertura da imprensa.

Eles exigem a recondução do mestre Wallan para o seu posto e pressionam a direção da escola através de abaixo-assinado realizado através da internet.

O mestre Chuvisco, que pediu para sair da Estácio de Sá, agora terá que enfrentar esta situação. Bem quisto no mundo do samba, Chuvisco ainda não se pronunciou sobre o caso. Os ritmistas garantiram que o problema não é com o ex-integrante da Estácio, mas o que eles querem é a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido por Wallan Amaral.

Nós somos o som da Vila, mas também precisamos ter voz

Próximo ao horário do protesto, a Vila lançou um comunicado oficial com uma mensagem do mestre Chuvisco aos ritmistas:

“Oriundo da Estácio de Sá, onde comandou a bateria Medalha de Ouro nos últimos dez carnavais, mestre Chuvisco é o novo regente da “Swingueira de Noel”. Ele mandou a sua primeira mensagem aos comandantes da tradicional bateria: “Quero dizer que estou chegando pra somar. Os ritmistas da escola podem ter certeza que eu vou me dedicar ao máximo, como eu sempre fiz em minha trajetória. Vou junto com eles em busca das notas que precisamos. Vou montar a minha direção de bateria e resolver como vamos conduzir o trabalho. A bateria da Vila tem a sua característica e podemos seguir isso sem problemas”, dizia a nota.

Com cartazes, os ritmistas da ‘Swingueira de Noel’, nome dado à bateria da Vila Isabel, se expressaram e pediram respeito. Veja as imagens:

Ritmistas da Vila Isabel pedem a volta do ex-mestre de bateria Wallan Amaral. Foto: reprodução internet

Durante o protesto ninguém da direção da escola apareceu para conversar com os ritmistas. Nos próximos dias eles irão entregar uma carta à presidência da Vila explicando os motivos da mobilização. Eles destacam o trabalho de construção rítmica da bateria que pode ser abalado com a troca de regente.

Os integrantes da Vila garantem que irão continuar mobilizados. “É para o mundo do samba saber que não precisamos aguentar calados. A gente se dedica pela escola e a direção tem que saber ouvir a comunidade. Nós somos o som da Vila, mas também precisamos ter voz”, disse o ritmista que preferiu não ser identificado.

A reportagem não conseguiu contato com a Vila Isabel. Mestre Chuvisco também não atendeu as nossas ligações para comentar o assunto.

A dança das cadeiras do Carnaval Carioca parece mais frenética em 2017. Para reestruturar as suas agremiações, os presidentes estão fazendo trocas em todos os quesitos. Na Vila Isabel, uma tem causado polêmica. A escola não renovou com o mestre Wallan Amaral e contratou  o ex-comandante da bateria da Estácio de Sá, mestre Chuvisco.

Em reunião, os ritmistas decidiram se mobilizar para garantir o posto do mestre Wallan Amaral, que comandou a bateria no Carnaval de 2017. Eles obtiveram as notas 10, 9,9, 10 e 9,9. Na última quarta-feira (8), eles decidiram tornar a situação pública e fizeram um protesto na porta da escola com direito a postagens nas mídias sociais e cobertura da imprensa.

Eles exigem a recondução do mestre Wallan para o seu posto e pressionam a direção da escola através de abaixo-assinado realizado através da internet.

O mestre Chuvisco, que pediu para sair da Estácio de Sá, agora terá que enfrentar esta situação. Bem quisto no mundo do samba, Chuvisco ainda não se pronunciou sobre o caso. Os ritmistas garantiram que o problema não é com o ex-integrante da Estácio, mas o que eles querem é a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido por Wallan Amaral.

Nós somos o som da Vila, mas também precisamos ter voz

Próximo ao horário do protesto, a Vila lançou um comunicado oficial com uma mensagem do mestre Chuvisco aos ritmistas:

“Oriundo da Estácio de Sá, onde comandou a bateria Medalha de Ouro nos últimos dez carnavais, mestre Chuvisco é o novo regente da “Swingueira de Noel”. Ele mandou a sua primeira mensagem aos comandantes da tradicional bateria: “Quero dizer que estou chegando pra somar. Os ritmistas da escola podem ter certeza que eu vou me dedicar ao máximo, como eu sempre fiz em minha trajetória. Vou junto com eles em busca das notas que precisamos. Vou montar a minha direção de bateria e resolver como vamos conduzir o trabalho. A bateria da Vila tem a sua característica e podemos seguir isso sem problemas”, dizia a nota.

Com cartazes, os ritmistas da ‘Swingueira de Noel’, nome dado à bateria da Vila Isabel, se expressaram e pediram respeito. Veja as imagens:

Ritmistas da Vila Isabel pedem a volta do ex-mestre de bateria Wallan Amaral. Foto: reprodução internet

Durante o protesto ninguém da direção da escola apareceu para conversar com os ritmistas. Nos próximos dias eles irão entregar uma carta à presidência da Vila explicando os motivos da mobilização. Eles destacam o trabalho de construção rítmica da bateria que pode ser abalado com a troca de regente.

Os integrantes da Vila garantem que irão continuar mobilizados. “É para o mundo do samba saber que não precisamos aguentar calados. A gente se dedica pela escola e a direção tem que saber ouvir a comunidade. Nós somos o som da Vila, mas também precisamos ter voz”, disse o ritmista que preferiu não ser identificado.

A reportagem não conseguiu contato com a Vila Isabel. Mestre Chuvisco também não atendeu as nossas ligações para comentar o assunto.

Notícias Relacionadas

Ver tudo