A modelo Fran Petersen, musa da Acadêmicos da Rocinha, que foi pedida em casamento pela namorada Luana Caetano, ex-rainha de bateria da Inocentes de  Belford Roxo, na dispersão do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, recebeu inúmeras mensagens preconceituosas em seu Instagram. O motivo? Por ela ser homossexual.

“É muito triste isto, mas procuramos não ligar para o preconceito das pessoas. Queremos é ser felizes. Duas são mais fortes que uma”, afirma Fran Petersen.

Não é a primeira vez que casais homossexuais assumem seus relacionamentos publicamente e passam a ser perseguidos por pessoas conservadoras que não aceitam este tipo de relação.

O apelo contrário à união gay é que “isto não é coisa de Deus” ou que tudo não passa de “falta de vergonha na cara” por parte de quem resolve expor sua vida pessoal.

Leia algumas das mensagens nas redes sociais sobre a relação de Luana e Fran Petersen.

A musa da Acadêmicos da Rocinha conta que namorou com um homem por seis anos: “A relação com ele estava muito desgastada. Não terminei por causa dela, acabou porque não dava mais. Pensamento e estilo de vida diferentes me fizeram terminar a relação. Sempre gostei de mulher desde novinha, minha preferência é mulher, sem dúvidas, mas também gosto de homem. Nunca é uma palavra muito forte, não tenho como afirmar que nunca mais namoraria um homem pois o destino a Deus pertence, mas no momento estou bem decidida do que quero”.

Dona de um corpo com 104cm de bumbum, 98cm de busto e 68cm de cintura distribuídos por 1,66m de altura e 68kg, a morena de 24 anos admite que já tomou anabolizantes, mas que isso nunca interferiu na sua opção sexual: “Já fiz uso de anabolizantes, mas isso não interferiu na minha opção sexual pois como disse gostava de mulher desde novinha. Claro que o aumento da testosterona no corpo da mulher pode levar a ter desejos por outra mulher, mas no meu caso não foi isso. Hoje em dia não faço uso e continuo gostando de mulher da mesma forma quando usava. Acho que nem todas as musas fitness são lésbicas. Não existe um padrão. Às vezes a menina que ninguém imagina gosta mais do que aquela que todos pensam que é lésbica. Não tem como generalizar isso”.

Apesar do sucesso como musa fitness e musa da Acadêmicos da Rocinha, ela lembra com tristeza do bullying que sofreu na infância e adolescência: “Me chamavam de homenzinho, zumbi e outras coisas mais. Ter sido convidada pela escola que representa a maior comunidade da América Latina é um sonho. Tenho que agradecer ao presidente Ronaldo Oliveira e à MF Assessoria por realizar este grande sonho. Sofri muito na infância, fui chamada de feia, excluída, me sentia a criança mais feia do mundo. Aos 15 anos de idade, minha mãe mudou minha vida, me passou uma dieta e segui à risca. Nunca mais parei essa dieta, me tornei uma musa fitness há muitos anos quando nem se falava nisso. Tudo porque eu queria ser qualquer coisa diferente do que eu era”.