Estácio de Sá: comentaristas analisam desfile

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A Estácio de Sá foi a terceira escola a desfilar nesta quinta-feira (21) de apresentações da Série Ouro. A agremiação levou para a Avenida o enredo Cobra Coral, Papagaio-Vintém. #VestiRubroNegro Não Tem Pra Ninguém, uma reedição do Carnaval de 1995. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile: Avaliação geral (Rachel Valença): “Hoje em desfile melhor […]

POR Redação SRzd22/04/2022|5 min de leitura

Estácio de Sá: comentaristas analisam desfile

Desfile Estácio de Sá 2022. Foto: Bianca Guilherme/SRzd

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A Estácio de Sá foi a terceira escola a desfilar nesta quinta-feira (21) de apresentações da Série Ouro. A agremiação levou para a Avenida o enredo Cobra Coral, Papagaio-Vintém. #VestiRubroNegro Não Tem Pra Ninguém, uma reedição do Carnaval de 1995. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

Hoje em desfile melhor que o de 1995, a Estácio alternou pontos altos e baixos em sua apresentação. Destaco o figurino da bateria, os imprevisíveis samurais que bateram bem como de hábito. Outro ponto notável foi a contagiante alegria dos empurradores de carros alegóricos, numerosos e animados. Pra mim isso é Carnaval”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

Temos uma grande escola que é a Estácio de Sá… Então, eu até coloco o seguinte: são duas grandes bandeiras; uma bandeira da escola de samba Estácio de Sá e a outra bandeira do Clube de Regatas Flamengo. Falo isso muito a vontade, porque eu sou tricolor, eu não sou flamenguista, mas é muito bonito a gente ver. Você olha para o desfile e você começa a entender o que está acontecendo. O enredo foi muito claro. Gostei muito do desfile e achava mesmo que seria a única escola que poderia suplantar a União da Ilha, melhor da primeira noite“.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“O estilo da coreógrafa Ariadne Lax é inconfundível. Coreografias muito ágeis que brincam de uma forma muito inteligente com melodia e tempo coreográfico. Seus integrantes precisaram de muita energia pra aguentar o rojão! E aguentaram e o público veio junto. Um tripé que de longe lembrava um troféu se transformou em um vestiário em frente aos jurados. Ela trouxe a contemporaneidade das danças urbanas e misturou com a energia da torcida rubro-negra. Escolha mais uma vez inteligente. Um drone com a camisa do flamengo representava o “16° integrante” e levantou a torcida na Marquês”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Feliciano Júnior trouxe a Carrapeta e o Meio Sapateado permeados de passos que remetiam aos movimentos de pés e pernas dos jogadores de futebol. Muito ágil e demonstrando segurança, fez surgir um dançarino moderno, mas que não desprezou a tradição do bailado. Lindo de apreciar o novo estilo do mestre-sala! Rodopiando com segurança na execução do Abano e deslizando no Balanço, Alcione ratificou o perfeito domínio de sua coreografia, com total sincronismo aos movimentos de seu par, em especial na Apresentação da Bandeira, realizada de forma gentil. O entrosamento e a sintonia na danca, ficaram evidenciadas durante a exibição do casal”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias foram grandes e bem acabadas com um projeto de fácil leitura, seguindo a defesa fornecida. No tripé ‘agora seu povo pede o mundo’, onde veio o jogador Adilio, substituindo o Zico, um medalhão estava coberto com tecido drapeado, deveria ser o brasão rubro, mas que eles foram impedidos de apresentar”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“Estácio de Sá trouxe como enredo uma reedição sobre o time mais popular do Rio de Janeiro: o Flamengo. As fantasias foram bem diretas e didáticas, tudo explicado na defesa apresentada, tinha requintadas fantasias e outras soluções bem baratas como a dos esportes aquáticos, mas que trouxeram entendimento a história apresentada sem maiores problemas. Foi sentida a falta do brasão rubro-negro no desfile,  mas pelo que soube a entidade proibiu a escola de usá-lo, algo lamentável para um time tão popular”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A histórica Estácio de Sá revisitou seu enredo de 1995, o qual homenageou o Flamengo narrando sua constituição e seus grandes feitos, títulos. A apresentação foi dividida em quatro setores, os quais congregaram o surgimento do clube, a paixão dos torcedores e os grandes títulos. Nesta de raciocínio, o título mundial logicamente não foi esquecido, sendo lembrado pela fantasia da bateria que remetia ao Japão. Sendo assim, conclui-se que o enredo foi apresentado satisfatoriamente”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Não tem muito o que falar sobre uma reedição. Samba bem conhecido que facilitou bastante o canto da escola. Andamento bom para o desfile, sem correria, Serginho do Porto subiu algumas notas, nada que causasse qualquer desconforto”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A bateria Medalha de Ouro fez uma apresentação simplesmente fantástica, seja nos módulos de julgamento ou no ritmo ao longo da pista! Mestre chuvisco estava tão seguro, que no último módulo executou 4 bossas, levantando a apoteose. Ao entrar na pista, o andamento ficou confortável, ajudando na execução das caixas, repiques e tamborim”.

Harmonia (Célia Souto):

“Excelente desempenho do canto. A escola demonstrou segurança, vibração e um um excelente entrosamento entre ritmo e melodia”.

Evolução (Célia Souto):

“A evolução foi bem desenvolvida apresentando leveza e regularidade entre as alas que estavam empolgadas e comprometidas com o chão da escola”.

Veja também:

+ De rubro-negro, Estácio joga pra galera e entra na briga pelo título

+ Fotos do desfile da Estácio de Sá

+ Veja outras análises dos desfiles da Série Ouro

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A Estácio de Sá foi a terceira escola a desfilar nesta quinta-feira (21) de apresentações da Série Ouro. A agremiação levou para a Avenida o enredo Cobra Coral, Papagaio-Vintém. #VestiRubroNegro Não Tem Pra Ninguém, uma reedição do Carnaval de 1995. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

Hoje em desfile melhor que o de 1995, a Estácio alternou pontos altos e baixos em sua apresentação. Destaco o figurino da bateria, os imprevisíveis samurais que bateram bem como de hábito. Outro ponto notável foi a contagiante alegria dos empurradores de carros alegóricos, numerosos e animados. Pra mim isso é Carnaval”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

Temos uma grande escola que é a Estácio de Sá… Então, eu até coloco o seguinte: são duas grandes bandeiras; uma bandeira da escola de samba Estácio de Sá e a outra bandeira do Clube de Regatas Flamengo. Falo isso muito a vontade, porque eu sou tricolor, eu não sou flamenguista, mas é muito bonito a gente ver. Você olha para o desfile e você começa a entender o que está acontecendo. O enredo foi muito claro. Gostei muito do desfile e achava mesmo que seria a única escola que poderia suplantar a União da Ilha, melhor da primeira noite“.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“O estilo da coreógrafa Ariadne Lax é inconfundível. Coreografias muito ágeis que brincam de uma forma muito inteligente com melodia e tempo coreográfico. Seus integrantes precisaram de muita energia pra aguentar o rojão! E aguentaram e o público veio junto. Um tripé que de longe lembrava um troféu se transformou em um vestiário em frente aos jurados. Ela trouxe a contemporaneidade das danças urbanas e misturou com a energia da torcida rubro-negra. Escolha mais uma vez inteligente. Um drone com a camisa do flamengo representava o “16° integrante” e levantou a torcida na Marquês”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Feliciano Júnior trouxe a Carrapeta e o Meio Sapateado permeados de passos que remetiam aos movimentos de pés e pernas dos jogadores de futebol. Muito ágil e demonstrando segurança, fez surgir um dançarino moderno, mas que não desprezou a tradição do bailado. Lindo de apreciar o novo estilo do mestre-sala! Rodopiando com segurança na execução do Abano e deslizando no Balanço, Alcione ratificou o perfeito domínio de sua coreografia, com total sincronismo aos movimentos de seu par, em especial na Apresentação da Bandeira, realizada de forma gentil. O entrosamento e a sintonia na danca, ficaram evidenciadas durante a exibição do casal”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias foram grandes e bem acabadas com um projeto de fácil leitura, seguindo a defesa fornecida. No tripé ‘agora seu povo pede o mundo’, onde veio o jogador Adilio, substituindo o Zico, um medalhão estava coberto com tecido drapeado, deveria ser o brasão rubro, mas que eles foram impedidos de apresentar”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“Estácio de Sá trouxe como enredo uma reedição sobre o time mais popular do Rio de Janeiro: o Flamengo. As fantasias foram bem diretas e didáticas, tudo explicado na defesa apresentada, tinha requintadas fantasias e outras soluções bem baratas como a dos esportes aquáticos, mas que trouxeram entendimento a história apresentada sem maiores problemas. Foi sentida a falta do brasão rubro-negro no desfile,  mas pelo que soube a entidade proibiu a escola de usá-lo, algo lamentável para um time tão popular”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A histórica Estácio de Sá revisitou seu enredo de 1995, o qual homenageou o Flamengo narrando sua constituição e seus grandes feitos, títulos. A apresentação foi dividida em quatro setores, os quais congregaram o surgimento do clube, a paixão dos torcedores e os grandes títulos. Nesta de raciocínio, o título mundial logicamente não foi esquecido, sendo lembrado pela fantasia da bateria que remetia ao Japão. Sendo assim, conclui-se que o enredo foi apresentado satisfatoriamente”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Não tem muito o que falar sobre uma reedição. Samba bem conhecido que facilitou bastante o canto da escola. Andamento bom para o desfile, sem correria, Serginho do Porto subiu algumas notas, nada que causasse qualquer desconforto”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A bateria Medalha de Ouro fez uma apresentação simplesmente fantástica, seja nos módulos de julgamento ou no ritmo ao longo da pista! Mestre chuvisco estava tão seguro, que no último módulo executou 4 bossas, levantando a apoteose. Ao entrar na pista, o andamento ficou confortável, ajudando na execução das caixas, repiques e tamborim”.

Harmonia (Célia Souto):

“Excelente desempenho do canto. A escola demonstrou segurança, vibração e um um excelente entrosamento entre ritmo e melodia”.

Evolução (Célia Souto):

“A evolução foi bem desenvolvida apresentando leveza e regularidade entre as alas que estavam empolgadas e comprometidas com o chão da escola”.

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