Fabrício Silva: Imperiano de Fé brilha na ONU

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No ano em que o samba “Heróis da Liberdade”, um dos clássicos do masterclass imperiano Silas de Oliveira, completa seu cinquentenário, um novo herói desponta na escola da Serrinha. É Fabrício Silva, ritmista da bateria Sinfônica do Samba, que teve a honra de ser convocado pela Organização das Nações Unidas para participar de seu Fórum […]

POR Hélio Rainho28/02/2019|4 min de leitura

Fabrício Silva: Imperiano de Fé brilha na ONU

Fabrício Silva na ONU / Acervo Pessoal

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No ano em que o samba “Heróis da Liberdade”, um dos clássicos do masterclass imperiano Silas de Oliveira, completa seu cinquentenário, um novo herói desponta na escola da Serrinha. É Fabrício Silva, ritmista da bateria Sinfônica do Samba, que teve a honra de ser convocado pela Organização das Nações Unidas para participar de seu Fórum Mundial da Juventude.

De Vaz Lobo, onde nasceu, até Nova York, onde ocorreu o fórum da ONU, a trajetória de Fabrício teve um traço muito especial. Riscado e rabiscado em verde e branco.

O pai Jorge, a mãe Maria Luiza e Fabricio Silva: família estruturada devotada ao Império Serrano / Acervo

Desde menino ele frequentava a quadra do Império Serrano com seus pais, Jorge e Maria Luiza, mas em visitas esporádicas ligadas aos festejos de aniversário de familiares oriundos da Serrinha. Seu Jorge fora levado também menino para a quadra pela mãe, Dona Vera, que era baiana, e pelo pai, Sr. Nascimento, integrante da Ala dos Cabelos Brancos. Quando muito agitado, o menino Jorge era “adormecido” pela mãe em um dos camarotes da escola: ela juntava três cadeiras e o colocava para dormir. Assim ele cresceu na quadra até enamorar-se, na juventude, de Maria Luíza, filha da também baiana Dona Hilda. 

Fruto desse romance, Fabrício trouxe no sangue o DNA imperiano em essência. Uma base familiar estruturada e digna que o fez transcender os limites de seu próprio universo.

Aos 27 anos, formado em Engenharia do Petróleo e cursando Engenharia de Produção, Fabrício desenvolveu na faculdade um projeto sobre energia eólica, e decidiu inscrevê-lo para a The Youth Assembly, uma conferência da ONU que acontece duas vezes ao ano, convocando jovens entre 16 a 28 anos que tenham algum projeto social em andamento,  histórico comprovado de liderança envolvendo questões globais e desenvolvimento sustentável para questões da juventude. Fabrício foi um dos 95 selecionados para representar o Brasil no fórum mundial.

Fabrício na The Youth Assembly, da ONU, em Nova York / Acervo pessoal

A experiência internacional e a possibilidade de ver seu projeto contemplado e aplaudido por autoridades do mundo aumentou no jovem Fabrício a convicção de que os jovens têm um papel fundamental nos rumos de nosso país:

 “Eu penso que a geração dos jovens de hoje quer ser agente de mudanças. Que eles não querem esperar um Brasil melhor, mas querem fazer um Brasil melhor. Lá na assembleia tínhamos alguns jovens de 16 anos na delegação brasileira em um evento desse porte, o que só reforça essa minha tese. Eles querem construir o melhor Brasil possível para eles mesmos viverem. Essa é a principal diferença da geração de hoje para a minha geração. E agora que nós voltamos para o Brasil, queremos realmente ser um agente de mudança para um país melhor. Coisas boas vem aí pela frente!” – afirma Fabrício, como legítimo “filho do verde-esperança” que não foge à luta.

O engenheiro Fabrício Silva foi defender um projeto sustentável sobre energia eólica na ONU / Acervo

Jovem, sambista. Cuiqueiro, suburbano. Engenheiro e palestrante internacional. Fabrício levou a bandeira verde do samba e fez ecoar sua voz diante de uma tribuna mundial, afirmando seus valores e suas ideias por um mundo onde as pessoas possam ser mais felizes.

Samba, ó samba / Tem a sua primazia em gozar de felicidade

Para orgulho do poeta Silas de Oliveira, sua canção virou profecia. Para orgulho da escola da Serrinha, um de seus filhos virou um novo Herói da Liberdade.

Fabrício Silva na ONU / Acervo

No ano em que o samba “Heróis da Liberdade”, um dos clássicos do masterclass imperiano Silas de Oliveira, completa seu cinquentenário, um novo herói desponta na escola da Serrinha. É Fabrício Silva, ritmista da bateria Sinfônica do Samba, que teve a honra de ser convocado pela Organização das Nações Unidas para participar de seu Fórum Mundial da Juventude.

De Vaz Lobo, onde nasceu, até Nova York, onde ocorreu o fórum da ONU, a trajetória de Fabrício teve um traço muito especial. Riscado e rabiscado em verde e branco.

O pai Jorge, a mãe Maria Luiza e Fabricio Silva: família estruturada devotada ao Império Serrano / Acervo

Desde menino ele frequentava a quadra do Império Serrano com seus pais, Jorge e Maria Luiza, mas em visitas esporádicas ligadas aos festejos de aniversário de familiares oriundos da Serrinha. Seu Jorge fora levado também menino para a quadra pela mãe, Dona Vera, que era baiana, e pelo pai, Sr. Nascimento, integrante da Ala dos Cabelos Brancos. Quando muito agitado, o menino Jorge era “adormecido” pela mãe em um dos camarotes da escola: ela juntava três cadeiras e o colocava para dormir. Assim ele cresceu na quadra até enamorar-se, na juventude, de Maria Luíza, filha da também baiana Dona Hilda. 

Fruto desse romance, Fabrício trouxe no sangue o DNA imperiano em essência. Uma base familiar estruturada e digna que o fez transcender os limites de seu próprio universo.

Aos 27 anos, formado em Engenharia do Petróleo e cursando Engenharia de Produção, Fabrício desenvolveu na faculdade um projeto sobre energia eólica, e decidiu inscrevê-lo para a The Youth Assembly, uma conferência da ONU que acontece duas vezes ao ano, convocando jovens entre 16 a 28 anos que tenham algum projeto social em andamento,  histórico comprovado de liderança envolvendo questões globais e desenvolvimento sustentável para questões da juventude. Fabrício foi um dos 95 selecionados para representar o Brasil no fórum mundial.

Fabrício na The Youth Assembly, da ONU, em Nova York / Acervo pessoal

A experiência internacional e a possibilidade de ver seu projeto contemplado e aplaudido por autoridades do mundo aumentou no jovem Fabrício a convicção de que os jovens têm um papel fundamental nos rumos de nosso país:

 “Eu penso que a geração dos jovens de hoje quer ser agente de mudanças. Que eles não querem esperar um Brasil melhor, mas querem fazer um Brasil melhor. Lá na assembleia tínhamos alguns jovens de 16 anos na delegação brasileira em um evento desse porte, o que só reforça essa minha tese. Eles querem construir o melhor Brasil possível para eles mesmos viverem. Essa é a principal diferença da geração de hoje para a minha geração. E agora que nós voltamos para o Brasil, queremos realmente ser um agente de mudança para um país melhor. Coisas boas vem aí pela frente!” – afirma Fabrício, como legítimo “filho do verde-esperança” que não foge à luta.

O engenheiro Fabrício Silva foi defender um projeto sustentável sobre energia eólica na ONU / Acervo

Jovem, sambista. Cuiqueiro, suburbano. Engenheiro e palestrante internacional. Fabrício levou a bandeira verde do samba e fez ecoar sua voz diante de uma tribuna mundial, afirmando seus valores e suas ideias por um mundo onde as pessoas possam ser mais felizes.

Samba, ó samba / Tem a sua primazia em gozar de felicidade

Para orgulho do poeta Silas de Oliveira, sua canção virou profecia. Para orgulho da escola da Serrinha, um de seus filhos virou um novo Herói da Liberdade.

Fabrício Silva na ONU / Acervo

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