Grande Rio: comentaristas analisam desfile

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Com o enredo Fala, Majeté! As sete chaves de Exu, a Grande Rio foi a penúltima escola do Grupo Especial a desfilar na Sapucaí no Carnaval 2022. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile: Avaliação geral (Rachel Valença): “Difícil a gente se recuperar de tanta emoção e voltar a pôr os pés na terra […]

POR Redação SRzd24/04/2022|5 min de leitura

Grande Rio: comentaristas analisam desfile

Desfile Acadêmicos da Grande Rio 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

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Com o enredo Fala, Majeté! As sete chaves de Exu, a Grande Rio foi a penúltima escola do Grupo Especial a desfilar na Sapucaí no Carnaval 2022. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“Difícil a gente se recuperar de tanta emoção e voltar a pôr os pés na terra depois dessa ode à vida. Exu – dizem – tem fome de vida. E transmite essa gana de viver a um povo sofrido como o de Caxias. Povo capaz de, mesmo com o descaso com que o tratam, erguer uma voz tão linda pra cantar e dançando ir em busca da ansiada vitória. Salve Gabriel Haddad! Salve Leonardo Bora! Que trouxeram para a Grande Rio a autoestima que constrói vitória e redime”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Inegavelmente a melhor escola da noite, do Carnaval, 2022 é dela, não tem pra ninguém. Acho que a Grande Rio é uma das grandes unanimidades do Carnaval. Ninguém questiona”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Uma potente e diferenciada performance do casal Daniel Werneck e Taciana Couto. Seguindo a proposta do enredo, eles executaram a dança acrescida por movimentos, gestos e passos referentes a dança afro-religiosa. Com uma perfeita sintonia, evidenciada pelo sincronismo dos movimentos realizados, os dançarinos rodopiaram com habilidade e segurança. Evidenciaram-se a leveza e a fluidez das ações corteses do par. A porta-bandeira ‘desenhou’ suas nuances e matizes; e o mestre-sala performou meneios, mesuras, fugas e contrafugas sem desviar o olhar cuidadoso de sua dama, sempre a luz dos movimentos e gestual dos ritos afro-religiosos. Os giros da porta-bandeira aconteceram em total entrosamento com a movimentação do mestre-sala, e eles apresentaram a bandeira com desenvoltura, altivez e simpatia. Em um momento da performance, acontecia uma integração dos guardiões, que então, participaram da coreografia elaborada pelo par”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram o mesmo padrão de nada de lugar comum. Foram grandiosas e trouxeram o homenageado do começo ao fim, prendendo a atenção de todos pelas formas e cores. O ápice ficou para o final com o carro que reproduzia o lixão de Gramacho, homenageando Estamira, uma catadora de lixo local, que afirma que o lixão é uma grande encruzilhada. E o povão foi ao delírio… Outro detalhe importante: o orixá parece que gostou da homenagem, pois não ocorreu nenhum problema no desfile. Grande Rio, você transbordou na Avenida”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“Eu levo fé nesse povo que diz que tem orgulho de trazer o enredo em homenagem aos Exus, sem medo de ser feliz. Fugindo do lugar comum que seria muito fácil, pois veríamos novamente um desfile de todos os orixás, que já estavam cansados de passar pela Avenida. O caminho encontrado foi falar simplesmente do motivador do enredo, Exu. Vimos do começo ao fim fantasias celebrando todas as qualidades de Exus. Coloridas, requintadas, profanas, irreverentes e populares, assim foram as fantasias da Grande Rio. O melhor de tudo que de forma emocional e clara. O povão entendeu e se emocionou com seu desfile, e me incluo no grupo dos emocionados”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Grande Rio chegou de forma arrebatadora na avenida. O enredo escolhido pela escola foi Exu (“Fala Majeté! Sete chaves de Exu). O enredo foi desenvolvido de forma exemplar. A abertura do desfile teve uma comissão de frente impactante. Diversos Exus foram apresentados ao público em alas e alegorias muito elucidativas e bonitas. Foi um desfile espetacular e extremamente emocionante”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Ter um grande samba é mais de meio caminho andado para um grande desfile, como a Grande Rio fez a outra parte também, sai da Avenida como uma das grandes favoritas. Que samba, senhoras e senhores, que canto e que comunicação com o público! Surgiu a primeira grande favorita”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A bateria da Grande foi simplesmente fantástica no desfile. Tudo deu certo: ritmo, bossas, apresentações, e ajudou já o bom samba. Mestre Fafá parece que é veterano na arte de comandar uma bateria. Destaques para a ala de tamborim, que desenvolveu o desenho muito firmemente. Emocionalmente, foi o melhor momento da história da bateria da Grande Rio. Essa galera luta muito para alcançar o título tão sonhado. Na reformulação da escola, foram plantadas boas sementes e agora é época de colheita. Desfile de campeã da bateria da Grande Rio”.

Harmonia (Célia Souto):

“Excelente desfile da escola em relação ao canto e harmonia. Os componentes deram tudo de si”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola manteve a vibração e garra durante todo o desfile. Os componentes evoluíram com determinação e segurança durante toda a apresentação contagiando a Sapucaí”.

Veja também:

+ Arrebatadora, Grande Rio faz desfile impecável e sai aos gritos de campeã

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Com o enredo Fala, Majeté! As sete chaves de Exu, a Grande Rio foi a penúltima escola do Grupo Especial a desfilar na Sapucaí no Carnaval 2022. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“Difícil a gente se recuperar de tanta emoção e voltar a pôr os pés na terra depois dessa ode à vida. Exu – dizem – tem fome de vida. E transmite essa gana de viver a um povo sofrido como o de Caxias. Povo capaz de, mesmo com o descaso com que o tratam, erguer uma voz tão linda pra cantar e dançando ir em busca da ansiada vitória. Salve Gabriel Haddad! Salve Leonardo Bora! Que trouxeram para a Grande Rio a autoestima que constrói vitória e redime”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Inegavelmente a melhor escola da noite, do Carnaval, 2022 é dela, não tem pra ninguém. Acho que a Grande Rio é uma das grandes unanimidades do Carnaval. Ninguém questiona”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Uma potente e diferenciada performance do casal Daniel Werneck e Taciana Couto. Seguindo a proposta do enredo, eles executaram a dança acrescida por movimentos, gestos e passos referentes a dança afro-religiosa. Com uma perfeita sintonia, evidenciada pelo sincronismo dos movimentos realizados, os dançarinos rodopiaram com habilidade e segurança. Evidenciaram-se a leveza e a fluidez das ações corteses do par. A porta-bandeira ‘desenhou’ suas nuances e matizes; e o mestre-sala performou meneios, mesuras, fugas e contrafugas sem desviar o olhar cuidadoso de sua dama, sempre a luz dos movimentos e gestual dos ritos afro-religiosos. Os giros da porta-bandeira aconteceram em total entrosamento com a movimentação do mestre-sala, e eles apresentaram a bandeira com desenvoltura, altivez e simpatia. Em um momento da performance, acontecia uma integração dos guardiões, que então, participaram da coreografia elaborada pelo par”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram o mesmo padrão de nada de lugar comum. Foram grandiosas e trouxeram o homenageado do começo ao fim, prendendo a atenção de todos pelas formas e cores. O ápice ficou para o final com o carro que reproduzia o lixão de Gramacho, homenageando Estamira, uma catadora de lixo local, que afirma que o lixão é uma grande encruzilhada. E o povão foi ao delírio… Outro detalhe importante: o orixá parece que gostou da homenagem, pois não ocorreu nenhum problema no desfile. Grande Rio, você transbordou na Avenida”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“Eu levo fé nesse povo que diz que tem orgulho de trazer o enredo em homenagem aos Exus, sem medo de ser feliz. Fugindo do lugar comum que seria muito fácil, pois veríamos novamente um desfile de todos os orixás, que já estavam cansados de passar pela Avenida. O caminho encontrado foi falar simplesmente do motivador do enredo, Exu. Vimos do começo ao fim fantasias celebrando todas as qualidades de Exus. Coloridas, requintadas, profanas, irreverentes e populares, assim foram as fantasias da Grande Rio. O melhor de tudo que de forma emocional e clara. O povão entendeu e se emocionou com seu desfile, e me incluo no grupo dos emocionados”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Grande Rio chegou de forma arrebatadora na avenida. O enredo escolhido pela escola foi Exu (“Fala Majeté! Sete chaves de Exu). O enredo foi desenvolvido de forma exemplar. A abertura do desfile teve uma comissão de frente impactante. Diversos Exus foram apresentados ao público em alas e alegorias muito elucidativas e bonitas. Foi um desfile espetacular e extremamente emocionante”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Ter um grande samba é mais de meio caminho andado para um grande desfile, como a Grande Rio fez a outra parte também, sai da Avenida como uma das grandes favoritas. Que samba, senhoras e senhores, que canto e que comunicação com o público! Surgiu a primeira grande favorita”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A bateria da Grande foi simplesmente fantástica no desfile. Tudo deu certo: ritmo, bossas, apresentações, e ajudou já o bom samba. Mestre Fafá parece que é veterano na arte de comandar uma bateria. Destaques para a ala de tamborim, que desenvolveu o desenho muito firmemente. Emocionalmente, foi o melhor momento da história da bateria da Grande Rio. Essa galera luta muito para alcançar o título tão sonhado. Na reformulação da escola, foram plantadas boas sementes e agora é época de colheita. Desfile de campeã da bateria da Grande Rio”.

Harmonia (Célia Souto):

“Excelente desfile da escola em relação ao canto e harmonia. Os componentes deram tudo de si”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola manteve a vibração e garra durante todo o desfile. Os componentes evoluíram com determinação e segurança durante toda a apresentação contagiando a Sapucaí”.

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